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Projeto recreação cidadania 2007 (página 2)

Lisete Maria Massulini Pigatto

1. A Inclusão Social

Na contemporaneidade, percebe-se que para viver e conviver se faz necessário aprender a lidar com a complexidade. Para isso a educação torna-se imprescindível. A sua dinâmica deve nos ensinar quem somos, para que possamos nos situar diante da vida. Edgar Morin (2002) afirma que o papel da escola passa pelo conhecimento, pois tem o compromisso de nos ensinar a enfrentar as incertezas da vida. Deve ensinar o que é o conhecimento e porque nos repassam. Sendo que o mesmo pode nos induzir tanto ao acerto como ao erro.

Nessa complexidade, tentar encontrar uma forma de vida digna, um equilíbrio entre a razão e a emoção com acessibilidade na diversidade. Consiste num grande desafio. A educação para a cidadania pró-ativa somente será contemplada se conseguir promover mudanças comportamentais há uma vida saudável. Para isso faz-se necessário o diálogo, a problematização, a experimentação e a inclusão.

A Inclusão Social caracteriza-se como uma ação de combate a exclusão social. Nessa perspectiva "a inclusao deixa de ser uma preocupação a ser dividida entre governantes, especialistas e um grupo delimitado de cidadãos com alguma diferença e passa a ser uma questão fundamental da sociedade." (Doc. Sub. Pol. Inclusão 2005, p.07) Geralmente encontra-se vinculada a pessoas menos privilegiadas devido a classe social, ao nível educacional, portadoras de deficiência, idosas ou minorias raciais entre outras que não têm acesso a oportunidades. A proposta inclusiva tem como objetivo oferecer aos mais necessitados, novas oportunidades de educação e participação democrática para que se consiga organizar a sociedade. Desenvolver politicas de trabalho, de distribuição da renda, dentro de um sistema que beneficie a todos e não apenas a camadas específicas, privilegiadas pela sorte ou por outros mecanismos legais.

No processo histórico setores da sociedade sempre sofreram algum tipo de exclusão, induzindo as pessoas a marginalização, a alienação, tornando inacessivel a educação e os bens que por direito lhes pertence. Desta forma a exclusao social, as situações de miséria, ignorância e atraso de qualquer ordem, serviram de orientação para elaborar políticas públicas. Leis e mecanismos para adaptar as pessoas ao convívio social, independente das suas dificuldades ou potencialidades.

Nessa perspectiva a sociedade consegue modificar as suas estruturas e os serviços oferecidos. Para que todas as pessoas possam ser respeitadas e atendidas nas suas necessidades com dignidade. O paradigma da inclusão social, "consiste em tornar toda a sociedade um lugar viável para a convivência entre pessoas de todos os tipos e inteligências na realização de seus direitos, necessidades e potencialidades." Um lugar capaz de promover a interação social com acessibilidade na diversidade.

No paradigma inclusivo existem várias correntes. Os emancipadores que trabalham para modificar a sociedade, a estrutura dos sistemas sociais comuns e instigam a uma tomada de atitudes em todos os aspectos. A linha dos (as) professores (as) que insistem em manter a educação tradicional como sendo a única alternativa para promover a aprendizagem e a melhoria do comportamento humano.

Atualmente no mundo exite cerca de 500 milhões de pessoas com deficiência. De acordo com o Censo Demográfico de 2000 do IBGE, 25 milhões de brasileiros, 14,5 % da população, têm algum tipo de deficiência. São homens, mulheres, crianças e jovens que, em muitos casos, não têm assegurados seus direitos mais básicos: de ir e vir, de estudar, ao lazer. Isso provoca uma reação em cadeia, pois envolve familiares, amigos e demais pessoas envolvidas com a situação. Para isso se faz necessário uma qualificação para os (as) professores (as) novas metodologias educacionais no intuito de criar ambientes de aprendizagem.

O sistema social tem se adaptado a proposta de inclusão em todas as áreas, sejam elas a educacional, dos transportes, da saúde, do lazer e outras. Principalmente a financeira, pois sem o acesso a moeda, a um meio de ganhar a vida e um mecanismo de trocas a sobrevivencia torna-se impossível. Quando isto acontece, podemos falar em uma educação inclusiva de qualidade, pois encontra-se manifesta a razão e a emoção de viver. Percebe-se que quanto mais a sociedade estiver inserida nesta proposta, mais rápido se desenvolve a humanização, a emancipação e um ambiente saudável para se aprender a aprender a fazer e a conviver.

