Resenha dos capítulos 2,3 e 4 da seguinte obra: DREHER, Martin N. A Crise e a Renovação da Igreja no Período da Reforma. Coleção História da Igreja. V.3. Editora Sinodal. São Leopoldo: 1996.

5048 palavras 21 páginas
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
AUTOR: Dreher, Martins
Texto: A crise e a renovação da igreja no período da reforma.
Coleção: História da igreja n32 São Leopoldo: Sinodal 1996.
DADOS DO AUTOR

Martin Norberto Dreher
Possui graduação em Teologia pela Escola Superior de Teologia (1970) e doutorado em Teologia Com Concentração Em História da Igreja - Ludwig-Maximilians-Universität München (1975). Após atuar nas Faculdades EST e na Universidade do Vale do Rio dos Sinos, é professor emérito. Tem experiência na área de História, com ênfase em História Latino-Americana, atuando principalmente nos seguintes temas: imigração alemã, rio grande do sul, imigração, Brasil e religião. (Texto informado pelo autor)
Formação acadêmica/titulação
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Ora, esses aspectos levaram, por seu turno, a visões distorcidas em relação aos meios da graça e prepararam discussões em torno dos sacramentos, mormente em relação à Eucaristia e ao Batismo.” (p19).
“Havia os que defendiam uma eclesiologia papalista.” Neste sentido, Álvaro Pelágio (+ 1353) definiu a Igreja como a congregação dos fiéis, mas ousou a formulação: “Pedro significa a Igreja” e “Onde estiver o Papa, ali está a Igreja Romana e a Sé Apostólica e a Cabeça da Igreja.”.”(p19 e 20).
“O segundo tipo de eclesiologia do final da Idade Média é o conciliarismo, que se baseavam em Marsílio de Pádua (1290-1342) e em Guilherme de Ockham (1285-1349), partiam da base, da congregação dos fiéis, apostando na tese aristotélica de que o poder pertence ao povo.” (p20).
“Através do estudo de Ockham, essas idéias continuaram presentes. Mas interessante é que não foram assumidas justamente por aqueles teólogos que, após o grande cisma, viam no concílio geral o único meio para restabelecer a unidade da Igreja. O que permaneceu foi a concepção de que o concílio geral é a representação da Igreja universal e instância máxima em questões de fé e da unidade da Igreja e exigiam obediência de todos os membros da Igreja, inclusive do papa. Havia vozes que exigiam a convocação periódica de concílios, Por exemplo de 10 em 10 anos, como proteção contra eventuais excessos do centralismo da cúria romana. O concílio seria um parlamento eclesiástico, um órgão controlador.” (p20).

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