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Inibição da síntese da ACC oxidase em maçãs frigoconservadas em atmosfera controlada (página 2)

Valdecir Carlos Ferri; Maria Madalena Rinaldi; Jorge Adolfo Silva; Luciano

 

4. Materiais e métodos

Material vegetal

Foram utilizadas maçãs (Malus domestica Borkh), cv. Jonagold, colhidas em pomares comerciais da empresa RASIP-SA, em Vacaria-RS, safras 95/96 e 96/97. A colheita das frutas foi realizada em dois estádios de maturação: 1) verde-imaturo e 2) verde-maduro ou pré-climatérico. As frutas verde-imaturas foram avaliadas na colheita e 120 horas após. Já as maçãs colhidas no estádio pré-climatérico foram pré-resfriadas e armazenadas em AN a 0° C e 95% de umidade relativa (UR), e em AC a 0° C, 95% UR, 1,5% O2 e 2,5% de CO2, durante 4 meses.

Análises físicas, químicas e imunoquímicas

Na instalação do experimento, aos 90 dias e aos 120 dias de armazenamento, coletaram-se 3 amostras de 10 frutas cada para a determinação da firmeza da polpa, sólidos solúveis totais (SST), acidez total titulável (ATT), produção de etileno e atividade ACC oxidase. Estas análises foram efetuadas 24 horas e 120 horas após a retirada das frutas das câmaras frias. Também, realizou-se "western blot" para monitorar a síntese da ACC oxidase e suas isoformas.

A firmeza de polpa foi determinada com o auxílio de um penetrômetro manual, com ponteira de 11mm, e os resultados foram expressos em Newton (N).

Os sólidos solúveis totais foram determinados através de refratômetro e os resultados foram expressos em ºBrix.

A acidez total titulável foi realizada por titulometria de neutralização e os resultados foram expressos em meq. de NaOH.100mL de suco-1.

A produção de etileno foi determinada por cromatrografia gasosa e os resultados foram expressos em nL de etileno.h-1.g-1. Neste caso, as amostras de aproximadamente 1,5 Kg, foram incubadas em frascos de 5L, hermeticamente fechados, durante 1 hora. Passado este período, foi coletado 1mL da atmosfera gasosa para a dosagem de etileno.

A atividade ACC oxidase in vitro foi determinada baseando-se nas condições preconizadas por DUPPILE et al. [12]. Para cada ensaio, 1g de maçã foi congelado em nitrogênio líquido, desintegrado mecanicamente e homogeneizado em 2mL de tampão Tris-HCl 100mM, pH 7,4, contendo 10% (v/v) de glicerol, 30mM de ascorbato de sódio, 1% (m/v) de polivinilpirrolidona e 5mM de ditiotritol. O material foi mantido sob agitação durante 30 minutos a 4° C e, em seguida, centrifugado a 45.000g durante 30 minutos. O sobrenadante foi submetido a uma dessalinização em coluna P-D10 previamente equilibrada com Tris-HCl 100mM, pH 7,4. O eluído, doravante denominado extrato solúvel, foi utilizado para a determinação da atividade ACC oxidase. A dosagem propriamente dita, foi realizada avaliando a produção de etileno obtida após 30 minutos de incubação, a 26° C, do extrato solúvel, acrescido de 250mM de ACC, ou de 250mM de ACC e 10mM de sulfato ferroso, ou de 250mM de ACC, 10mM de sulfato ferroso e 30 mM ascorbato de Na. Como controle foi utilizado extrato protéico solúvel sem adição do substrato e dos cofatores.

Para a avaliação da síntese da ACC oxidase e a presença de isoformas, utilizou-se a técnica de "western blot", que compreende as etapas de extração, separação eletroforética, eletrotransferência e imunodetecção.