No Brasil, a Lei Federal n° 7853, de 24 de outubro de 1989, assegura os direitos básicos dos portadores de deficiência. Em seu artigo 8º constitui como crime punível com reclusão de um a quatro anos e multa, quem:

  1. Recusar, suspender, cancelar ou fazer cessar, sem justa causa, a inscrição de aluno em estabelecimento de ensino de qualquer curso ou grau, público ou privado, porque é portador de deficiência.
  2. Impedir o acesso a qualquer cargo público porque é portador de deficiência.
  3. Negar trabalho ou emprego, porque é portador de deficiência.
  4. Recusar, retardar ou dificultar a internação hospitalar ou deixar de prestar assistência médico-hospitalar ou ambulatória, quando possível, a pessoa portadora de deficiência.

Constata-se que apesar da legislação, das adaptações feitas nos prédios, nos meios de transporte a sociedade não está preparada para viver e conviver com este paradigma. Existe a necessidade de um trabalho contínuo de conscientização e humanização. O Decreto Federal 5296/2004, garante a acessibilidade aos excluidos. Embora a inclusão seja uma proposta que atende a todos os cidadãos.

Almeja-se desenvolver uma sociedade inclusiva, capaz de contemplar a todas as condições humanas, para que cada um possa contribuir com o seu potencial de forma pluralista e democrática como reza a Constituição Cidadã de 1988. Em países desenvolvidos a inclusão é concomitante em todas as áreas, uma dificuldade enfrentada pelos países em desenvolvimento, devido a falta de um trabalho de conscientização, de modo que ocorra a mudança na concepção de inclusão social.

2. A Sociologia no Projeto

Desde os primórdios da humanidade busca-se na justiça uma forma de equilíbrio social, capaz de assegurar igualdade no acesso aos bens essenciais para que a pessoa humana obtenha dignidade. O estudo da sociologia explica os interesses socioeconômicos, cujo objetivo consiste na melhoria da qualidade de vida. Ao desenvolver este raciocínio estamos fazendo uma reflexão sociológica. Independente do sistema, pois a moeda deve ser percebida como um instrumento de troca, como uma estratégia para se chegar à integralidade do ser. Sendo assim, a justiça social torna-se fundamental na luta pela humanização e pela paz.

Émile Durkein (1858-1917) o pai da sociologia afirma que os fenômenos sociais são "sui generis" e requerem uma ciência específica para os estudos. "A Divisão do Trabalho Social, cujo tema central incide sobre a relação do indivíduo e a coletividade, está dominada pela idéia de que a divisão do trabalho é portadora de uma nova forma de coesão social, a solidariedade orgânica." (Soares, 2006) A sociedade organiza, condiciona, controla e pune as ações individuais. Em virtude disso Durkein (1995) propôs um método de trabalho que consiste num conjunto de regras, as quais o pesquisador deve seguir para realizar de maneira correta seus estudos. Enfatiza a posição de neutralidade e objetividade na qual deve descrever a realidade social sem deixar que as suas idéias e opiniões interfiram na observação dos fatos sociais. A neutralidade e a objetividade são objetos de estudo, mas a vida cotidiana é dialética, pode ser entendida como um processo que exige uma interação social de princípios, valores, regras de convivência moral e ética.

O homem é um produto social que se constitui pelo outro. Nesse sentido, a preocupação central da sociologia é com o ser humano e as suas relações sociais. A qual entende que as pessoas não vivem isoladas, mas em grupos e as suas regras são legitimadas ao longo das gerações formando uma consciência coletiva.

Na historia da humanidade o homem vem modificando o seu comportamento, às atitudes e a forma de como lidar com a realidade para sobreviver. Segundo o autor "a sociedade constrói-se, na verdade, em torno de sentimentos mais ou menos fortes, sentimentos cuja dignidade parece tanto mais inquestionável quanto mais forem respeitados." (Soares 2006) Instrumentos de estudo da sociologia.

Neste sentido o Projeto Recreação e Cidadania favorecem o desenvolvimento da aprendizagem e da cidadania pró-ativa nos alunos (as) de forma interdisciplinar e multidimensional como uma introdução a sociologia de forma recreativa no intuito de que possam brincar com a realidade, exercitando o seu futuro. Aprendizados de extrema importância para estimular, motivar e criar oportunidades de convivência social.

