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(Des)ordens na iirsa: uma visão de integração Brasil-Peru (página 2)


Primeiramente, a região Amazônica é um conjunto de paisagens e ecologias da América do Sul, possuindo a maior parcela territorial dentro da Amazônia pan-américa. Desde séculos o ser humano interfere no funcionamento e o destino desordenado da Amazônia. Ainda os governos dos países amazônicos têm uma visão periférica da Amazônia, em quanto que, os países desenvolvidos colocam a região em posição central de seus interesses.

Porém, a Amazônia está mudando de espaço territorial, principalmente através dos impactos desencadeados pela abertura das rodovias que permitiram, a partir dos anos de 1960, a chegada de migrantes vindos de outras regiões, com ela, vários tipos de efeitos, alguns claramente positivos, outros nem tanto. A construção dessas rodovias – mas, também, a melhoria das hidrovias e das redes de telecomunicações – está mudando profundamente a situação da Amazônia, econômica e estrategicamente: apesar de todos os seus atrasos, ela pode achar nessa mudança novo império.

Isto mostra que atualmente boa parte dos planos de integração na Amazônia são concebidos essencialmente para o transporte de produtos e arrecadação de commodities, provenientes na sua grande maioria de atividades econômicas de caráter eminentemente devastadoras, como por exemplo, a exploração de madeira, minério e demais riquezas naturais.

Na América do Sul, o acesso a mercados é dificultado pela presença de importantes obstáculos geográficos, como a Cordilheira dos Andes, a Floresta Amazônica e um extenso sistema de rios e pântanos. Devido aos fatores naturais, bem como a um centralismo absorvente, a população Sul-americana se encontra principalmente nas áreas costeiras, havendo espaços semi vazios nas zonas internas. A combinação desses fatores implica que a articulação do território para gerar acesso a mercados seja de vital importância e requeira grandes investimentos em infraestrutura.

A idéia da integração econômica não é um tema simples, principalmente porque todos os pais são diferentes, e não todos os países mantêm iguais possibilidades para seu desenvolvimento. Desde esta perspectiva convêm pensar em termos de sua diferenciação, seus distintos ritmos de crescimento e níveis de bem-estar.

A principal dificuldade para a compreensão da dinâmica do processo de desenvolvimento das sociedades contemporâneas reside na complexidade da realidade e no enorme desafio que implica operar os modelos teóricos de interpretação e intervenção na realidade, em especial quando se trata de incorporar novas teorias e novos modelos de interpretação e intervenção na realidade, em especial quando se trabalha com visões mais amplias e complexas, como o desenvolvimento sustentável, com relação com a Teoria de Sistemas, na evolução sistêmica encontramos três características, a inter-relação entre os elementos que compõem o sistema; entendida como os vínculos entre elementos; a unidade global que se constitui a partir da inter-relação entre esses elementos, devido a essas características, o desenvolvimento é uma categoria diferente da economia, da sociedade, da política e da ecologia, e a idéia intrínseca de organizações.

O desenvolvimento, como meta a ser alcançada pela sociedade, se transforma em médio e não com o fim em si mesmo, e faz possível a classificação das sociedades em nações desenvolvidas, ou seja, aqueles que já lograram índices mais altos de produção e consumo sejam aqueles que ainda não lograram índices satisfatórios de produção e de consumo para todos seus habitantes.

O desenvolvimento sustentável é um processo integral que exige a os diferentes atores da sociedade compromissos e responsabilidades na aplicação do modelo econômico, político, ambiental e social. A Comissão Mundial para o Médio Ambiente e o Desenvolvimento, estabelecia pelas Nações Unidas em 1983, definiu o Desenvolvimento Sustentável como o desenvolvimento que satisfaz as necessidades do presente sem comprometer as capacidades que tem as futuras gerações para satisfazer suas necessidades.

O Desenvolvimento Sustentável implica passar de um desenvolvimento pensando em termos qualitativos, onde se estabelecem estreitas reações entre aspectos econômicos, sociais e ambientais.

