A dislexia no contexto da aprendizagem

Enviado por Flávia Sayegh


  1. Resumo
  2. Introdução
  3. Sintomas
  4. O diagnóstico
  5. O primeiro colegial- estudo de caso
  6. Considerações finais
  7. Referências bibliográficas 

Resumo

 A dislexia acompanha a pessoa no dia-a-dia em sua aprendizagem. Não é uma dificuldade em compreender os conteúdos de aula, o que seria resolvido com aulas particulares, um reforço em algo dificultoso para o aluno. É um distúrbio, e como tal segue a criança e adolescente em sua aprendizagem. O que ocorre, é que pode acontecer da equipe de saúde fornecer o diagnóstico, e muitas vezes não conseguir fazer o acompanhamento.

Algo que poderia ser terapeuticamente melhorado acaba por tornar o diagnóstico erroneamente taxativo ao paciente. A família acaba por perder-se e não saber lidar com a situação, colocada em suas mãos. A família chega a procurar profissionais e dizer que o filho tem dislexia, e que é por isso que não se comporta bem em casa.  Uma razão seria um mau comportamento, e outra, a dificuldade no progresso escolar, devido à dislexia.

 1. Introdução

O que foi percebido é que os estudantes cometem erros diferentes, o que nos faz pensar em diferentes tipos de dislexia, comparadas com as crianças normais. Como exemplo aos leigos, uma criança sem o diagnóstico de dislexia lê páginas e páginas sem cometer erro de leitura, visto que a criança com dislexia troca as sílabas por outras, lê com  omissões de palavras e até prende-se em determinado ponto do livro, sem conseguir ir além.

Segundo Eleanor Boder (1973) and Nunes. T e cols (2000), foi percebido erros distintos. A autora classificou as crianças disléxicas em três grupos. O grupo dos difonéticos, que apresentam dificuldade na fonologia das palavras, com dificuldade em usar as correspondências entre letra e som na leitura e na escrita. Ou seja, ocorre discrepância em relação entre o que está escrito e o que é lido. Ao invés de ler nato, pode-se dizer mato.

O segundo grupo de crianças são as diseidéticas, são crianças que não cometem erros entre o que é lido, e o que é pronunciado, são crianças com dificuldade visual, com pouco reconhecimento global das palavras. Acontece mais na leitura da língua americana, com dificuldade em fazer a correspondência entre letra e som, como por exemplo: ought, one ou laugh.

O terceito grupo, são as dislexias adquiridas por remoção de tumor cerebral ou acidentes.

Segundo Nunes. T (2000) e cols, as crianças disléxicas possuem compreensão gramatical fraca, com difilculdades em utilizar essas regras na leitura.

Comentando Nunes.T e cols (2000), esse argumento não pode ser utilizado no diagnóstico, porque qualquer criança que não recebe uma aprendizagem gramatical, pode também não compreendê-la. O que ocorre é a dificuldade em fazer a correspondência entre o que está escrito e o que é lido. A criança disléxica chega ao estágio alfabético, com erros por trocas, omissão e esquecimento de letras, com maior freqüência do que as outras crianças.

Segundo Moraes.(1997), às crianças disléxicas possuem um nível intelectual normal ou acima da média, apesar de suas dificuldades de leitura e escrita.

Segundo Johnson e Myklebust (1983) apud Moraes (1997), a dislexia não é encontrada de forma isolada, e sim associada a outros distúrbios.

O que pode ocorrer é que a criança e o adolescente tenham sintomas isolados de dificuldade que não caracterize a dislexia ou um conjunto de fatores que possamos compreender mais sobre ela.

 Por isso Johson e Myklebust (1983) apud Moraes (1997), comenta dos distúrbios de memória que podem surgir a curto prazo, ou a longo prazo.

Por exemplo, o paciente pode ter dificuldade para recordar o que aconteceu num momento anterior (curto prazo) ou o que aconteceu a longo prazo (vários dias). Uma pessoa que lembra com detalhes vários fatos ocorridos a curto e a longo prazo, não apresentaria um distúrbio de memória. Por isso, é importante um trabalho lingüístico com crianças. Com uma proposta de fazê-la recordar o que fez no final de semana.

Por isso Johson e Myklebust (1983) apud Moraes (1997), crianças com problemas de memória auditiva são incapazes de recordar os sons das letras ou relacionar os diferentes sons para formar palavras. E no nível visual, caracterizam-se pelos problemas em relacionar os sons que escutam ou palavras que são constituídas mentalmente, junto as suas grafias próprias.


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