A extração das proteínas para SDS-PAGE (sodium dodecil sulphate – polyacrilamide gel electrophoresis) seguiu as recomendações descritas por MEYER et al. [22]. Para a isoeletrofocalização adaptou-se a metodologia de LELIÈVRE et al. [20], de maneira que as proteínas foram dissolvidas em uma solução contendo 9M de uréia, 5 % (v/v) de b-mercaptoetanol, 2 % (v/v) de Nonidet P-40 e 5 % (v/v) de anfolinas (pI 3,0-10,0) e depositadas na extremidade do gel correspondente ao ânodo. As soluções nas câmaras correspondentes ao cátodo e ao ânodo foram, respectivamente, H3PO4 25mM e NaOH 50mM. A isoeletrofocalização foi realizada aplicando-se, progressivamente, 150V durante os primeiros 30 minutos e 200V por 150 minutos. Em seguida, o gel de isoeletrofocalização foi incubado durante 20 minutos em tampão LAEMMLI [18], como etapa preparatória para a SDS-PAGE.

Para a determinação do gradiente de pH, as pistas foram fracionadas em pedaços de 0,5cm de comprimento, e incubadas durante 1 hora em 1mL de KCl 10 mM. A massa molecular dos diferentes polipeptídeos foi determinada utilizando-se marcadores de um kit da Bio Rad.

A eletrotransferência das proteínas para membranas de nitrocelulose (Bio Rad) 45m m foi realizada durante 1 hora a 130 V, num tampão Tris 25mM – Glicina 192mM, pH 8,3, contendo 20% (v/v) de metanol. A imunodetecção foi realizada seguindo as recomendações de ROMBALDI et al. [22] adaptadas para maçã por CHAVES et al. [8].

Delineamento experimental

O experimento foi realizado segundo um delineamento experimental inteiramente casualizado, segundo um esquema fatorial 3 x 3 x 2 (sistemas de armazenamento x período de armazenamento x período para a análise pós-armazenamento), com 3 repetições de 10 frutas cada.

5. Resultados e discussão

Expressão da ACC oxidase e produção de etileno

Em maçãs verde-imaturas não foi detectada a presença da ACC oxidase (Figura 1-1), mesmo quando essas maçãs foram mantidas em condições ambientais não controladas durante 120 horas (Figura 1-2). Nessas mesmas condições, a produção de etileno foi muito baixa, nunca ultrapassando 0,5 nL.g-1.h-1 (Tabela 1), citado como nível máximo para materiais classificados como fracamente produtores de etileno [1].

 

Em maçãs colhidas no estádio pré-climatérico também não foi detectada ACC oxidase (Figura 1-3). Porém, quando elas foram mantidas durante 120 horas em condições ambientais, houve síntese e acúmulo da proteína (Figura 1-4). Nesse mesmo período observou-se um aumento na produção de etileno de 4 para 13nL.g-1.h-1 (Tabela 1). Isso se deve, provavelmente, ao fato de a operação de colheita constituir-se em um estresse indutor e ao sistema autocatalítico de produção de etileno já estar ativo [8, 29].

Em maçãs colhidas no estádio pré-climatérico e armazenadas durante 90 dias em AN (Figura 1-5), a ACC oxidase estava presente. A manutenção dessas frutas durante 120 horas em condições ambientais, induziu a síntese da ACC oxidase, evidenciada pela maior intensidade da reação imunoquímica (Figura 1-6). Correlacionado a essa variação, houve um incremento na produção de etileno passando de 28 para 37nL.g-1.h-1 (Tabela 1). Esse comportamento indica que somente a refrigeração não é suficiente para controlar a síntese da ACC oxidase, nem para reduzir a produção de etileno. Além disso, as baixas temperaturas mostraram-se como agente indutor da síntese dessa enzima quando as frutas foram retiradas da câmara fria.

