Brasileiros que fizeram a diferença

1711 palavras 7 páginas
BRASILEIROS QUE FIZERAM A DIFERENÇA

ANTONIO PEREIRA REBOUÇAS

Antonio Rebouças, era filho de uma escrava liberta, Rita Brasilia dos Santos, seu pai era o alfaiate português Gaspar Pereira Rebouças. Nasceu em 10 de agosto de 1798, na cidade de Maragogipe, Bahia . Um negro de origem pobre, que foi uma exceção em sua época, uma vida que mereceu registros, apesar de ter nascido em uma época em que o negro ainda não tinha se “libertado” do estereótipo de escravo, teve uma infância humilde, seu pai o alfabetizou, e com muito custo conseguiu uma instrução primária. Mas o bastante para exercer o cargo de escrevente em um cartório de tabelião.
Nesse emprego, revelou decidida vocação para a carreira de advogado, se tornando autodidata da
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André e Antônio foram alfabetizados por seu pai e frequentaram alguns colégios até ingressarem na Escola Militar em 1854. Em 1860 conceguiu concluir a graduação como uns dos primeiros negros a conseguir o feito.
Depois, com seu irmão Antônio, também engenheiro, foi estudar na Europa.

Lá, os irmãos se especializaram na construção de portos e ferrovias. Voltaram em 1862, quando foram contratados pelo governo para serviços de vistoria e melhoria de portos e fortificações estratégicas do litoral. Como engenheiro militar, André participou da guerra do Paraguai entre maio de 1865 e junho do ano seguinte. Nesse mesmo ano, voltou ao Rio e foi impedido de prestar concurso como professor da Escola Central por ser negro, não desistiu e começou a fazer projetos com seu irmão Antônio, para companhias privadas. Mas as obras que deram dimensão ao seu talento de engenheiro foram as do projeto de abastecimento de água do Rio, na seca de 1870, e a construção das primeiras docas brasileiras, no Rio de Janeiro, na Bahia, em Pernambuco e no Maranhão.

Na década seguinte, já professor da Escola Politécnica, participa ativamente da campanha abolicionista e funda, com outros de mesmo ideal, a Sociedade Brasileira Contra a Escravidão e a Sociedade Abolicionista. Era o ideólogo dos abolicionistas. Pregava a democracia rural, uma espécie de reforma agrária. Mesmo após a abolição da escravatura, em maio de 1888,

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