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Emprego de metáforas bélicas na linguagem do futebol (página 2)

João Machado de Queiroz

4. Denotação e conotação

Mesmo que as palavras existentes em um sistema lexical sejam portadoras de acepções diversas, o sentido por elas veiculado situa-se em apenas dois planos: a) significado denotativo e b) significado conotativo.

Para a Semântica Estrutural denotação é o segmento do significado que contém semas genéricos e traços semânticos estáveis, enquanto que a conotação é constituída por semas virtuais, somente atualizados em contextos específicos.

Garcia (1983, p. 161) esclarece a abrangência entre um e outro conceito:

A mesma conceituação pode ser expressa em termos um pouquinho mais claros: denotação é o elemento estável da significação de uma palavra, elemento não subjetivo (grave-se esta característica) e analisável fora do discurso (= contexto), ao passo que a conotação é constituída por elementos subjetivos que variam segundo o contexto.

A seguir, uma seqüência de metáforas relativas ao domínio militar que migraram e se incorporaram, por extensão de sentido, à linguagem do futebol.

Para melhor visualização, esses vocábulos estão apresentados da seguinte forma: o item léxico destacado em caixa-alta. No plano imediatamente inferior (linha abaixo), os significados denotativo (SD) e conotativo (SC). Quando existentes, foram relacionadas situações de parassinonímia.

Encerrando o quadro, a abonação do enunciado, como foi veiculado na mídia, com destaque em negrito para o vocábulo referência.

ARÍETE s.m.

SD Artefato bélico utilizado pelas forças invasoras para arrombar muralhas ou portões de edificações fortificadas.

SC Atacante impetuoso que rompe a defesa adversária.

A Seleção Uruguaia sai mais para o ataque, jogo e tem em Chevanton e Diogo Furlan dois aríetes perigosos. (DSP, Cad. Esp, 17-11-2003 - p. 09)

Nota: Do latim [ariete]

ARTILHEIRO s.m.

SD Soldado que opera peças de equipamento bélico com grande poder de fogo.

SC Jogador que faz muitos gols no transcurso de uma partida ou durante um campeonato. Sinônimo: matador.

O atacante Frontini, 23, artilheiro do Marília no Campeonato Paulista com dez gols, já está falando como jogador do Santos. (FI, /www.futebolinterior.com.br/ 10-05-2005)

BASTIÃO s.m.

SD Parte de uma fortaleza medieval que avança em forma de ângulo saliente, de onde os soldados atiram flechas contra o inimigo.

SC Último jogador do sistema defensivo de uma equipe.

Em termos técnicos, pelo que se tem visto nas últimas rodadas, a coisa começa a ficar parelha, ainda mais depois da saída de Túlio — bastião e ponto de equilíbrio do meio-campo botafoguense. (GB, /www.oglobo.com.br/ - 05-08-2005)

Nota: 1- Do italiano [bastione]

Nota: 2 Vocábulo em desuso.

BATALHA s.f.

SD Combate entre exércitos inimigos.

SC Partida de futebol. Sinônimos: duelo, confronto, guerra.

Os jogadores seguem o mesmo raciocínio do técnico Jair Picerni e apelam para o velho chavão – vencemos apenas uma -batalha. (GE, 22-05-2001 - p. 07)

Nota: Do italiano [battaglia]

BLINDAGEM s.f.

SD Proteção com placas de kevlar para proteger os ocupantes de veículos militares e carros de combate.

SC Sistema defensivo protegido por um grande número de jogadores postados estrategicamente nas proximidades de sua meta.

Apesar da pressão no final, contudo, o Cerro Porteño não teve força para marcar e a blindagem armada por Candinho, que atuou com três volantes e três zagueiros, mostrou eficiência. (UOL, /www.uol.esportes.com.br/ - 03-03-2005)

Nota: Vocábulo formado por derivação sufixal: blindar + agem.

BLITZ s.f.

SD Bombardeio terra-terra e/ou ar-terra

SC Sucessão de ataques de uma equipe sobre a defesa adversária. Sinônimo: bombardeio, carga.

De início, o Corinthians, encetou uma blitz irresistível, perdeu dois gols e, aos 10 minutos, córner da esquerda, Devid de cabeça, rede. (DSP, /www.diariosp.combr/ - 11-04-2002)

Nota: Empréstimo do alemão [blitz]

BOMBA s.f.

SD Projétil explosivo arremessado por peça de artilharia.

SC Chute de grande potência desferido contra o gol adversário. Sinônimos: balaço, canhão, foguete,míssil, torpedo.