A Amazônia é objeto de alto interesse mundial e de opiniões encontradas sobre seu futuro. Para muitos, deveria permanecer como uma espécie de "reserva mundial", intocada para os países da região, constitui uma fonte importante de recursos naturais cuja exploração contribui ao desenvolvimento econômico e social nacional. O maior desafio consiste em combinar o crescimento econômico com a conservação do meio ambiente, buscando a sustentabilidade para garantir a geração e distribuição equitativa da riqueza, a Amazônia se caracteriza por uma grande heterogeneidade, acentuadas pelas políticas implementadas pelos oito países que exercem sua jurisdição, o solo da Amazônia, não é um território isolado, pelo contrario que vive um crescimento populacional acelerado, este fenômeno em transformação engendrará num futuro próximo, problemas sociais, econômicos e ambientais, seu uso atual resulta ineficiente.

Existem políticas ativas por parte dos países amazônicos, em particular, relacionados à defesa dos recursos estratégicos mediante políticas de Estado especializados na Amazônia internacional, na valoração dos recursos estratégicos explicitadas nos projetos de inversão como o desenvolvimento da biotecnologia, capital humano e atração de inversões, e em particular as relacionadas às políticas agressivas de fronteira com incidência em serviços de educação, saúde, conectividade e assistência produtiva.

A Integração Sul-Americana é um processo na qual existe agentes que buscam que este ocorra, e outros que se contrapõem que segundo eles afeta seus interesses e que prejudica a soberania nacional.

A integração regional está-se transformando numa política de Estado e de projeção internacional. As nações que conformam o sul do continente americano se caracterizam por ter histórias, costumes e rasgos culturais relativamente homogêneos, ao longo do ultimo século, estes países projetaram diferentes caminhos de internacionalização e integração comercial, em relação com o restante do mundo, desde acordos de livre comercial, até mercado comum.

Sul-américa conta com mais de 300 milhões de habitantes, com uma extensão de 17 milhões de km², costas nos Oceanos Pacifico e Atlântico, grande potencialidade produtiva e ampla biodiversidade reflexada em termos de flora, de fauna e bosques, com grandes superfícies de terra cultivável, e uma das maiores reservas de água doce, minerais, petróleo e gás do planeta (INEI, 2013).

A degradação do médio ambiente é um dos problemas mundiais mais graves que enfrenta a sociedade moderna. O deterioro ambiental, o desenvolvimento científico e tecnológico há dado ao homem a capacidade de influir positiva e negativamente sobre a terra. O homem há dominado a natureza para satisfazer suas necessidades, o qual há produzido um desequilíbrio ecológico que afeta a todas as sociedades.

A utilização de tecnologias há sido mais bem aplicada para obter maiores e mais rápidas ganâncias e foram só na última décadas quando a tecnologia se há aplicado para reverter os danos e/ou para prevenir os efeitos nocivos sobre o médio ambiente.

Atualmente a região adianta um processo de integração de grão envergadura que tem seus inícios no marco da primeira reunião presidencial de América de Sul, realizada no ano 2000, na cidade de Brasília, e entre outras coisas se aprovo o plano de ação para a Integração da Infraestrutura Regional Sul-Americana, iniciativa que tem por objeto promover o desenvolvimento da infraestrutura de transporte, energia e comunicação da região, procurando a integração física dos países Sul-americana e o logro de um patrão de desenvolvimento territorial equitativo e sustentável.

Se fizermos um interrogatório com relação à possibilidade de complementação entre a UNASUL e MERCOSUL, seria de grande utilidade definir cada um deles, por um lado, o MERCOSUL, conformado pelo cinco países Sul-americano, Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai e Venezuela, com o objetivo principal de estabelecer um mercado comum, entre eles, e alcançar a união macroeconômica, entre os Estados partes, por outro lado, a UNASUL, um projeto do novo sistema de integração, entre os objetivos específicos, se destaca aquele que consiste no fortalecimento do dialogo político entre os estados membros, para assegurar um espaço de concentração que permita reforçar a integração Sul-americano e a participação da UNASUL no cenário internacional.

A aliança do Pacifico é um mecanismo de articulação política, econômica e de cooperação e integração, declaração dos governos de Chile, Colômbia, México e Peru, assinado o 28 de abril de 2011, em Lima (Peru), esta aliança fico formalmente constituída mediante a subscrição do acordo marco da Aliança do Pacifico, em Antofagasta (Chile) o 6 de Junho de 2012. A aliança do Pacifico vêm a constituir um novo espaço de integração que pretende conformar um processo de convergência dos acordos existentes entre os Estados partes, assim como organizar um novo âmbito institucional para a adaptação da iniciativa que permitam aprofundar ou complementar, ao tempo de impulsar à integração latino-americanos e sua inserção na economia internacional.