Compreender o sistema e a ordem torna-se fundamental. A sociologia atua nessa aprendizagem uma vez que devemos entender como este é organizado. Como são gerenciadas as políticas publicas e privadas, qual o objetivo da educação, como está o mercado de trabalho, como se gera o emprego e o desemprego. De que forma as políticas governamentais são elaboradas e os porquês do mundo informatizado.

Os saberes teóricos e práticos torna-se importante para tornar consciente a realidade. O Projeto apresenta uma proposta de educação emancipadora, para que os (as) alunos (as) aprendam a humanizar-se e não se tornem meros executores de tarefas. Que aprendam a pensar, a conhecer o país, o mundo e a globalização. A discutir temas que interessam a todos: "não só a carga tributária, mas a incidência dos juros, a vergonha que é a cumplicidade do Banco Central com os Bancos Nacionais e Internacionais que dominam a economia brasileira." (Schirmer, 2006, p. 11) Para que percebam o seu entorno, tomem consciência da sua cidadania e saibam como agir, ciente dos seus direitos e deveres, pois enquanto os bancos brasileiros são os mais rentáveis do mundo, a população carece de tantas coisas e oportunidades.

O projeto almeja que aprendam a enfrentar a vida com coragem e esperança de uma vida digna, fundamentada na ética. De acordo com o autor: "a ética sempre busca a excelência, trabalha de forma virtuosa, na medida que se caracteriza como um conjunto diversificado de princípios, no intuito de configurar o que seja genuinamente humano. (Cerezer2007, p.9) Portanto a ética não pode ser compreendida apenas como um mero conjunto de regras, mas de princípios, virtudes e sentimentos.

A sociedade contemporânea se caracteriza por ser ativa e aqui reside grande parte das dificuldades atuais, pois o novo paradigma requer envolvimento dos segmentos sociais, trabalho em equipe, desenvolvimento de redes de apoio. Muito diálogo para estabelecer acordos e parcerias minimizando os problemas. Portanto, se existe algo capaz de promover há dês-humanização é a rigidez do sistema, a ausência do diálogo e de oportunidades de participação. Conforme afirma a autora: "Si hay um nexo entre la educacion y la violência, está em lãs pedagogias rigoristas." (Novara, 2003, p.18) Uma prática cultural capaz de matar qualquer forma de aprendizagem pela falta de flexibilidade, de acolhimento e afetividade.

Humanizar requer compartilhar saberes e a prática pedagógica tem demonstrado que quando se desvincula a teoria da prática se impede o processo de humanização e consequentemente à emancipação. Para isso o (a) aluno (a) precisa aprender a pensar, a determinar-se com autonomia de forma participativa. Não queremos preparar um povo alienado, alunos (as) que aceitem qualquer condição de salário, mas que valorizem o seu trabalho, a sua vida e aprendam a viver e a conviver com o exercício democrático.

A tarefa da sociologia consiste em despertar no (a) aluno (a) a consciência dos seus direitos e deveres para que não se tornem massa de manobra. O Projeto contribui para que possam buscar o seu lugar na sociedade de forma consciente crítica e participativa. No intuito de que alimentem uma utopia, construam o sonho de um país ideal para se viver e não apenas uma ideologia fundamentada em idéias ultrapassadas.

Vive-se numa sociedade pobre, numa mescla de ideologias capitalista e socialista que exige o domínio das habilidades e das competências. Onde tudo se transforma em mercadorias e a suas práticas exigem cada vez mais informações, conhecimentos para garantir a sobrevivência. Ao mesmo tempo não podemos perder tempo e nem abrir espaço para as divagações filosóficas, políticas ideológicas ou utópicas.

Um contexto existencial crítico que exige habilidades e competências para aprender a aprender a fazer e a conviver. Salienta a todo instante a necessidade de atenção e concentração, de organização e participação, num mundo globalizado e automatizado. Um mundo em crise, onde faltam oportunidades de educação, trabalho, emprego e renda. De princípios e valores saudáveis que permitam o desenvolvimento da terceira via, mesclando o capitalismo e o socialismo, para que se alcance esta tão sonhada utopia.

A sociologia pela sua natureza trata da vida coletiva e a sua função consiste em fazer o (a) aluno (a) pensar e perceber-se como reflexo da situação histórica do mundo, "pois quando não a compreende na relação com a sua história individual, passa a ver a realidade como determinada." (Silva 2002, p. 10) Completamente alienada, sem ética. Isso implica em resgatar uma gama de elementos antropológicos, sociológicos, religiosos, psicológicos e culturais que envolvem o ser humano.