Após um bate-rebate na área do Figueirense, a bola sobrou para o meia corintiano, Renato, que mandou uma bomba e acertou a trave catarinense pela primeira vez. (LCE, /www.lancenet.ig.com.br/ - 07-08-2003)

BOMBARDEIO s.m.

SD Ação de lançar artefatos explosivos contra as linha adversárias.

SC Ataques seqüênciados que uma equipe executa contra a defesa adversária.

Sentindo o domínio do adversário, o Bahia intensificou a pressão a partir dos 30min, e promoveu um verdadeiro bombardeio na área bugrina. (PLC, /www.placar.com.br/ - 10-11-2002)

Nota: Derivação regressiva do verbo bombardear.

CASAMATA s.f.

SD Abrigo blindado, em forma de abóbada, que protege os soldados do assédio inimigo.

SC Proteção abobadada, comumente construída de material plástico, que protege do sol, ou da chuva o assento, onde fica a comissão técnica e os jogadores reserva.

Expulso, Somália partiu para cima da casamata adversária, e a vilência foi generalizada, a Brigada Militar entrou em campo e evitou o pior. (ZH, /www.zerohora.com.br/ - 26-03-2005)

Nota: 1- Do italiano [casamatta]

Nota: 2- Trata-se de um emprego restrito à imprensa do Rio Grande do Sul.

CANHÃO s.m.

SD Peça de artilharia.

SC Chute desferido na bola com extrema violência.

Nelinho ficou conhecido mesmo por ser um preciso cobrador de falta, dono de um chute potente, e a fama de seu canhão rendeu até uma inesquecível matéria feita pela TV Globo, em que o lateral chutava uma bola para fora do estádio Mineirão. (GE, /www.gazetaesportiva.com.br/ - 05-02-2004)

Nota: Do italiano [canonne]

CIDADELA s.f.

SD Edificações fortificadas que protegem uma cidade.

SC Conjunto de balizas que constituem a meta. Sinônimos: arco, baliza, meta.

Na confusão do goal, no afã de salvar a sua cidadela, visto que o arco estava desguarnecido por Manuelzinho, Jaminho, num esforço titânico, vai em busca da pelota. (DSP, /www.diariosp.com.br/ - 28-03-2003)

Nota: Do italiano [cittadella]

CONTRA-ATAQUE s.m.

SD Rápida ação ofensiva em resposta a um ataque do inimigo.

SC Situação em que uma equipe sai rapidamente de uma posição defensiva para uma ofensiva.

Porém, na ânsia de chegar logo ao primeiro gol, o Galo abria brechas para o contra-ataque Tricolor, que chegava com perigo na área de Velloso, em jogadas iniciadas pelo armador Carlos Alberto. (GE, /www.gazetaesportiva.com.br/ - 03-09-2003)

Nota: Vocábulo formado pelo processo da composição por justaposição: contra + ataque.

ENTRINCHEIRAR v.i.

SD Proteger-se de ataques inimigos em escavações feitas no campo de batalha.

SC Assumir declaradamente uma postura defensiva, plantando um grande número de jogadores no campo defensivo.

O Cruzeiro saiu em busca do empate, mas o time mexicano se entrincheirou, passou a explorar os contragolpes e o duelo ficou ainda mais difícil. (PLC, /www.placar.com.br/ - 11-03-2004)

Nota: Vocábulo formado pelo processo da derivação parassintética: em + trincheira + ar

ESQUADRÃO s.m.

SD Unidade tática militar.

SC Equipe de grande potencial técnico.

O grande Corinthians mais parecia um time pequeno e diante de um River Plate que, sinceramente, não tem nenhum esquadrão, muito inferior ao River que tinha Saviola, Ortega, Pablito Aimar, sem fazer menção aos grandes esquadrões argentinos do passado. (GE, /www.gazetaesportiva.com.br/ - 01-05-2003)

Nota: Do italiano [squadrone]

ESTAR FORA DE COMBATE sin. v.

SD Ser ferido com gravidade, ficando impossibilitado de continuar combatendo.

SC Deixar de jogar por contusão ou por estar cumprindo pena disciplinar.

O atacante Deivid, que entrou ontem no segundo tempo, foi expulso e está fora de combate para o próximo desafio. (ET, /www.esportes.terra.com.br/-15-02-2001)

Nota: Sintagma verbal expandido.

ESTRATÉGIA s.f.

SD Aplicação de recursos bélicos na planificação de um combate.

SC Exploração de pontos negativos e neutralização dos positivos da equipe adversária, a fim de criar situações favoráveis para uma vitória.