LELIÈVRE et al. [20] observaram que as baixas temperaturas (0 a 4° C) durante o armazenamento de pêras, cv. Passe Crassane, estimulam a produção autocatalítica do etileno, agindo como sinal indutor dos genes das enzimas ACC sintase e ACC oxidase. Além disso, eles demonstraram que as frutas dessa cultivar necessitam de um período de, no mínimo, 12 semanas de estocagem a baixas temperaturas para que o processo de maturação ocorra normalmente. Entretanto, citam que, dependendo da espécie e do cultivar, bem como do período de estocagem, o efeito das baixas temperaturas pode ser variado, agindo às vezes como agente indutor, às vezes como inibidor ou às vezes sem nenhuma interferência no processo de maturação/senescência.

Quando estendeu-se o período de frigoconservação para 120 dias em AN (Figura 1-9), houve um importante acúmulo de ACC oxidase. A manutenção das maçãs durante 120 horas em condições ambientais não controladas (Figura 1-10) acentuou esse fenômeno, sem, no entanto, ter-se observado um marcante aumento na produção de etileno (Tabela 1). Nessa fase, as frutas apresentavam características de senescência avançada.

O uso de AC foi mais eficiente no controle da síntese da ACC oxidase (Figura 1-7 e 1-11) do que a AN (Figura 1-5 e 1-9). Segundo KADER, ZAGORY & KERBEL [14], a redução da concentração de O2 e o aumento da concentração de CO2, nas condições de AC, proporcionam uma redução da taxa respiratória, da atividade clorofilase, da síntese de carotenos e de compostos antociânicos e da produção e da ação do etileno. DUPILLE et al. [12] demonstraram que a baixa produção de etileno em maçãs, cv. Golden Delicius, armazenadas em AC, não é devida à deficiência de ACC nas células vegetais. Os resultados apresentados (Figura 1) demonstram que esse comportamento está relacionado com a inibição da síntese da ACC oxidase, já que nenhuma quantidade dessa proteína foi detectada em maçãs frigoconservadas em atmosfera controlada durante 90 (Figura 1-7) e 120 dias (Figura 1-11).

A manutenção das maçãs em condições ambientais não controladas por 120 horas, após 90 dias (Figura 1-8) e 120 dias (Figura 1-12) de armazenamento em AC, induziu a síntese da ACC oxidase. Como conseqüência, a produção de etileno também aumentou, passando de 10 para 86,5nL.g-1.h-1 em frutas estocadas durante 90 dias em atmosfera controlada e de 13 para 90nL.g-1.h-1 (Tabela 1) naquelas frutas armazenadas durante 120 dias nas mesmas condições.

Parâmetros de qualidade

O estudo das características físico-químicas das frutas mostrou que as maiores variações da firmeza de polpa, da ATT e dos SST foram detectadas em maçãs armazenadas em AN (Tabela 1). Aos 90 dias de estocagem em AN, as maçãs apresentavam valores de firmeza de polpa limitantes para o consumo in natura. Isso se agravou quando as maçãs foram retiradas da câmara fria e mantidas em condições ambientais por 120 horas. Além disso, as frutas apresentavam-se num estádio de senescência avançado, caracterizado pelo declínio da produção de etileno. Embora trabalhando com outra cultivar, BRACKMAN & SAQUET [5] e BRACKMAN, ARGENTA & MAZARO [6] também observaram comportamento similar.

Tendência semelhante foi observada em maçãs armazenadas em AC, embora esse sistema tenha proporcionado uma melhor preservação da firmeza da polpa, da ATT e dos SST das maçãs. A remoção destas frutas da câmara de estocagem resultou num importante incremento na produção de etileno. Essas alterações estão associadas à aceleração do processo de maturação/senescência, estimulado pelo aumento da temperatura e da concentração de O2 e pela diminuição da concentração de CO2. O etileno é citado como o principal responsável pela aceleração do metabolismo de materiais climatéricos [24] e o incremento na sua produção como a causa indutora dessas alterações [14]. Do ponto de vista metabólico, o aumento da síntese desse fitoregulador, tanto em frutos armazenados em AN quanto em AC, indica que houve preservação da integridade biológica das células [7, 20]. Do ponto de vista tecnológico, isso implica na utilização de meios para controlar a produção e/ou a ação do etileno após a remoção do material das câmaras de estocagem.