A aliança do Pacifico privilegia a integração como instrumento para melhorar o desenvolvimento econômico e social, promover as capacidades de empreendimentos e conformar um espaço ampliado e competitivo que seja atrativo à inversão e o comercio, especialmente com a região do Ásia Pacifico. O fim último é lograr que as cadeias produtivas dos Estados partes sejam atrativas para o mundo e

integrem maiores oportunidades de encadeamentos, de inversão e de incorporação mais intensa à corrente globais de comercio de bens e serviços, para que ofereçam novas oportunidades de negócios e emprego a suas economias.

A integração física entre Brasil e Peru, é de importante interesse para Sul-América, a aliança estratégica entre os países se inicia desde o ano 2003, incluindo três principais conexões, Cada dia é maior o número de acordos de integração que formam os países nas diferentes regiões do mundo, o que demonstra que o interesse das nações por pertencer a algum esquema de integração regional se há potenciado nos últimos anos. Que motivações conduzem nos países a estabelecer esquemas de integração regional.

Desde o ponto de vista estritamente comercial, um processo de integração procura o incremento dos intercâmbios comerciais entre os participantes, do acordo, ao crescimento e desenvolvimento econômico, a diversificação do aparato produtivo e a redução das desigualdades econômicas entre os países que se integram.

O comercio entre Peru e Brasil se realiza no marco do acordo de complementação econômica, assinado entre o Peru e os países do MERCOSUL, o estudo identifica a demanda brasileira e a compara com a oferta peruana, encontrando que o Peru conta com a oferta produtiva exportável para penetrar com maior força o mercado brasileiro e está na capacidade de aumentar suas exportações a Brasil com os produtos selecionados, atualmente, o comercio do Peru com o Brasil se segue realizando quase exclusivamente por via marítima. Este é o principal médio de transporte das exportações peruanas a Brasil, seguido da via aérea e terrestre, as visões estratégicas das conexões para o Brasil concorda com a ideia de construir macrorregiões no Peru de caráter geográfico transversal viável economicamente, pela saída ao Pacifico e sua vinculação com o Brasil.

A relação entre território, e desenvolvimento, os termos mudaram no tempo de uma maneira complexa. O ordenamento territorial é uma ferramenta indispensável para a prevenção de conflitos, e o faz porque evita a toma de decisões improvisadas sobre o território. Na atualidade, muitas destas sim ser conhecidas suas vulnerabilidades o potencialidades, e sim considerar os efeitos que terão sobre os recursos que cada dia são mais valiosos, como a água e a terra. A ausência de um plano para o manejo racional do território cria condições para a confiabilidade, pois incluso projetos sim riscos reais para o território podem considerar perigosos por falta de acordos prévios que tenham base de informação confiável.

Por suas características, o ordenamento territorial pode transformar-se em um instrumento relevante para construir um projeto de desenvolvimento alternativo que reduza a dependência que se tem das atividades primários-exportador e que se sustentem em aquelas potencialidades produtivas que ofereçam menores riscos e custos ambientais.

A estrada apelidada também de "megaestrada", a BR-317 que liga o Oceano Atlântico brasileiro até o Oceano Pacifico Peruano, sendo o Brasil o principal patrocinador da obra, sendo que pouco antes da inauguração final da estrada , no lado peruano foi inaugurada a ponte Billinghurst, atravessando o Rio Madre de Dios ligando as cidades de Puerto Maldonado e Triunfo, a cidade de Assis Brasil do lado brasileiro, também apresenta mudanças, como o caso que antes do melhoramento da estrada era impossível até mesmo ir de Brasileia a Assis em menos de cinco horas durante o período das chuvas, hoje é feito entre uma hora e hora e meia, outra importante obra foi a construção da ponte Binacional que liga Assis Brasil a Iñapari, no lado peruano.

AMAZONIA: FRONTEIRAS DE COMMODITIES

Segundo Zevallos (2007) a Amazônia é a maior floresta tropical da terra, e rica em biodiversidade de massa continental mundial, sendo considerada de importância econômica pela produção de grandes quantidades de recursos minerais como gás e petróleo, assim também de recursos madeireiros, genéticas, hídricas, etc. A medida que a Amazônia vai sendo domesticadas, os programas de desenvolvimento tendem a mudar, especialmente a partir da Conferência Mundial das Nações Unidas sobre o "Meio ambiente e desenvolvimento". O autor reconhece que a riqueza maior da Amazônia é sua biodiversidade e sua floresta e que os jargões de "terras sem homem para homens sem terras" e de "integrar para não entregar" são substituídas por "desenvolver sem destruir".

