Arte, simbolismo e fé

Como a história de Bizâncio determinou as características peculiares à iconografia da Igreja Católica Ortodoxa; e como os ícones podem ter contribuído para a manutenção do poder da igreja e do Império por mil anos

  1. As questões e os fundamentos que norteiam a proposta
  2. Estrutura
  3. Levantamento Bibliográfico

"O que a palavra comunica pelo som,

o faz o ícone em silêncio"

São Basílio Magno, séc. IV*

Projeto de Pesquisa

"O Verbo incomensurável do Pai se fez limitado

quando se encarnou em ti, ó Mãe de Deus

e restituiu à imagem maculada a sua antiga formosura,

restaurando-lhe a beleza divina.

Por isso confessamos a salvação

e a anunciamos em palavra e ação.

Torna-me digno de ser colocado à tua direita!"

Trecho do hino cantado no Domingo da Ortodoxia,

em que se comemora a liberação da exibição de ícones

na Igreja Ortodoxa do Império Bizantino

1. As questões e os fundamentos que norteiam a proposta

Esta é uma proposta de investigação das características do Império Bizantino, de sua formação e desenvolvimento, economia, política, crenças, cultura e vida social; e de sua inter-relação com um modelo artístico-religioso ímpar, o ícone, representação de imagens sagradas peculiar à Igreja Ortodoxa oriental.

As questões fundamentais que incitam a pesquisa são as seguintes:

  • Os ícones religiosos foram úteis ao poder temporal no Império Bizantino?
  • Qual a possível relação da iconografia com a sobrevivência da Igreja Ortodoxa e, especialmente, do Império Romano Oriental, cuja história soma mil anos, após o desmoronamento do Império Romano do Ocidente?
  • Que possíveis influências a forma, a cor, as normas que envolviam a produção iconográfica, além do posicionamento dos ícones nas catedrais e igrejas, tiveram na obediência das pessoas à autoridade a elas imposta?
  • Havia, no Império Bizantino, e especialmente nos quadros da Igreja Ortodoxa, quem se ocupasse, de forma estruturada, de compreender a maneira pela qual a iconografia poderia servir de instrumento para a manutenção do status quo?

Para o planejamento do roteiro de pesquisa, mostraram-se fundamentais as palavras de Isabelle Sabbau, que resume o entendimento de outros estudiosos do Império Bizantino e de sua produção artística: "... a study of past artistic expressions reveals that freedom of creativity was not always stressed, especially during periods when art was in the service of religion. The need to penetrate deeper into the mystery of life and nature, to discover solutions to the practical as well as the spiritual problems that surround humans was sometimes developed with the aid of the power of images that provide a comforting world view (...) religious Byzantine art is a complex phenomenon that incorporated along with the search for an absolute meaning and truth in life, a spiritual component and an educational, almost propagandistic aspect". (Sabbau, 2006:1)

Em Bizâncio, especialmente, todas as esferas da vida tinham estreita ligação – e, portanto, não se pode compreender o surgimento e as características da iconografia religiosa sem considerar os eventos e as particularidades da região e do povo na época. (Spidlik, 2006: 301). Desta maneira, "(...) el estudio que llamamos iconografia intenta leer correctamente la representación misma y proponer su explicación adecuada (...) según las circunstancias de lugar y tiempo, según las creencias, supuestos y contextos consabidos dentro de una religión, de una ideología, una época, una cultura (...) Lo primero es tratar de saber lo que representan las obras al servicio de un significado, por muy elusivo o recóndito que sea (...)" (Enrique Lafuente Ferrari, in Panofsky, 1979: XXVI).

A história do Império Bizantino, desde o rompimento do Império Romano em uma face ocidental e outra oriental, até a invasão turca, soma mil anos cujo resumo, a seguir, considera a finalidade proposta, qual seja: o entendimento do papel dos ícones num contexto mais amplo, a relação de interdependência entre a arte e o poder em Bizâncio.