A ética é a liberdade, a autonomia para pensar e agir do ser humano. A sua dinâmica permite vivenciar as possibilidades humanas e seu agir. Buscar soluções para as questões vitais como a fome, a miséria e a corrupção. Consiste numa reflexão critica sistemática sobre o dia a dia do ser humano, levando em conta todos os elementos constituídos da natureza humana. A evolução do ser humano torna-se cada vez mais evidente, não apenas na descoberta tecnológica, mas no crescimento intelectual e moral.

O estudo torna-se imprescindível devido o histórico do ser humano que vem se configurando em seu modo de ser e de proceder. O Projeto merece ser discutido vivenciado e aprofundado abordando a ética e a moral que norteiam a conduta do individuo na sua vida pessoal e profissional durante a vida. Contribui para a formação de uma consciência pessoal e profissional materializada em condutas e hábitos que configuram um ser humano integro e justo. Condições básicas para a felicidade individual e coletiva.

3. O Projeto Recreação e Cidadania

O trabalho que ora se apresenta inicia-se no momento em que ingresso na escola e me deparo com uma realidade não muito promissora. Alunos (as) inquietos e professores (as) apavorados com a perspectiva da inclusão. A escola tinha um clima de prisão, medo, violência e uma carência de bons sentimentos. Nos olhos dos (as) professores (as) havia muitos questionamentos e na pequena face assustada dos (as) alunos (as) muitas perguntas:

- O que você esta fazendo aqui?

- Porque insiste em querer fazer a gente aprender?

- Para que aprender tudo isto, não serve pra nada mesmo?

- Eu quero é aprender a fazer conta, você sabe pra que?

- Aonde a gente vai utilizar todas estas bobagens?

- Pra que estudar e trabalhar se a gente ganha tudo mesmo.

Frente a tantos questionamentos me faltaram respostas. Não estava ali para ensinar-lhes absolutamente nada, mas para aprender. No intuito de inspirar-lhes um pouco do que os saberes da vida haviam me proporcionado, para que permanecessem na instituição. A escola na época identifica-se muito com a música Medley Titãs. Interpretada pelo músico gaúcho Nico Nicolaiewsky, que com muita sensibilidade, retrata uma triste realidade. Na letra da música, as perguntas identificam-se com as que fazíamos e as respostas com as expectativas dos (as) alunos (as).

Como se percebe a seguir na descrição das palavras: cava humana no planetecrea;

- Comida é pasto, bebida é água.

- Você tem sede de que?

- Você tem fome de que?

- A gente não quer só comida, a gente quer comida, diversão e arte.

- A gente não quer só comida, a gente quer saída para qualquer parte.

- A gente não quer só comida, a gente quer bebida, diversão, balé.

- A gente não quer só comida, a gente quer a vida como a vida quer.

- A gente não quer só comer, a gente quer comer e quer fazer amor.

- A gente não quer só comer, a gente quer prazer pra aliviar a dor.

- A gente não quer só dinheiro, a gente quer dinheiro e felicidade.

- A gente não quer só dinheiro.

- A gente quer ser "inteiro" e não pela metade.

Nesta música se percebe as suas ansiedades e inquietudes para com a vida. A contextualização de uma triste realidade, a presença da violência, da falta de compaixão a carência de amor, de bons valores e de compreensão. "Não existe paz, não existe perdão" palavras duras marcadas pela falta de tolerância, de estímulos, de motivadores e oportunidades devido às circunstâncias. A vida percebida na forma de uma prisão, segregada pelo sistema que absorve as energias dos cidadãos em forma de tributos, mas oferece poucas oportunidades reais de trabalho, emprego, renda, de inclusão, de ser inteiro e não pela metade.

No Brasil, devido aos Programas Sociais desenvolvidos já conseguimos colocar quase todas as crianças na escola. O grande desafio atual consiste em:

- Como vamos manter esses alunos (as) na escola?

Uma pergunta respondida pela pesquisa desenvolvida com a Metodologia Recreação e Cidadania na Dissertação de Mestrado apresentada a Universidad del Norte em Asunción no Paraguai em Julho de 2006. Independente disso se faz necessário encontrar alternativas para que se envolvam com a educação e permaneçam nas instituições. Não abandonem os estudos, encantem-se pelos saberes e pelas alegrias da vida, de forma que tenham a certeza de que existe uma garantia no presente e uma esperança no futuro. Desta forma será possível alimentar os sonhos e buscar a sua realização com qualidade de vida.

