Resumo do artigo: Modificações dietéticas, reposição hídrica, suplementos alimentares e drogas: comprovação de ação ergogênica e potenciais riscos para a saúde.

2169 palavras 9 páginas
O presente artigo elaborado pela Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte ( SBME) tem como principal objetivo atualizar informações, desmistificar outras e verificar o surgimento de novidades no que diz respeito as modificações dietéticas, a reposição hídrica e ao uso de suplementos e de drogas para fins ergogênicos e os seus possíveis riscos a saúde.
No que diz respeito as modificações dietéticas o artigo deixa claro que essas modificações dietéticas através do uso de suplementos alimentares são capazes de trazerem benefícios ao desempenho físico de atletas. Tratando-se de pessoas que não almejam rendimento, uma dieta balanceada é o suficiente para a manutenção da saúde e do bom desempenho físico.
A avaliação
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Consumo entre 500 e 1500 mg/ dia de vitamina C ( proporcionaria melhor resposta imunológica e antioxidante) e de Vitamina E( aprimoraria a ação antioxidante). Entretanto, essas práticas possuem pouca comprovação cientifica.
Com relação aos minerais, o zinco só deve ser usado quando o acompanhamento determinar a necessidade, uma vez que seu uso sistemático não possui evidências cientificas que o justifiquem. A recomendação no consumo de cálcio é de que sejam ingeridos pelo menos 1000 mg/ dia na dieta. O consumo de ferro deve ser de 15mg/ dia para a população feminina, e 10mg/dia para a masculina. Para as gestantes, essa recomendação sobe para 30mg/dia.
A hidratação durante a atividade física e fundamental para que o desemepenho desejado seja alcançado e que não ocorra problemas de saúde. A desidratação causada pelo exércicio aumenta a temperatura corporal, prejudica as respostas fisiologicas e o desempenho físico, com riscos para a saúde. Com 1 a 2% de desidratação inicia-se o aumento da temperatura corporal em até 0,4oC para cada percentual subsequente de desidratação. Em torno de 3%, há redução importante do desempenho; com 4 a 6% pode ocorrer fadiga térmica; a partir de 6% existe risco de choque térmico, coma e morte.
Alterações provocadas pela desidratação: aumento da frequência cardíaca submáxima, concentração de lactato e osmolaridade sanguínea, índice de percepção de esforço, náuseas e

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