Resumo capítulo 4 "teoria de moda", mara rúbia sant'anna

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TEORIA DE MODA: SOCIEDADE, IMAGEM E CONSUMO. MARA RÚBIA SANT’ANNA. ESTAÇÃO DAS LETRAS E CORES.
Autora do livro “Teoria de Moda: sociedade, imagem e consumo”, publicado, no Brasil, em 2007 pela editora Estação das Letras e Cores, Mara Rúbia Sant’anna – Doutora em História Social e da Cultura (UFRGS – EHESS) e pesquisadora e professora titular da Universidade do Estado de Santa Catarina – objetiva, em seu livro, a passagem pela superfície, pela aparência, pelo dito fútil e secundário da vida em sociedade. Propõe em sua introdução que a aparência é uma peça muito importante nas investigações históricas, pois além de expor a experiência social vivida pela sociedade apresentada, ela mostra a relação constituída entre as pessoas – “ela é
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A partir do renascimento, após a instituição da história como campo do saber cientifico, se podia encontrar estudos não apenas sobre a descrição dos trajes e suas tendências, como também sobre o vestuário e sua evolução; além de indicações de eventos revolucionários e sua analise. Hoje, segundo Dominique Waquet e Laporte Marion, existem cinco campos do conhecimento nos quais a moda é o tema da pesquisa: campo econômico (consumo dos produtos de moda), campo sociológico (funções na dinâmica social), campo semiológico (estuda a moda como signo de sociedade), campo filosófico (explora as relações entre o vestir e a aparência, estabelecidas pelas pessoas). Grandes teóricos afirmam que há duas características a regular a existência da moda: a imitação e a distinção. Herbert Spencer – primeiro a explicar sobre a relação da moda com a estrutura social – e Gabriel de Tarde acreditam que a base está no processo de imitação, pois ou se têm admiração e respeito por aquele que se imita, ou, então, deseja-se afirmar que está em igual condição. Como Mara Rubia cita em seu livro: “a moda era um meio de reunir os seres em uma sociedade e de criar o presente social, essencialmente, uma forma de relação entre os seres, uma veneração coletiva pela novidade, pelo processo de imitação entre os homens.”. Já para T. Veblen, economista, a moda é a mais

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