Na música a sede e a fome não eram apenas de matéria, mas de subjetividade, de liberdade, de justiça, de paz e de humanização. Era isto que se percebia em seus olhos assustados. A sua angustia não era apenas pela falta de comida, pelos bens de primeira necessidade, ou pela falta de um teto descente. O que os deixava aflitos era a falta de afeto e a ausência do amor. De uma escola capaz de acolher, aceitar e trabalhar com a problemática, no intuito de ajudá-los a encontrar a sua essência. As suas virtudes, os seus valores e não apenas reforçar as suas dificuldades demonstradas pelo comportamento no contexto social.

A Metodologia Recreação e Cidadania já existem há mais de vinte anos. Teve o seu início no Curso de Graduação em Educação Especial pela UFSM (1980). Quando me deparo com a realidade e percebo que os (as) alunos (as) necessitam de outros métodos e técnicas para aprender. De outras linguagens, pois cada um apresenta suas particularidades e em função disso precisam de uma abordagem significativa e específica.

A Metodologia utiliza o brinquedo, a brincadeira, o jogo e a informática educativa de forma sistematizada. Apresenta resultados significativos, comprovando a sua relevância na aprendizagem dos alunos. A cada dia em função da inclusão social, torna-se imprescindível que à prática do (a) professor (a) seja diversificada e encantadora para que o processo de ensino aprendizagem tenha sucesso.

Para realizar a projeto na EMBorganizou-se um Programa de quatro anos abordando o saber e o saber ensinável, na área das Ciências Humanas, que prevê a educação do indivíduo e a sua Inclusão Social. Realizam-se de acordo com o calendário escolar, numa sucessão de temas, ações e atividades educativas de forma inter, transdisciplinar e multidimensional. O qual estimula, motiva e oportuniza aos alunos (as) uma aprendizagem interativa por meio das diversas linguagens e metodologias.

No ano de 2004 trabalhamos com a Educação Fiscal na perspectiva do sistema e da ordem. No ano de 2005 fizemos um passeio com a Educação Fiscal exercitando a cidadania pró-ativa, brincando com a arrecadação dos impostos nas três esferas, municipal, estadual, federal e a sua reaplicação no Plano social.

Iniciamos 2005 com uma viagem imaginária para a Cidade do Rio de Janeiro e no transcorrer do ano letivo vivenciamos situações das mais diversas, nos divertindo com os passeios imaginários por meio dos Ambientes de Recreação. Para complementar o trabalho desenvolvido com os (as) alunos (as) promoveu-se um Curso de qualificação para os (as) Professores (as). No intuito de valorizá-los, criar oportunidades para que apresentassem os seus trabalhos, compartilhando com o grupo as suas inovações e descobertas.

No ano de 2006 trabalhamos as questões relativas à importância das instituições como a Prefeitura, o Banco e o Empreendedor. Onde se salienta a importância da organização social, das instituições, das profissões e do bom relacionamento para promover a humanização no processo de socialização.

Em 2007 dá-se seqüência ao trabalho com a formação do autor e as noções sobre a redação oficial. Inicia-se o desenvolvimento de um projeto de vida, o qual instiga o (a) aluno (a) a pensar sobre a sua existência e a vivenciá-la. A refletir sobre o presente, avaliar os seus sonhos e a organizar-se para o futuro.

O planejamento para 2008 prevê um trabalho voltado para a éticae a moral em função do ano ser eleitoral e voltar-se às eleições municipais. Um momento propício para instigar a reflexão desses conceitos.

O Projeto Recreação e Cidadania trabalham com ousadia no intuito de preparar os nossos alunos (as) para o presente e para um futuro com certeza mais promissor. Apresenta as suas estruturas alicerçadas na democracia, na convivência pacifica com igualdade de oportunidades, justiça social e respeito à diversidade, no intuito de incluir os excluídos, motivar e estimular a busca saudável. Em virtude disso a sua dinâmica estimula, motiva, cria oportunidades para que possa interagir, exercitar a cidadania pró-ativa. Percebe-se ao longo da experiência pedagógica que a ausência da busca exclui, espalha a miséria e a alienação.

A experiência vem comprovando que não basta repassar as informações e os conhecimentos, se faz necessário vivenciá-los. Para isso a escola precisa trabalhar em sintonia, com organização e um planejamento flexível de forma que consigam desenvolver as suas práticas educativas num ambiente saudável.

