Alvar aalto
Igreja e Centro Paroquial, Seinäjoki, Finlândia, 1952/66. Planta [FLEIG, op. cit., p. 193]
Cemitério, Lingby, Dinamarca, 1952. Imagem da maquete [FLEIG, op. cit., p. 190]
Igreja e Centro Paroquial, Seinäjoki, Finlândia, 1952/66. Vista do interior da nave [FLEIG, op. cit., p. 197] …exibir mais conteúdo…
Será a partir da casa para o casal Gullichsen e do Pavilhão Finlandês para a Exposição Mundial de Paris, em 1937, que a madeira passará a atuar, então, como material fundamental no corpus arquitetônico “aaltiano”, assim como é a partir de tais obras que a opção de decompor o partido em dois volumes distintos, articulados de tal maneira que o espaço livre intermediário tome aparência humana – deflagrando-se como espaço aberto, mas “construído”, “arquitetura de exterior”, porque composto de ar, luz, árvores e céu –, consolida a abordagem estreitamente particular de arquitetura, um “livre planejamento” (3) orgânico como o de Wright, mas de atitude “sutilmente crítica e desmistificadora em relação tanto aos racionalistas quanto a Wright” (4) por afastar-se, ao mesmo tempo, do maquinismo, da tecnologia e da entidade geométrica pura, por uma parte, e da “titania visionária” – expressão de Argan sobre a arquitetura de Wright –, irrompendo o espaço interno na volumetria externa, por outra. Vale notar que, mesmo trabalhando com certos materiais ditos “inefáveis” ao pragmatismo dominante, a obra de Aalto, em nenhum momento, gerou-se a partir de planos arbitrários; a
preocupação com o homem e com o ambiente inaugurou, apenas, flexibilização dos sólidos platônicos e das linhas ortogonais racionalistas, com o intuito primordial de articulá-los de