Na primeira fase, chamada Idade de Ouro (sécs. VI e VII), Estado e Igreja se aliaram. Atesta a historiografia: "En una de las redacciones de la historia leemos las siguientes palabras de Isaac Ángel: ‘No hay en la tierra diferencia alguna entre el poder de Dios y el del emperador. Todo está permitido a los emperadores, que pueden usar los bienes del Señor como los suyos propios, porque han recibido de Dios su poder y entre Dios y ellos no hay nada’" (Vasiliev, 2003:90). Foi quando se definiu a estética característica da iconografía.

Os interesses do Imperador e da Igreja eram afins – ambos pretendiam a manutenção da unidade do Império Bizantino e do poder Ortodoxo – e a arte, a estética iconográfica, teve grande importância nesse processo: "(...) c'est la continuité de cet Etat qui permit a cette esthétique de durer pendant plus de mille ans, la monarchie et l'Eglise de Byzance lui ayant accordé l'appui de leur puissance, qui etait absolue, pendant toute cette longue periode (...) Enfin, l'esthétique des oeuvres byzantines porte l'empreinte du goût de ceux qui, au sein de la société byzantine, en étaient les promoteurs presque exclusiifs: les hauts dignataires de l’Empire avec, à leur tête, les empereurs et les abbés des grands monastères" (Grabar, 1953:31).

É razoável supor que a regulamentação da produção iconográfica, exatamente quando o imperador Justiniano, no intuito de reconstruir o Império Romano dividido, promovia guerras de expansão territorial, não tenha sido um evento casual. Este, aliás, pode ser um indício da utilidade da iconografía para a manutenção e o fortalecimento do controle sobre a população. E de que essa utilidade era conhecida e aproveitada na época. "Ningún detalle del ícono es al azar. Cada línea, cada color es trazado com intención, y conlleva significado (...) La luz es primordial. Los íconos son carentes de claroscuros, de modo que no se da un volumen exagerado a las figuras (...) La aureola, elemento acogido del arte románico que la usaba para distinguir a personas importantes, representa la vida en Dios (...) El fondo es normalmente dorado (...) representa la vida divina.Cada uno de los colores tiene su significado (...) Distintivo es la aplicación de la perspectiva inversa (...) el punto de fuga no está en la imagen, sino que está afuera de ella, en el espectador (...) evita que el espectador se distraiga, como si el santo saliera al encuentro de aquel que lo contempla" (Fitzurka, 2006:258 a 260).

É o que atesta também Kallistos Ware: "At the heart of the Christian polity of Byzantium was the Emperor, who was no ordinary ruler, but God’s representative on earth. If Byzantium was an icon of the heavenly Jerusalem, then the earthly monarchy of the Emperor was an image or icon of the monarchy of God in heaven; in church men prostrated themselves before the icon of Christ, and in the palace before God’s living icon — the Emperor. The life of Byzantium formed a unified whole, and there was no rigid line of separation between the religious and the secular, between Church and State: the two were seen as parts of a single organism" (Ware, 2006:24 e 25).

E, nas palavras de André Grabar: "Il se trouve en effect que, depuis la fin de l'Antiquité, certains païens, puis des chretiens, avaient admis la possibilité et même la nécessité d'un genre d'images qu'il fallait regarder 'avec les yeux de l'esprit', parce qu'elles montraient l'invisible (...) la vision 'phenoménale' que l'image habituelle offre à nos yeux corporels poivrait être chargée parfois d'une fonccion plus haute car, à travers elle, le spectateur avert pouvait contempler la réalité 'nouménale', la seule qui soit (...) ou Dieu et le monde intelligible qui l'entoure" (Grabar, 1992:20-21).

O iconógrafo bizantino, portanto, pouco espaço tinha para criar. Seu talento estava a serviço de um objetivo. É o que explica o arquimandrita Zinon: "Icons carry the feeling and teaching of Orthodox. The painter hasn’t the right to change the Icon just to be different. He is simply the co-author, part of a collective endeavor" (J. Forrest, Praying With icons, p 19, cit. por Piechocinski).

