ESTÉTICA I

Resenha sobre o filme “Iphigenia”
O filme “Iphigenia” do diretor Michael Cacoyannis estreou nos cinemas em 1977, e faz parte da “Trilogia Troiana” de Eurípedes, junto com Electra, A Vingadora (1961) e As Troianas (1971). A adaptação da catástrofe grega de Eurípedes Iphigenia em Áulis se inicia quando o exército grego está prestes a navegar para a Guerra de Tróia, porém, a ausência de vento os impede que saiam do porto. Enquanto aguardam a partida, a tropa fica exausta pela falta e disputa por comida e água, pelo calor escaldante e as más condições básicas para a sobrevivência. Paralelamente, Agamêmnon (rei dos Micenas) cavalga com seus soldados em busca de alimento e acaba matando um dos animais protegidos pela deusa da caça, Artemis. O exército instigado por Odisseu continua a pressionar e a reivindicar uma decisão por parte de Agamêmnon que em meio à exaltação da tropa, recebe uma previsão do oráculo afirmando que a deusa ficou furiosa por ter matado seu animal sagrado, e que a única maneira de obter ventos favoráveis para velejar e vencer a Guerra de Tróia seria sacrificando sua filha mais velha Iphigenia. Após o choque da notícia de sua punição, Agamêmnon engana covardemente sua família enviando uma carta em que solicita a ida de Iphigenia até Áulis, com o pretexto de casá-la com o guerreiro Aquiles. Arrependido, pede a um velho servidor que leve a Argos uma mensagem com a história verdadeira, mas já é tarde demais, Iphigenia, sua mãe