A estratégia montada por Roberto Rojas, com três zagueiros e seis jogadores no meio-campo, deixou Luís Fabiano completamente isolado no ataque. (GE, /www.gazetaesportiva.com.br/ - 06-08-2003)

Nota: Do latim [strategia]

FLANCO s.m.

SD Parte lateral de um exército que está se deslocando.

SC Lado direito ou esquerdo do campo de jogo, paralelo à linha lateral, por onde uma equipe pode traçar uma estratégia ofensiva.

O técnico Antônio Lopes, do Coxa, usa muito as jogadas aéreas, especialmente nas descidas rápidas pelos flancos ou nas faltas laterais e escanteios, buscando o Tuta para o cabeceio. (JS, /www.jsports.com.br/ - 25-04-2004)

Nota: Do francês [flanc]

FOGUETE s.m.

SD Artefato de fogo da artilharia.

SC Chute desferido com grande violência.

Magno Alves disparou um foguete logo a um minuto de jogo e a bola explodiu no peito do bom goleiro Val. (LCE, 14-09-99 - p. 04)

FUZILAR v.i.

SD Matar com o disparo de um fuzil, arma privativa de unidades militares.

SC Concluir uma jogada com um chute extremamente violento, à curta distância, contra a meta adversária.

Aos 9min da etapa final, Romário é lançado na área e dá uma assistência genial para Clebson, que fuzila na saída de Barbat. (PLC, /www.placar.com.br/-14-03-2000)

Nota: Derivação sufixal: fuzil + izar

GUERRA s.f.

SD Confronto armado entre exércitos de duas nações.

SC Partida de futebol.

Segundo Diego, o camisa 10 santista, que já incorporou o espírito da competição sul-americana, o jogo de volta, entre o Santos e o Nacional do Uruguai, nesta quinta-feira, na Vila Belmiro, será uma guerra. (ET, /www.esportes.terra.com.br/ - 07-05-2003)

CAPITÃO s.m.

SD Oficial militar que, hierarquicamente, detém o posto de capitão.

SC Jogador que representa sua equipe perante o árbitro da partida, participando do sorteio no centro de campo.

Aos 23 anos, Fabinho terá a honra de ser o capitão corintiano no amistoso de domingo, contra o Saturn-REN TV, em Moscou. (LCE, /www.lancenet.ig.com.br/ - 04-09-2003)

MUNICIAR v.t.

SD Prover de munição o operador de uma peça de artilharia.

SC Servir os atacantes com lançamentos precisos e bolas bem trabalhadas.

No meio-de-campo, Juninho Paulista e Alex terão a missão de municiar o ataque da Seleção Brasileira, composto por Geovanni e Jardel. (ET, /www.esportes.terra.com.br/ - 11-07-2001)

MURALHA s.f.

SD Grande muro que proteje uma edificação fortificada.

SC Goleiro que pratica defesas milagrosas.

Não podemos tirar os méritos do adversário, principalmente do goleiro Flávio, quer constituiu numa verdadeira muralha. (GE, 10-11-97 - p. 07)

Nota: Derivação sufixal: muro + alha (sufixo aumentativo)

PETARDO s.m.

SD Artefato explosivo disparado por peça de artilharia.

SC Chute desferido com grande violência.

Logo em seguida, foi a vez de Christian dominar, girar e mandar o petardo que tirou tinta da trave. (GE, /www.gazetaesportiva.com.br/ - 31-10-2003)

REDUTO s.m.

SD Fortaleza inexpugnável.

SC Sede ou estádio em que um time manda seus jogos

Mesmo jogando fora de seu reduto, o técnico do Bragantino, Tulio Tangione Neto, exige uma reação. (GE, 11-02-2001- p. 04)

RETAGUARDA s.f.

SD Parte extrema que finaliza o corpo de um exército.

SC Grupo de jogadores que forma a retaguarda defensiva de uma equipe.

O panorama da partida permanecia com os paranistas procurando o ataque e tendo na retaguarda do Tricolor carioca uma fonte aliada, já falhava seguidamente, tornando qualquer cruzamento para a área um lance de perigo. (PLC, /www.placar.com.br/ - 24-08-2003)

TANQUE s.m.

SD Carro de combate blindado.

SC Jogador de grande vigor físico que, utilizando seu corpo, rompe a defesa adversária.

