RENASCIMENTO: HUMANISMO, REFORMA E CONTRARREFORMA

A RENASCENÇA, TAMBÉM CHAMADA DE RENASCIMENTO, OCORREU NO PERÍODO COMPREENDIDO ENTRE OS SÉCULOS XV E XVI E MARCA A RETOMADA DOS VALORES GRECO-ROMANOS, DESENCADEANDO O HUMANISMO, EM CONTRAPOSIÇÃO ÀS CONCEPÇÕES TEOLÓGICAS DA IDADE MÉDIA. EMBORA NÃO FOSSE IRRELIGIOSA, HAVIA UM ESFORÇO PARA SUPERAR O TEOCENTRISMO, ENFATIZANDO OS VALORES MAIS TERRENOS.

PARTE 1 – A RENASCENÇA EUROPÉIA

CONTEXTO HISTÓRICO

O HUMANISMO

DURANTE O RENASCIMENTO, O RETORNO ÀS FONTES DA CULTURA GRECO-LATINA VISAVA A SECULARIZAÇÃO DO SABER E DESVESTI-LO DA PARCIALIDADE RELIGIOSA, TORNANDO-O MAIS HUMANO. BUSCAVA-SE AS ALEGRIAS E OS PRAZERES DO MUNDO. O OLHAR HUMANO DESVIAVA-SE DO CÉU PARA A TERRA. DENTRE AS MUDANÇAS DESTACAM-SE A AMPLIAÇÃO DOS CONHECIMENTOS DE ANATOMIA, A CONFIRMAÇÃO DO SISTEMA HELIOCÊNTRICO (COM OS PLANETAS GIRANDO AO REDOR DO SOL) DE COPÉRNICO, A INTENSA CRIAÇÃO NAS ARTES EM GERAL E, A ITÁLIA SE DESTACANDO COMO CENTRO IRRADIADOR DA NOVA PRODUÇÃO CULTURAL. ACENTUOU-SE A BUSCA DA INDIVIDUALIDADE.

ASCENSÃO DA BURGUESIA

A REVOLUÇÃO COMERCIAL DO SÉCULO XVI, COM O AUMENTO DAS ATIVIDADES COMERCIAIS DA BURGUESIA E UM NOVO MODO DE PRODUÇÃO CAPITALISTA, ACENTUOU A DECADÊNCIA DO FEUDALISMO. O RENASCIMENTO É O PERÍODO DAS GRANDES INVENÇÕES E AS VIAGENS ULTRAMARINAS ACELERARAM A AMPLIAÇÃO DOS NEGÓCIOS DA BURGUESIA, BEM COMO A DIFUSÃO DA CULTURA.

REFORMA E