Alguns trechos que tratam de cor, luz e forma no Antigo e no Novo Testamento parecem ter influenciado diretamente a regulamentação das imagens produzidas em Bizâncio. Elas se caracterizaram, em sua maioria, por traços leves, pela simplicidade das formas, por figuras humanas em posição frontal, com grandes olhos e lábios cerrados, e pela pequena variação no espectro de cores. É de ressaltar que o púrpura era de uso exclusivo do imperador, e aparecia apenas nos ícones que retratavam Deus e Cristo – o que estabelecia uma relação imediata entre a divindade e o imperador.

A título de exemplificação, seguem citações pinçadas do texto bíblico:

Daniel

5:29 Então mandou Belsazar que vestissem a Daniel de púrpura, e que lhe pusessem uma cadeia de ouro ao pescoço, e proclamassem a respeito dele que havia de ser o terceiro no governo do seu reino.

Mateus

13:16 Mas, bem-aventurados os vossos olhos, porque vêem(...)

Romanos

3:19 Ora, nós sabemos que tudo o que a lei diz, aos que estão debaixo da lei o diz, para que toda a boca esteja fechada e todo o mundo seja condenável diante de Deus.

Na segunda fase da história bizantina, denominada Segunda Idade de Ouro (de meados do séc. IX a 1.204, quando os cruzados tomaram o Império), é evidente o desprezo pelo realismo, pela perspectiva e pela realidade na produção iconográfica. A explicação, segundo o historiador da arte Jean-Yves Leloup, está no fato de que "(...) o ícone não é um quadro com tema religioso: é uma visão do mundo transfigurado (...) e funciona como uma ‘ponte’ entre o consciente e o não-consciente, tal qual um ‘sonho desperto’ (...) A riqueza de sua estrutura simbólica indica e chama a encarnação: o próprio símbolo daquilo que une ou reúne os elementos que, em uma primeira leitura, parecem estar distintos e separados" (Leloup, 2006:34).

Embora próspera, a sociedade bizantina era composta, em sua maioria, de analfabetos. Num ambiente com tal característica, a imagem assumia fundamental importância na comunicação. E como assinala o historiador Pierre Bourdieu, "(...) os ‘sistemas simbólicos’ cumprem a sua função política de instrumentos de imposição ou de legitimação da dominação (...)" (Bourdieu, 1989:11).

Nesta linha, especula Gombrich, "(...) entre la fé del campesino, que tomaba la animación del ídolo en su sentido realista mas grossero, y la fé del hombre letrado para el que los ceremoniais de culto expresaban meramente una forma simbolica, en alguna parte puede haber un número indefinido de matizes intermedios (...)" (Gombrich, 1983:215). E, a considerar a descrição feita por Ouspensky, Gombrich parece ter razão. Escreve o especialista em iconografia: "The Icon is a likeness not of an inanimate but of a deified prototype, that is, is an image not of corruptible flesh, but of flesh transfigured, radiant with divine light. Consequently everything which reminds us of the corruptible human flesh is contrary to the very nature of the icon" (Ouspensky, 1982:36).

Um exemplo interessante é tema de pesquisa da professora Bissera Pentcheva, da Universidade de Stanford. Após cotejar uma vasta gama de imagens em moedas, selos, monumentos e mosaicos, Pentcheva conclui que os ícones de Maria eram peças centrais na disseminação da crença de que o imperador tinha poderes divinos. Segundo ela, no mundo bizantino a mãe de Cristo era mais um símbolo de poder do que de ternura. Acreditava-se, àquela época, que era ela a responsável pelas vitórias militares e a guardiã da autoridade militar (Pentcheva, 2006:78 e seguintes). Outro fato exemplar aparece na descrição de Natalia B. Teteriatnikov sobre a restauração da catedral de Sofia. Em seu livro, a autora reproduz o retrato de uma enorme imagem do imperador em uma das alas da igreja e escreve: "North gallery (center bay), upper cornice on the west wall (south side), the emperor Alexander. The emperor, dressed in imperial garments, holds in his right hand the akakia, a small silken pouch filled with dust and wrapped in a handkerchief, and holds in his left hand an orb" (Teteriatnikov, 1998:41). Em outras palavras, o imperador figurava, na catedral, ao lado de ícones de anjos e santos.

