AS DIFERENÇAS SOBRE AS PROVAS DA EXISTENCIA DE DEUS FORMULADAS POR TOMÁS DE AQUINO E SANTO ANSELMO.

2378 palavras 10 páginas
AS DIFERENÇAS SOBRE AS PROVAS DA EXISTENCIA DE DEUS FORMULADAS POR TOMÁS DE AQUINO E SANTO ANSELMO.

Para Anselmo, duas fontes de conhecimento estão à disposição dos homens: a primeira é a razão; a segunda, a fé. A fé é para o homem, segundo ele, o dado de que este deve partir. O fato que o homem deve compreender e a realidade que sua razão pode interpretar lhe são fornecidos pela revelação; não se compreende para crer, mas, ao contrário, crê-se para compreender.
Em uma palavra: a inteligência pressupõe a fé.
Entre a fé e a visão beatífica a que todos aspiramos, há neste mundo um intermediário, que é a inteligência da fé. Compreender sua fé é aproximar-se da própria visão de Deus. A ordem a observar na busca da
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O que têm em comum todos os que condenam seu princípio é a recusa de colocar qualquer problema da existência à parte de um dado empiricamente existente.
É importante que se destaque como Santo Anselmo chegou ao seu argumento ontológico. Ele parte da idéia da existência das idéias gerais. Ele insiste na realidade dos gêneros e das espécies, a ponto de fazer do realismo uma condição necessária da ortodoxia teológica. Para ele, se sequer se compreende como vários homens podem [...] formar um só homem, compreender-se-á menos ainda como um só Deus pode consistir em três pessoas distintas”. Esta realidade atribuída às idéias gerais é, de resto, um dos elementos que orientaram o pensamento de santo Anselmo para a descoberta do argumento ontológico e que lhe permitiram argumentos diretamente sobre os graus de perfeição para se elevar a Deus. Ou seja, a idéia do ser mais perfeito que se possa conceber nos introduz de saída numa certa ordem de realidade.
Santo Anselmo conclui que só há uma verdade de tudo o que é verdadeiro, ou seja, Deus.
Tomás de Aquino critica a Anselmo de Cantuária.
Ao contrário de Anselmo de Cantuária, para quem “É preciso crer para entender”, Tomás de Aquino está convencido de que é a razão que procura demonstrar racionalmente aquilo

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