Propriedades bioquímicas da ACC oxidase

A análise dos resultados apresentados na Figura 2 mostra que a adição de 250m M de ACC ao extrato solúvel aproximadamente quadruplicou a atividade ACC oxidase, passando de 30 (± 3) para 140 (± 7) nL.mg-1.h-1, indicando que a produção de etileno nessas frutas ainda é limitada pela concentração de substrato. A suplementação do meio com os cofatores sulfato de ferro na concentração de 10 mM e de ascorbato de sódio na concentração de 30 mM permitiu um aumento na atividade ACC oxidase de 140 (± 7) para 260 (± 5) nL.mg-1.h-1 e de 260 (± 5) para 300 (± 4) nL.mg-1.h1, respectivamente. DONG, FERNANDEZ-MACULET & YANG [10], DUPILLE et al. [11], JOHN & DOPNING [13] e VERVERIDES & JOHN [31] também demonstraram que esses cofatores aumentam a atividade ACC oxidase.

JOHN & DOPNING [13] citam que na reação de oxidação do ACC em etileno há formação de radicais peróxidos, potenciais catalisadores de reação de proteólise, podendo gerar peptídeos de menor peso molecular. A detecção de bandas protéicas de menor peso molecular também já havia sido relatada por KUAI & DILLEY [17]. No entanto isto não foi verificado nos extratos protéicos de maçãs Jonagold analisados (Figura 2A, pistas 1 a 4) onde, em todos os tratamentos, foi detectada uma única banda protéica, de peso molecular em torno de 37 kDa.

Entretanto, a adição de substrato e de cofatores afetou o pI desta proteína (Figura 2B). A adição de ACC ao extrato solúvel (Figura 2B, pista 2) proporcionou o surgimento de uma segunda banda protéica, de pI 5,87. Com a adição de Fe+2 ou ascorbato de sódio (Figura 2B, pistas 3 e 4, respectivamente), detectou-se uma terceira banda protéica de pI 5,78.

O estudo da estrutura primária das proteínas dos genes da ACC oxidase de tomate [4] e de melão [19] indica a existência de três isoformas, resultantes da expressão diferencial dos genes.

Já os estudos realizados com a ACC oxidase de maçã, cv. Jonagold, indicam que há uma única proteína de 37kDa e de pI5,95. O surgimento de isoformas de pI5,87 e 5,78 se deve à presença do substrato (ACC) e dos cofatores. CHOU & FASMAN [9] citam que alterações das regiões expostas das proteínas, provocadas pela interação com substrato e cofatores, podem alterar o balanço de cargas, gerando moléculas com pI distintos. Portanto, neste caso, a presença de isoformas não se deve à expressão de diferentes genes da ACC oxidase.

6. Referências bibliográficas

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Agradecimentos

À Capes e ao CNPq pela concessão de bolsas, à FAPERGS e ao Pólo de Alimentos pelo suporte financeiro, à RASIP-SA pelo fornecimento do material vegetal e ao Laboratoire Éthylène et Maturation des Fruits do ENSAT de Toulouse/França, pelo auxílio técnico.

Paulo Dejalma ZIMMER2, Jaqueline Dettmann BIERHALS3, Jorge Adolfo SILVA2, Cesar Valmor ROMBALDI4 - ctajorge[arroba]brturbo.com.br

1Abreviaturas: ACC: Ácido 1-carboxílico-1-aminociclopropano; AC: atmosfera controlada; AN: atmosfera normal; SDS-PAGE: sodium dodecil sulphate – polyacrilamide gel electrophoresis.

2Engo Agro, MSc., Doutorando no Centro de Biotecnologia/UFPEL

3Engo Agro MSc. em Ciência e Tecnologia Agroindustrial

4Professor Adjunto, Dr., DCTA/FAEM/UFPEL, CP 354. Laboratório de Biotecnologia de Frutas e Hortaliças - Departamento de Ciência e Tecnologia Agroindustrial. Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel - Universidade Federal de Pelotas.



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