Diversos estudos indicam que a produção, a forma e a utilização dos ícones durante o período áureo de Bizâncio não foi casual. As marcas da intencionalidade aparecem em outros itens da produção iconográfica. Os artistas tinham de se submeter a cursos, testes e períodos de meditação. Os ícones eram pintados sobre madeira especialmente preparada com tinta feita à base de gema de ovo, tudo envolto em rituais que afastavam os leigos da pretensão de se expressar artisticamente. Estado e Igreja, os donos do poder, detinham o monopólio do conhecimento, bem como da expressão artística.

Esse poder entrou em decadência entre o início do séc. XIV a 1453. "(...) Bizâncio era o espetáculo de um estado centralizado, com exército permanente, numerosa burocracia especializada, escolas, hospitais subvencionados (...), contudo, por falta de mecanização e empreendedorismo a economia mostrou-se incapaz de acumular reservas para os anos de guerra e fome (...)" (López, 1965: 63 e 66).

A crescente desorganização econômica e o conseqüente enfraquecimento do poder central permitem compreender a conquista do Império Bizantino pelas forças do sultão otomano Mehmet II, em 1453, que levou à divisão de seu território, de forma semelhante à que ocorrera no Império Romano do Ocidente mil anos antes (Lamerle, 1991:46 e seguintes). Resultado, no campo da arte: maior liberdade, com estilização de forma e cores e uso de lâminas de ouro e prata na produção de ícones. Muitos artistas se mudaram para Veneza, cidade italiana que passava por um período de florescimento da criatividade.

2. Estrutura

A construção da pesquisa prevê as seguintes etapas:

Um primeiro capítulo situa o momento histórico e as características que dão especificidade ao Império Bizantino, acentuadas ao correr do tempo, após o rompimento com o Imperio Romano do Ocidente. É um apanhado não apenas de eventos, mas também de pontos significativos da cultura, do que se conhece acerca da vida cotidiana, da estrutura social e familiar; e ainda das transformações ocorridas nesta parte do mundo, entre o ano de 330 d.C., quando se registrou a conversão do imperador Constantino ao cristianismo, e 1453 d.C., data da queda do império com a invasão turca.

Um segundo capítulo aborda as características gerais da Igreja Ortodoxa no Império Bizantino: a hierarquia, o culto, a conjunção de interesses com o poder temporal. Aborda ainda o culto e descreve a Catedral de Sofia, emblemática por ter sido a primeira a ser construída, vizinha ao palácio do imperador. Introduz a questão dos ícones ao demonstrar seu papel central no ritual ortodoxo.

O terceiro capítulo trata especificamente da iconografia ortodoxa em Bizâncio. Elenca as normas de produção, a técnica e os materiais utilizados, o significado das cores, da luminosidade e das representações. Aborda também a questão da importância da comunicação pela imagem numa sociedade predominantemente analfabeta.

À guisa de conclusão, ao que as leituras iniciais indicam, é possível esperar que, ao final da investigação acerca da história e da organização política, econômica, social e religiosa; e dos aspectos ligados à produção iconográfica no Império Bizantino; fiquem demonstradas a relação simbiótica entre a trajetória do império e a produção iconográfica da Igreja Ortodoxa; bem como o papel essencial exercido pela iconografia na história de Bizâncio.

Para melhor compreensão e visualização do tema, pretende-se anexar, ao final do texto, reproduções de ícones selecionados por sua importância, conforme critérios da Igreja dos tempos do Império Bizantino.

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* Citado por Tomas Spidlik in "Experiência Ortodoxa". Disponível: www.mercaba.org/Fichas/Teologia/experiencia_ortodoxa.htm. Acesso: 23/04/2006

3. Levantamento Bibliográfico

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Autor:

Ivan Chaer

Enviado por:

Eliana Simonetti

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