Existe consenso de que a Amazônia é uma região compartilhada por vários países, sendo que as experiências negativas do passado recente de nossa Amazônia evidenciam que é preciso estimular e apoiar outras formas de produção, que tragam em sua essência uma postura de reatamento das relações sociais, especialmente com as populações chamadas de tradicionais com as inúmeras etnias que povoam a região, depois de experiências fracassadas passadas, é necessário mudar estratégias do modelo de desenvolvimento atual ancorado em empreendimentos que produzem matéria prima (principalmente gado e soja) destinados á exportação, apesar de gerar pouco emprego, já que estas exportações não permitem produzir bens finais, ou seja, agregando valor ao produto.

Para Edna Castro (2007) o maior desafio e reconhecer a diversidade da região como alternativa de desenvolvimento desde a visão do pensamento hegemônico do capital. Sendo que a Amazônia Legal transforma-se numa fronteira de commodities de seis principais recursos exportados pelo Brasil: a soja, carne, mineiros, suco de laranja, petróleo e celulose, sendo os três primeiros em sua maioria retirados da Amazônia, consequentemente eles são responsáveis pela concentração fundiária, grilagem e conflitos em torno da terra, além dos desmatamentos acumulados.

Hoje, a grande motivação para exportação de produtos chamados de commodities (madeira, mineiros, gado, dendê, palma e, mais recentemente, a soja, entre outros produtos), é a variação quanto à demanda e os preços no mercado internacional, sendo elas que podem influenciar a abertura acelerada de novos espaços de produção, que alcançam e rasgam o coração da floresta, abrindo-a simultaneamente em várias direções e dificultando as ações de fiscalização e de controle por parte do Estado.

Segundo Sourene de Cassia em 2010, o governo Brasileiro assinou um acordo com o sistema das Nações Unidas para implantar o Programa Conjunto de Segurança Alimentar e Nutricional de Mulheres e Crianças Indígenas (PCSAN) na região do alto Rio Solimões (Amazonas) e Dourados (Mato grosso do Sul), o principal articulado do programa foi o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), mas contou com a assistência de outros órgãos das Nações Unidas, tais como Food and Agriculture Organization (FAO), Organização Internacional do Trabalho (OIT). Organização Pan-america da Saúde (OPAS) Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Fundo das Nações Unidas para a infância (UNICEF) e, pelo lado do governo brasileiro, o PCSAN contou com o auxílio da Fundação Nacional do Índio (FUNAI/Ministério da justiça), da Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI/Ministério da justiça), do Ministério de Desenvolvimento Social e Combate Fome (MDS) e da Agência Brasileira de cooperação. A iniciativa do PSCAN foi financiada pelo Fundo para o alcance dos objetivos de Desenvolvimento do Milênio (da sigla em inglês MDG-F), criado a partir de colação do Governo da Espanha.

Sendo o PCSAN configurado para suprir uma necessidade que vem sendo observando na região amazônica com a expansão da produção de commodities além do aumento da expansão e segundo Silva (2009), a principal cultura que vem tomando espaço nas terras amazônicas é a soja.

Em 2012, os preços dos produtos básicos – ainda desconsiderando-se os combustíveis – cresceram 4,5%, sendo possível visualizar, no ano seguinte, uma direção descendente para esse grupo e também para os metais e alimentos. Nos dois primeiros meses de 2014, observou-se a elevação dos alimentos, tornando-se como referência dezembro de 2013, em especial de açúcar e do milho em 12 meses, no entanto, esses produtos ainda acumulam baixos. Embora, o apoio à produção de commodities seja favorável do ponto de vista de atração de investimentos externos e alcance de superávits comerciais no longo prazo tende a tornar um país mais vulnerável às oscilações do comércio mundial, além de acelerar a destruição ambiental e aprofundar as desigualdades sociais (www.fee.rs.gov.br).