Tanque, lá pelos anos 50, era o centroavante que trombava com os zagueiros: tinha de ser forte, parrudo, pois era ele quem abria a defesa adversária. (Lce, /www.lancenet.ig.com.br/ - 20-07-2004)

Nota: 1- Do inglês [tank]

Nota: 2- Vocábulo geralmente empregado com acepção desvalorativa, contudo grandes seleções e equipes tiveram seus "tanques" que, com grande eficiência, tornaram-se eméritos goleadores: Vavá (Seleção Brasileira, Vasco, Atlético de Madri e Palmeiras), Sérginho Chulapa (Seleção Brasileira, São Paulo, Corínthians e Santos), Luizão (Seleção Brasileira, Guarani, Palmeiras, Deportivo La Coruña, Vasco e Corinthians), etc

TIRO s.m.

SD Disparo de arma de fogo.

SC Chute violento.

Tanto que a única grande chance do Santos no primeiro tempo foi um tiro à queima-roupa de Elano, em lançamento primoroso de Diego, que Sílvio Luís conjurou. (DSP, /www.diariosp.com.br/ - 18-09-2003)

TRINCHEIRA s.f.

SD Escavação feita no local de combate para proteger os soldados.

SC Estratégia defensivista adotada por uma equipe.

Para não perder a vantagem de três gols no saldo do confronto e se classificar para as semifinais da Copa Libertadores, o técnico Cuca deve armar uma trincheira para evitar que os venezuelanos marquem algum gol. (ET, /www.esportes.terra.com.br/ - 24-05-2004)

Nota: Do francês [trancèe]

ÚLTIMO CARTUCHO sin. nom. m.

SD Último projétil para municiar uma arma de fogo.

SC Última investida de uma equipe, nos minutos finais de um jogo, na tentativa de reverter um placar desfavorável.

Depois de ter testado o meia Vandinho, os volantes Dário e Marcelinho, além de Arley e Wellington, especialistas na posição, Renê parece que vai partir para seu último cartucho na lateral-direita. (ET, /www.esportes.terra.com.br/. - 01-09-2000)

VOLANTE s.m.

SD Tropa de assalto de grande mobilidade tática por não portar armamentos pesados.

SC Jogador defensivo que atua na frente dos zagueiros dando o primeiro combate aos atacantes adversários.

Perto da zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro, o São Paulo corre o risco de não poder escalar o volante Gallo, amanhã à tarde, contra o Vitória, no Morumbi. (ESP, /www.estadao.com.br/ - 19-09-1997)

5. Considerações finais

Míssil, foguete, bomba, torpedo, petardo, blitz, bombardeio são vocábulos que compartilham tanto na leitura de qualquer texto alusivo a uma guerra quanto no noticiário esportivo.

A transformação de uma partida de futebol em uma guerra virtual, utilizando-se da linguagem de combatentes, é uma das marcas da mídia brasileira na cobertura de jogos de futebol.

Haja vista que pela sua própria origem existe um estreito relacionamento entre o histórico de jogos com bola, acionada com os pés, e o vocabulário militar.

O jogador de futebol, da mesma forma que soldado, deve ser disciplinado, corajoso, e lutar com valentia. A bravura em combate é fator primordial para superar o oponente. A missão, a ele destinada, é subjugar e aniquilar impiedosamente o oponente.

A função do técnico, como a de um comandante militar, é planejar estratégias ofensivas e defensivas que possam levar sua equipe à vitória.

O campo de jogo se transfigura em campo de batalha, dividindo-se em três regiões: defesa, o meio de campo e o ataque.

A defesa tem a missão de bloquear os avanços do oponente, rechaçar as ações ofensivas, aliviar o perigo, proteger todos os setores vulneráveis e, se necessário, empregar de violência para neutralizar as jogadas do adversário, porém, jamais ceder espaço territorial.

O meio de campo deve propiciar oportunidades de gol para os atacantes. Para isso, é necessário primeiro desarmar para, então, criar em velocidade contra-ataques mortais. A missão é avançar, destruir, dar cobertura e apoio aos atacantes, pressionar o adversário.

O ataque constituído pelo centro avante (o tanque, o matador, o artilheiro) e pelo raçudo e rompedor ponta de lança tem por função furar o bloqueio defensivo e investir como um aríete contra a meta adversária. O meia armador tem a responsabilidade de municiar seus atacantes para que possam, com disparos certeiros, fuzilar o goleiro.

Tudo leva à guerra, o jogo é visto como um combate de vida ou morte: trata-se de matar para não morrer.

O gol, representado pela meta (postes verticais e barra superior) deve ser uma fortificação inexpugnável, o zagueiro um bastião imbatível pelo alto e por baixo. O volante desempenha o papel de um sistema de contra-espionagem, cuja função é destruir as articulações adversárias.

