Estudo de levantamento de fauna e respectivos métodos



  1. Resumo
  2. Introdução
  3. Revisão Bibliográfica
  4. Referências bibliográficas

Resumo

O estudo de levantamento de fauna é um exercício em que se baseia uma série de observações, que tem por objetivo catalogar as espécies que existe em uma certa região, juntamente com estudo de comportamento animal, em relação à sua sobrevivência, reprodução, migração para outro habitat e detectar problemas que desencadeiam o desequilíbrio ecológico através da agricultura e para que se tenha resultados positivos é preciso métodos específicos e equipamentos variados de acordo com cada classe animal e um conhecimento em agroecologia.

Palavras chave: Armadilhas, Répteis, Aves, Mamíferos.

Summary

The study of Survey of fauna it is an exercise where if it bases a series of comments, that has for objective to catalogue the species that exist in a certain region, together with study of animal behavior, in relation to its survival, reproduction, migration another habitat and to detect problems that unchain the ecological disequilibrium through agriculture so that if it has resulted positive is necessary specific methods and varied equipment in accordance with each animal classroom and a knowledge in agriecology

Additional keywords: Traps, Reptiles, Birds, Mammals.

1- Introdução

O crescimento da população humana, os avanços tecnológicos e a grande demanda de recursos naturais para esses fins, resultam em um impacto contínuo e crescente sobre o meio ambiente (Goudie, 1993), fazendo com que algumas espécies desapareçam sem serem identificadas.

Junto com a destruição de cerca de 2,6 milhões de hectares de Cerrado a cada ano, o Brasil perde mais do que as belas paisagens que caracterizam o bioma, onde o Cerrado foi caracterizado como o segundo maior domínio morfoclimático da América do Sul e a savana com maior diversidade biológica do planeta, tendo sido reconhecido recentemente como uma das 25 regiões globais prioritárias para a conservação de biodiversidade. Entretanto, permanece como uma das regiões sul-americanas menos estudadas quanto à diversidade faunística. Documentar e compreender a fauna do Cerrado é, portanto, tarefa urgente e prioritária.

A biodiversidade atual áreas agrícolas é constituída por populações de espécies vegetais e animais variando em função do uso e da ocupação das terras, assim como da estabilidade temporal e espacial dos sistemas de produção. Os habitats oferecidos para as espécies vegetais e animais passam a ser as diferentes unidades de uso e ocupação das terras, combinadas com remanescentes de vegetação natural e de recursos hídricos (Baudry, 2002).

Por exemplo, em sistemas produtivos onde ainda é empregado o fogo em pastagens, na colheita da cana-de-açúcar ou no manejo dos resíduos agrícolas, resulta em uma rápida e agressiva gestão da matéria orgânica, eliminando o substrato alimentar de espécies, alterando a física, a química e a biologia dos solos e reduzindo populações animais pela morte direta devido às elevadas temperaturas (Altieri, 2002).

O termo agroecologia surge na década de 1970 como campo de produção científica, como ciência multidisciplinar, preocupada com a aplicação direta de seus princípios na agricultura, na organização social e no estabelecimento de novas formas de relação entre sociedade e natureza, cujas bases ainda estão sendo fundadas, coincidiu com a preocupação pela preservação dos recursos naturais (MDA, 2008).

Os critérios de sustentabilidade nortearam as discussões sobre uma agricultura sustentável, que garanta a preservação do solo, dos recursos hídricos, da vida silvestre e dos ecossistemas naturais, e ao mesmo tempo garanta a segurança alimentar (MDA, 2008).

Parques urbanos são locais com hábitats potenciais para fauna, e possibilitam estudar as relações de comunidades de animais em função das mudanças induzidas pelo homem, como extensas alterações na vegetação, redução de hábitat, perturbações associadas à proximidade com populações humanas, etc (Gavareski, 1976).

Registros de altos índices de carbono orgânico em chuva são detectados devido à queimadas e ao desmatamento que alteram ciclo natural da floresta (Candice, 2009).

A fauna do Bioma do Cerrado é pouco conhecida e seguramente muito rica, destacando-se naturalmente o grupo dos Insetos. Quanto aos vertebrados, o que se conhece em geral são listas das espécies mais freqüentemente encontradas em áreas de Cerrado, recentemente estão surgindo alguns trabalhos científicos, dissertações e teses sobre estes assuntos. Estima-se que 10 mil espécies de vegetais, 837 de aves e 161 de mamíferos vivam no Cerrado (Portal Brasil, 2008), dentre as espécies de anfíbios o Brasil está entre os maiores do mundo, com cerca de 650 espécies conhecidas, sendo 150 delas estimadas para o Cerrado (Jaime Gesisky, 2004), e em relação aos répteis, recentemente pesquisadores fez subir para 236 o número de espécies de répteis no cerrado, com pelo menos 20 espécies novas de lagartos, cobras e assemelhados, confirmando que o cerrado é um viveiro de animais únicos e ainda desconhecidos (Reinaldo José Lopes, 2006).


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