Segundo Farias (2009) nos primeiros anos da década de 70, a integração nacional brasileira, destinou-se primordialmente no sentido econômico-social do ponto de vista da demanda criando um mercado interno, e do ponto de vista da produção a partir a progressiva descentralização econômica estabelecida pelos polos regionais no Sul e no Nordeste do pais, de sentido integrado agrícola-industrial e agrícola-mineral na Amazônia.

Fazendo uma breve análise do passado, o interesse pela Amazônia sempre existiu, desde capitais europeus, espanhóis, ingleses e franceses, hoje os maiores interesses, são os norte-americano, os alemães e os japoneses (CUNHA, 2008).

Para Parquis & Vargas (2009) os padrões de ocupações territoriais guardaram direta relação com os ciclos produtivos de maior exportação, esse tipo de processos estimulou a apropriação ilegal de áreas tanto para extração madeireira, plantio de milho, arroz e finalmente instalação.

Tal modelo levou a uma reorganização e orientação do uso e posse desses territórios.

Desse modo, caberia ao estado ser promotor de uma política desenvolvimentista e garantir a vigência do espaço público e o acesso democrático aos seus recursos, e segundo Sauer e Almeida (2010) o estado cumpre um papel importante na reestruturação de atividades relacionadas à infraestrutura, como postos, rodovias, hidrelétricas e linhas de transmissão ligadas à produção de commodities.

Lima (2006) afirma que para ter êxito no comércio exterior, os produtos devem estar presentes no mercado em quantidade e qualidade. Por tanto é necessário que a distribuição seja feito de forma a reduzir riscos desde a origem até o destino da carga, de forma que as rotas mais convenientes nem sempre são as mais curtas, e sem aquela que mantém ao longo do percurso a integridade da carga, o que geralmente é alcançado com uma menor quantidade de transbordos.

O grande problema é encontrar um ponto de equilíbrio entre a utilização da matéria prima extraída e sua reposição; compatibilizando o progresso tecnológico, às atividades econômicas com as potencialidades e limitações dos recursos materiais, de modo a evitar toda ação predatória da natureza; contaminação dos solos das águas e do ar.

Para Black a piscicultura é a maneira mais eficiente de conservação de commodities agrícolas em proteína animal, especialmente nos cálido lagos da Amazônia, em que espécies nativas herbívoras são alimentadas com commodities agrícolas importadas das regiões próximas produtivas de grãos.

A Amazônia exige um novo paradigma de desenvolvimento especialmente concebido para atender as suas características, especiais a sua importância global. Esse novo paradigma deve assegurar aos seus habitantes um nível de prosperidade digno e, ao mesmo tempo, a realização de contribuições significativas às economias dos países – guardiões da Amazônia.

TERRITORIALIDADE FRONTEIRIZA ENTRE BRASIL E PERU

Atualmente o Departamento de Madre de Dios, está localizada na região sul do território peruano representando o 6,6% da extensão do pais e com 15,3% da região da Selva, sendo Tambopata a cidade com maior extensão geografica com quase 43% do total da região, limita-se ao norte com o departamento de Ucayali e a República Federal do Brasil; ao este com a República de Bolívia; ao sul com o departamento de Puno e Cusco; ao Oeste com o departamento de Cusco e Ucayali.

O departamento de Madre de Dios está dividido em três províncias e onze distritos como mostra o Quadro 2. Sendo que os capitais de Planchón e San Lorenzo se encontram ainda em processo de formalização legislativa.

Quadro 1 – Distribuição política do departamento de Madre de Dios

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Fonte: Instituto nacional de Estadistica – 2011.

O Estado do Acre[1]localizado no extremo oeste do Brasil e na parte sudoeste da Amazônia, ocupando 32% de sua área, limita-se ao norte com o Estado do Amazonas e a leste com o Estado de Rondônia, com a República da Bolívia, ao sul e a leste e ao sul e oeste com a República do peru. O asfaltamento das rodovias federais BR-364, de Rio Branco a Cruzeiro do Sul e BR-317, Rio Branco/Assis Brasil, que interligam os municípios existentes no seu percurso e permitem a possibilidade de uma ligação internacional Pacífico.(FARIAS, p.21).

Aproximadamente até finais da década de 60, prevalecia na região amazônica o sistema de transporte fluvial, representado pelas bacias dos rios Madeira e Purus, a partir da década de 70, este sistema é parcialmente substituída pelo sistema rodoviário, fazendo com que a circulação seja de maior intensidade principalmente com o Centro-Sul do País, atualmente outros rios são encontrados de grande importância como rio Juruá, rio Acre, rio Envira e o rio Tarauacá, entre os períodos de 1964/1973.