A escola encontra-se cada vez mais aberta. Dinamiza os temas, as ações e as atividades sócio-educativas. Contempla a comunidade escolar com vivencias de qualidade, eliminou o estigma da escola pobre carente de estímulos, motivadores e oportunidades. Integra as disciplinas por meio de um trabalho em conjunto visando o ser humano. Nessa perspectiva, percebe-se a inclusão como: "a arte da Democracia na diversidade" e a Metodologia Recreação e Cidadania imprescindível para alcançar as metas e os objetivos no processo de ensino aprendizagem, de humanização e emancipação.

Pensar e organizar um mundo possível consiste no desafio da contemporaneidade. Uma utopia instigante típica dos seres humanos que procuram explorar as suas habilidades e competências para lidar melhor com a realidade. Que se inquietam com as injustiças e lutam para desenvolver um mundo melhor.

3.1 A Experiência no ano de 2007

No ano de 2007, o trabalho distribuído ao longo do ano teve como temas: A Identidade; Os Saberes e à Cidadania; As Lideranças; O Bolo; As Mulheres; O Corpo Humano; A Saúde; A Natureza; O Projeto de Vida e a Palestra "Motivando com Criatividade" de Daniel Godri. A proposta foi realizada, fundamentada num planejamento flexível, em acordo com todos os (as) professores (as) por meio de temas, ações e atividades educativas. Concomitantemente com os conteúdos na Sala de Aula, nos Ambientes de Recreação e nas Oficinas de Sensibilização de acordo com os interesses, as necessidades e as potencialidades dos (as) alunos (as) de forma individual e coletiva contextualizada.

O ano letivo teve seu início com a apresentação dos alunos e o Programa de Educação Fiscal como a sua proposta de trabalho para o ano de 2007, com o CD – Educação Fiscal Módulo 1 – A Educação Fiscal no contexto social. Onde aborda o cenário em que se vive; a educação no contexto; o programa nacional de educação fiscal e a urgência de um ethos mundial. Ainda no mês de março trabalhamos com a Grande Festa um pps produzido pela autora do projeto com o objetivo de trabalhar a identidade, desenvolver os hábitos e as atitudes, favorecendo o desenvolvimento de um relacionamento humano saudável.

No mês de abril trabalhamos com a Ratoeira, salientando a importância das pessoas e do trabalho em equipe. Com o pps, Bom dia Shrek abordamos a importância das amizades, dos acordos e das parcerias. Seguido pelos jogos virtuais, no qual o herói "Shrek" e seus amigos ao mesmo tempo em que lutam pelos seus interesses, acumulam as moedas e os pontos. Uma atividade com a finalidade de desenvolver a atenção, a concentração, despertar no (a) aluno (a) a necessidade da busca. Na sala de aula as professoras deram seqüência ao trabalho com ações e atividades educativas voltadas ao tema de acordo com os seus interesses.

Em maio, lançamos a Campanha das notinhas, premiando os (as) alunos (as) ao longo do ano com os brindes fornecidos pelo Programa de Educação Fiscal. As quais somaram no ano em torno de sessenta mil, entre notas e cupons fiscais. Ainda nesse mês organizamos uma mostra de filmes com os CDs n. 1- Institucional e n. 4, a História dos Tributos, para que tivessem noção sobre a evolução dos tributos. As oficinas de tricô, culinária, futebol e informática complementaram o trabalho com a Educação Fiscal.

O trabalho realizado com as Lideranças e o "Projeto Vira-Mundo" despertou muita curiosidade. Perceberam os tipos e puderam compará-las. Descobriram que nós todos somos dotados de liderança, basta descobrir onde ela se encontra. No trabalho salienta-se a necessidade da auto-superação, do resgate da auto-estima. Da importância de vencer o medo, acreditar mais em si, enfrentar às dificuldades, participar e compartilhar no intuito de contribuir para um mundo melhor. Na seqüência descobriram a importância da inclusão social para o sistema. A conseqüência da talidomida, das drogas e do câncer na vida das pessoas.

Nas oficinas de sensibilização perceberam o mito das drogas e da compulsão. No filme curta metragem sobre a vida do Pink Froid perceberam a diferença entre a escola tradicional e a escola contemporânea. No trabalho com o vídeo "Quem mexeu no meu queijo?" Trabalhamos a perspectiva da mudança, a necessidade de vencer o medo para encontrar o caminho nesse labirinto e atingir o sucesso. Percebeu-se que a mudança acontece e precisamos estar sempre preparados para os novos desafios.