O banco de reservas é a casamata, local em que os soldados se abrigam enquanto aguardam o momento de participar do combate em substituição àqueles que já não podem mais lutar.

Em resumo, a mídia transforma em heróis os jogadores do time vencedor e, por vezes, até mesmo da equipe vencida, desde que eles tenham demonstrado bravura e denodo no campo de luta.

6. Bibliografia

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_____. Glossário dos termos neológicos de economia. São Paulo: Humanitas, 1998 (Cadernos de Terminologia; 3).

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BARROS, L. A. Curso básico de terminologia. São Paulo: Ed. da Universidade de São Paulo, 2004.

BARTHES, R. Elementos de Semiologia. São Paulo: Cultrix, 1971.

BRANDÃO, R. de O. As figuras de Linguagem. São Paulo: Ática, 1989.

CAPINUSSU, J. M. A linguagem popular do futebol. São Paulo: Ibrasa, 1988.

CARVALHO, N. Empréstimos lingüísticos. São Paulo: Ática, 1989.

FEIJÓ, L. C. S. de. A linguagem dos esportes de massa e a gíria do futebol. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, Uerj, 1994.

FERNÁNDEZ, M. do C. L. Futebol: fenômeno lingüístico. Rio de Janeiro: Documentário, 1974.

GARCIA, O. M. Comunicação em prosa moderna. Rio de Janeiro: Ed. da Fundação Getúlio Vargas, 1983.

HERBERT, A. W. Dicionários: uma pequena introdução à lexicografia. Brasília: Thesaurus, 2004.

HOLANDA, A. B. F. de. Novo Dicionário Aurélio – Séc. XXI, 3.ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1999.

LAGE, Nilton. Estrutura da notícia. São Paulo: Àtica, 1985.

LÍDIA, L. A. Curso básico de terminologia. São Paulo: Edusp, 2004.

LYONS, J. A semântica. Lisboa: Presença, vol. I, 1977.

MARANHÃO, H. Dicionário de futebol Rio de Janeiro, Record, 1998.

MARTINS, N. S. Introdução à estilística. São Paulo: Edusp, 1989.

7. Abreviaturas

Gramaticais

s.f. Substantivo feminino

s.m. Substantivo masculino

sin. nom. Sintagma nominal

sin. nom. m. Sintagma nominal masculino.

sin. v. Sintagma verbal.

v.i. Verbo intransitivo

v.t. Verbo transitivo direto

8. Jornais e Revistas consultados

DSP Diário de São Paulo /www.diariosp.com.br/

ET Esportes Terra. /www.esportes.terra.com.br/

FI Futebol Interior /www.futebolinterior.com.br/

GB O Globo /www.oglobo.com.br/

GE Gazeta Esportiva /www.gazetaesportiva.com.br/

JS Jornal dos Sports /www.jsports.com.br/

LC Jornal Lance /www.lancenet.ig.com.br/

PLC Revista Placar /www.placar.com.br/

UOL Uol Esporte /www.uol.esporte.com.br/

ZH Zero Hora /www.zerohora.com.br/

9. NOTAS

[1] Esse artigo é uma adaptação de um capítulo da tese de doutoramento, apresentada na Unesp, Campus de Assis –SP, intitulada Vocabulário do Futebol na Mídia Impressa: o glossário da bola.

[2 ] Na presente investigação inexistem preocupações de ordem estatística.

[3] Mídia convencional e eletrônica (on line)

[4] A imprensa do eixo Rio-São Paulo foi escolhida como foco de observações pela representatividade, além da facilidade operacional.

 

 

João Machado de Queiroz

joaomachado[arroba]compubras.com.br

Doutor em Letras e Professsor do Centro de Educação e Letras da Unioeste/Foz do Iguaçu.

Informações complementares sobre o autor da materia:

Nome: João Machado de Queiroz

Idade: 66 anos (09-11-1940).

Atividade Profissional: Professor Adjunto –

Disciplinas que leciona: Tópicos em Lingüística ( Lexicologia, Terminologia e Terminografia) e Estudos Filológicos.

Universidade a que está vinculado: Universidade do Oeste do Paraná - Campus de Foz do Iguaçu.

Formação acadêmica: Mestre e Doutor em Letras pela Universidade Estadual Paulista - Unesp (Campus de Assis – SP)

Endereço residencial: Rua da Bandeira, 38 – Jardim Social – Foz do Iguaçu.



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