Para a autora, a expansão física da fronteira acriana deu-se principalmente pela expansão do nordeste, nos períodos de 1879-1880, 1889-1890, 1900-1901, outro período de destaque da expansão, foram feitas durante a década de 90, compreende a execução de macroeixos de transporte, o asfaltamento da BR-364 e BR-317 como a porta de saída para o mercado asiático.

Durojeanni (2000, p.10) expressa que "unir Brasil com Peru a través da estrada é um idéia antiga detrás das nações, principalmente das populações amazônicas, os benefícios que gerará justificado ou não, são percebidos como essenciais para seu desenvolvimento", mostrando o seguinte relato elaborado pelo autor:

Benefícios da Estrada

- Vinculação do sul do Peru com o oeste Brasileiro e a vinculação do Brasil com a Ásia, a través de portos peruanos;

- Maior valorização da terra no percurso da estrada;

- Melhora a relação comercial entre os dois países;

- Impulso ao desenvolvimento turístico;

- Novos projetos de infraestrutura turística;

- Campanhas médicas;

- Construção de quadros esportivos;

- Palestras de meio ambiente; a população em geral;

- Concursos escolares de reciclagem;

- Campanha de limpeza e dedetização.

- Saída pelo atlântico com menos custos e tempo;

- Abertura de mercados brasileiros a produtos e serviços peruanos;

- Oportunidades de intercâmbio comercial como o Brasil para o desenvolvimento socioeconômico local;

- Oportunidade de incrementar o turismo vindo do Brasil;

- Melhora de estradas;

- Integração com a zona sul do país;

- Melhores serviços (hotéis, restaurantes, comércios, locais);

- Integração da economia com outros mercados;

- Acesso a novos mercados (maior vitalidade) e maior competitividade;

- Diminuição de custos de transporte;

- Aumento do turismo interno e externo;

- Desenvolvimento de novos centros de povoados;

- Melhora os acessos aos povoados perto da estrada.

Plano corretivo da Estrada(Ministério do Interior do Estado Peruano, 2012)

- Plano preventivo, corretivo e/o migratório;

- Plano de prevenção de risco;

- Plano de controle de acidentes ou contingencias;

- Plano de assuntos sociais;

- Plano de abandono;

- Plano de inversões (MINISTER, 2013)

Aspectos negativos durante a construção e manutenção da Estrada

- Minero informal e artesanal em Tambopata;

- Extração ilegal de madeira;

- Extração de recursos florestais;

- Atividade agropecuária extensiva;

- Gases tóxico e, ruídos emitidos pela circulação constante de veículos;

- Interrupção do transito de gado;

- Alteração do paisagem;

- Alteração dos recursos naturais;

- Crescimento populacional não planificado.

Para Brasil (2005), o veículo teve que passar inúmeras vezes nos postos policiais para a fiscalização e a ineficiência do processo de liberação do veículo causou muitos atrasos na viagem.

Venda ilegal de Oro extraído artesanalmente

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localidades de extração de oro ilegal

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

O Estado de ambos os países realizaram um grande esforço com a construção da rodoviária, comprometidos agora pelo sistema de manutenção da mesma e a inversão privada da grande capacidade econômica que tem a oportunidade de seguir crescendo, outro reto dos Estados e o desenvolvimento das micro, das pequenas e medias empresas, porém, a preocupação é o pequeno agricultor que não tem o suficiente recurso financeiro para aproveitar a estrada.

Para a grande maioria da população a construção da Rodovia Interoceânica é um reflexo do crescimento de ambas economia, que agora consideram o processo de integração como uma possibilidade de manter essa característica econômica que ajuda a sua sustentabilidade.

No caso do transito comercial de empresários brasileiros com exportação pelo pacifico, existe uma grão dificuldade ainda por resolver, é a questão de os caminhões voltarem vazios.

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Autor:

Luz Patrícia Velásquez Davila

patriciadavila2512[arroba]gmail.com

Mestranda do programa de Mestrado em Desenvolvimento Regional da Universidade Federal do Acre


[1] Governo do Estado do Acre - Secretária de Estado de Planejamento, Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente - O Estado do Acre - Texto Mimeografado. - Outubro de 1996.



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