texto, textualidade e critérios de textualização

1533 palavras 7 páginas
Faculdade de Ciências e Tecnologias Professor Dirson Maciel de Barros

Literatura Portuguesa I
Almeida Garrett
“Barca Bela”
“Este Inferno de Amar”

Alunos: Ângela Maria Edinaldo Celestino Eliana Vieira Yaggo Dias Maria Augusta

Curso: Letras 5º Período

Goiana, 2013.1
Faculdade de Ciências e Tecnologias Professor Dirson Maciel de Barros

Literatura Portuguesa I
Almeida Garrett
“Barca Bela”
“Este Inferno de Amar”

Trabalho apresentado como base para o seminário sobre Almeida Garrett e suas poesias: Barca Bela e Este inferno de amar para obtenção de nota na disciplina de Literatura Portuguesa I do 5º Período do Curso de
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No nível fônico, destaca a sonoridade da rima ela/ela/ela. A monotonia da rima sugere que o canto da sereia tem a capacidade de adormecer a resistência do pescador. A sonoridade também apresenta aliteração da rima, barca bela. A beleza da barca é o primeiro elemento de perdição ”não vês... se vê-la?/colhe a vela”. Sugestão da força do aviso e do pedido do poeta. “Deita o laço com cautela! Que ... canta bela”. Sugestão do cuidado que o pescador devia ter. Sobretudo pelo ritmo e pela aliteração dos fonemas /p/ e /b/, o poeta aproxima-se das tradições populares da poesia portuguesa.

A repetição da ordem “foge dela/foge dela” cria uma ordem que não deve ser cumprida, sua repetição deixa clara a negação da ordem. A vontade de se entregar e se render, apesar dos riscos, sobrepõem-se ao medo da perdição.

O pescador é o homem e a sereia a mulher; esta exerce uma atração irresistível sobre aquele. A mulher, independente se tomar forma de demônio ou anjo, é um ser superior ao qual o homem se submete, o que caracteriza um dos temas romantismo.

Este inferno de amar

Este inferno de amar – como eu amo!
Quem mo pôs aqui n’alma... quem foi?
Esta chama que alenta e consome,
Que é a vida – e que a vida destrói –
Como é que se veio a atear,
Quando – ai quando se há de apagar?

Eu não sei, não me lembra: o passado,
A outra vida que dantes vivi
Era um sonho talvez... – foi um sonho -

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