Resumo do Capitulo 2 do livro ''Primo Basílio''

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CAPÍTULO II Como de costume, o casal recebia um grupo de amigos sempre aos domingos para uma pequena reunião social, eram eles: Julião Zuzarte, parente muito distante de Jorge; era um homem seco e nervoso, com lunetas azuis, os cabelos compridos caídos sobre a gola, cirurgião, estudioso e inteligente. Aos trinta anos ainda era pobre e via os medíocres e superficiais, subirem na vida e ele por ter um orgulho resistente e muita fé nas suas faculdades, não conseguia prosperar na vida, sonhava com um bom salário e com uma vida luxuosa. Era irônico, despeitado, amargo e sentia inveja de todos. Luísa não gostava dele, mas tinha que fingir porque Jorge o admirava. Dona Felicidade de Noronha, 50 anos, tinha sido amiga da mãe de Luísa, era gorda, sofria de dispepsia e gases, suas formas transbordavam. Sua cara era lisa, redonda, cheia, de uma lavura baça e mole de freira; nos olhos papudos, com a pele já engelhada em redor, luzia uma pupila negra e úmida, muito móbil; e os cantos da boca uns pêlos de buço pareciam traços leves e circunflexos de uma pena muito fina. Solteirona, era apaixonada pelo Conselheiro Acácio e sua careca. Assim que o via, punha-se a falar alto com um sorriso parvo e a abanar-se convulsivamente. E quando ela lhe fazia qualquer demonstração sentimental, ele se afastava todo pudico e severo. Ultimamente tinha pesadelos lascivos. Conselheiro Acácio, alto, magro, todo vestido de preto,com o pescoço entalado num colarinho direito. O rosto aguçado no queixo ia se

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