1. Introdução
A realização de ensaios em laboratório requer, evidentemente, a obtenção de resultados com o mínimo de incertezas quanto às análises quantitativas. Para a garantia de qualidade é necessário não somente a utilização de procedimentos adequados, mas também a verificação periódica se os métodos estão sendo acompanhados e continuados culminando com o fornecimento do aval de conformidade. Dentre estes procedimentos, vale ressaltar, a calibração de vidrarias que estão sujeitas a sofrer com a degradação de suas superfícies em virtude das propriedades químicas das substâncias utilizadas, por exemplo (Fernandes e Martins, 2008).
Para a execução do experimento “Calibração de aparelhos volumétricos” utilizou-se pipetas volumétricas e graduadas (2, 5 e 20 mL) e bureta de 25 mL que são vidrarias que transferem determinado volume (TD - to deliver). Além disso, balão volumétrico de 100 mL que é utilizado para preparar volumes fixos de uma solução (TC – to contain) considerando grandezas como a temperatura de referência de 20 graus Celsius, a temperatura da água no momento da análise e a densidade da água em função desta temperatura assim como o ajuste do menisco.
Para fazer o correto uso e calibração das pipetas, faz-se necessário conhecer a especificação de cada uma delas segundo a classificação do INMETRO, podendo ser graduadas ou volumétricas; dos tipos 1,2, e 3; de sopro ou não. As cores, a quantidade de faixas e suas espessuras em na extremidade posterior da pipeta