Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro
Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil
Subsecretaria de Gestão
Coordenadoria de Gestão de Pessoas
Coordenação de Desenvolvimento Pessoal
Gerência de Desenvolvimento Técnico Acadêmico

ARTIGO DE CONCLUSÃO DE ESTÁGIO

José Gabriel Chavéz Rocha
Liege Evany dos Santos Cordovil

Blow out: sinais e sintomas

Universidade Estadual do Rio de Janeiro

Graduação em Odontologia

8º período – José Gabriel Chávez Rocha
7º Periodo – Liege Evany dos Santos Cordovil

Rio de Janeiro

©2010

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OBJETIVO

O objetivo desta revisão é mostrar como diagnosticar casos de fraturas de blow out e as possíveis seqüelas após o tratamento efetuado.

DESENVOLVIMENTO

As fraturas do tipo blow out são aquelas que acometem exclusivamente o assoalho e/ou a parede medial orbitária. Estas são causadas pelo aumento da pressão hidráulica na região, acarretando lesão das porções mais finas da órbita.
Estas fraturas ocorrem basicamente após grandes traumas sobre a região da órbita ou zigomático. Os fragmentos ósseos e tecidos moles invaginam-se para o seio maxilar, ficando suspensos pela mucosa sinusal ou pelo próprio periósteo, de uma forma desordenada.

FRATURAS BLOW OUT: CLASSIFICAÇÃO As fraturas tipo blow out estão subdivididas em puras (isoladas) e impuras (associadas a injúria na moldura orbitária)(12). Podem ser descritas como as fraturas orbitárias puras como sendo aquelas que lesam a parede da órbita, sem comprometer sua margem.
Alguns autores propõem 2 teorias para explicar a fisiopatologia. A primeira leva em consideração a teoria hidráulica na qual relata que a força é transmitida através do impacto no globo ocular, o qual sofre retropropulsão e eleva a pressão intra-orbital. Esta pressão é transmitida à parede medial ou inferior, enquanto a borda orbitária permanece intacta. A segunda teoria é explicada pelo impacto direto da força na borda orbitária, onde a força é transmitida para a parede de menor espessura, causando a