No mês de junho trabalhamos com o tema, "o Bolo" desenvolvido no ambiente de recreação, ou seja, na cozinha da escola. Onde se descobriu à função alimentar e socioeconômica na vida do ser humano de forma sistematizada ao longo dos tempos. Trabalhamos a evolução sócio-histórica do pão e do bolo. O custo benefício, a moeda, o seu valor de compra e descobrimos que a liberdade encontra-se na troca e na negociação. Após estas ações e atividades educativas os (as) alunos (as) aprenderam a elaborar uma carta comercial comunicando aos fornecedores as críticas e as sugestões sobre o seu produto no mercado.

Na seqüência tivemos o privilégio de trabalhar com o Projeto Junior Achievement, por intermédio da Cacism e das estagiárias da Unifra. Onde os (as) alunos Conseguiram vivenciar em quatro lições a formação de uma empresa, desde a sua organização, a administração, a produção e o marketing. O processo de compra e venda fora vivenciado pelo dialogo e pela problematização no Ambiente de Recreação, com os produtos doados pela Educação Fiscal por meio de um mercadinho improvisado na sala de aula.

Em julho trabalhamos com o Filme n. 2 – A cidadania e os documentos fiscais, no qual puderam associar novamente a teoria com a prática e fizemos à premiação da Campanha das Notinhas.

No segundo semestre, na oficina de sensibilização com o filme "OGladiador" trabalhamos o "Dia dos pais" e a importância da figura paterna na vida de cada ser humano, despertando valores, emoções e sentimentos. Assim como a autonomia e a responsabilidade. Neste mês lançamos a segunda campanha das notinhas, da qual gostam muito, pois recebem bons prêmios e a oportunidade de uma nova visão de futuro.

No mês de setembro apresentamos uma nova versão de Hino Nacional organizado pelo Sebrae, no qual puderam perceber a musicalidade de cada região do país e a sua diversidade cultural. No tema que tratou das Mulheres organizamos em forma de pesquisa antropológica a sua evolução até os dias de hoje. A palestra sobre as Mulheres Reclusas, pela Profª. Elza Hirata foi relevante, pois percebemos o valor da liberdade e a importância da cidadania pró-ativa. Comparou-se o estilo de vida das mulheres orientais com as ocidentais e as violências praticadas contra elas ao longo dos tempos. Assim, como a evolução das doenças endêmicas e epidêmicas, o processo de saneamento básico no contexto histórico ao longo do tempo e dos espaços sociais.

Na visita ao Posto de Saúde tiveram a oportunidade de conversar com o grupo de trabalho e avaliar as condições da vila em termos de Saneamento básico e as suas necessidades futuras.

Iniciou-se o tema sobre o Corpo Humano contando a estória do Agrinho que fala sobre o seu dia a dia. Seguido de um teatro de fantoches, onde encenaram as suas vivencias. Posteriormente trabalhamos com um quebra cabeça do corpo humano para pintar, montar e identificar as partes com palavras, frases e textos. No Ambiente de Recreação informatizado, exploramos por meio de softwares educativos o corpo humano. Onde perceberam o funcionamento dos sistemas, dos órgãos e demais particularidades. Às diferenças interna entre os meninos e as meninas. O sangue e a evolução do bebe chamaram muita atenção, sendo complementadas com o pps: "No ventre materno", no qual observaram a evolução da criança no interior da barriga da mãe. A função do sangue no organismo e a importância da higiene.

No mês de outubro a atenção volta-se ao tema da Saúde. No qual trabalhamos com a importância dos bons hábitos, como escovar os dentes, manter as mãos e as unhas limpas. A necessidade de tomar banho todos os dias, pentear o cabelo, andar calçado, manter a roupa, a casa limpa e a postura correta. Na higiene mental percebemos a necessidade da leitura, da escrita, do diálogo e da problematização. Bem como a busca de acordos e parcerias para as soluções dos conflitos. Descobriu-se a importância dos esportes, do lazer, das diversões sadias para a manutenção do nosso equilíbrio, pois a saúde do corpo e da mente depende da alimentação, de um ambiente familiar e social agradável. Assim, como a nossa postura frente à realidade.

Na higiene social trabalhamos as questões referentes ao comportamento. A importância das ações e das atitudes para com os outros de forma que cultivar o respeito e a acessibilidade à diversidade. O cuidado, a atenção com a natureza para desenvolver uma cultura de cidadania e de paz. Nas visitas realizadas no Posto de Saúde e na comunidade, salientou-se a importância do saneamento básico. Da higiene pessoal e mental para manter a saúde, o cuidado com a aparência, a verminose e outras doenças.

Participamos do concurso Cid Legal Canta e Dança, no qual ficamos classificados, isso foi muito importante para a auto-estima dos (as) alunos (as) e um incentivo para continuar buscando os seus objetivos.

No tema A Natureza, trabalhamos com o pps "No Mundo dos Marimbondos", o qual salienta a importância da comunicação, do respeito e dos acordos sociais. A partir desse trabalho e da carta do Cacique Selth fizemos uma visita na vila e um levantamento sobre as suas prioridades, fundamentadas na Agenda 21. Nesse trabalho salientou-se a sua importância da manutenção da vida e da sobrevivência do planeta.

O sonho dos alunos é transformar o Arroio Cadena numa praia. Para isso, constantemente realizam-se campanhas para despoluir o rio. Instigam-se os alunos a recolher o lixo das suas encostas. Estimula-se o cuidado com as plantas, motivando-os ao plantio de árvores. Um trabalho de conscientização, que vem dando resultados, pois as suas atitudes já manifestam cuidado com as plantas do jardim da escola.

Em novembro trabalhamos o Projeto de Vida, por meio do filme curta metragem "Quem sou Eu?" Nessa atividade puderam iniciar a descoberta da sua vocação quando responderam as seguintes perguntas:

- O que eu quero ser ? – Por quê? - Para que eu quero ter isso?

- Como vou proceder para poder alcançar estas metas e esses objetivos?

A dinâmica do projeto estimulou, motivou e criou oportunidades para que cada aluno desenvolve-se o seu Projeto de Vida. Para encerrar o ano, como Tema final, fizemos uma motivação com uma palestra em vídeo do Daniel Godri, "Motivando com Criatividade" a qual levou os (as) alunos (as) a reflexão. De forma lúdica e recreativa puderam comparar os animais e as plantas aos seres humanos. A sua dinâmica induz ao questionamento, estimula e motiva a não desistir, induz a melhorar-se sempre, inspirados em Jesus Cristo.

O Projeto Recreação e Cidadania 2007 encerram-se no "Natal Luz", onde foi dramatizada uma estória desenvolvida por eles em forma de teatro, com inicio, meio e fim. Inicia-se com a música do Sr Napoleão, o qual tinha uma venda e lá vendia arroz, feijão, batata e macarrão. Era grosseiro e não gostava de trabalhar de forma colaborativa. Até que um dia aprendeu a lição: "que pagar impostos é participar, é ser cidadão." Assim, a comunidade organizou uma bandinha e saiu em busca do espírito do natal.

Conclusão

O Projeto Recreação e Cidadania é o resultado das necessidades e das potencialidades que os (as) alunos (as). Da vontade que tinham de aprender, de entender o mundo e as suas relações com os outros. Constata-se que perceber o sistema e a ordem, aprender a lidar com a moeda são extremamente necessários para desenvolver princípios e valores para uma vida social saudável. O trabalho organizado para favorecer o desenvolvimento da aprendizagem e da cidadania pró-ativa alcançou os seus objetivos. Deixou de lado a ingenuidade e os preconceitos, estimulando a dialética pela antítese, à tese e a síntese. Pelo diálogo e pela problematização procurou alternativas para a solução dos problemas.

No inicio do trabalho com a Educação Fiscal as críticas foram muitas devido à falta de informações e conhecimentos. Gradativamente conseguimos fazer as pessoas entender que a liberdade está na possibilidade de trocas. Sendo que a história nos remete a esta conclusão, pois no princípio o homem trabalhava por um pouco de sal, depois em troca dos bens de primeira necessidade e atualmente percebe-se na moeda um mecanismo de trocas eficaz e indispensável às exigências da conjuntura.

O projeto salienta-se pela ousadia. Torna consciente os temas, as ações e as atividades educativas para os que desejam a liberdade, pois visa promover a libertação do ser humano. Busca o equilíbrio entre a razão e a emoção no intuito de que possam aprender a aprender, a fazer, a viver e a conviver de forma saudável. Na pesquisa se constata que a função do (a) professor consiste me encantar os (as) alunos (as) no intuito de mantê-los na escola com alegria e prazer. Na prática, os (as) professores (as) não encontraram dificuldades para incluir os Ambientes de Recreação e as Oficinas de Sensibilização nas suas atividades curriculares. Independente da sua didática, se tradicional ou emancipadora.

Percebeu-se que a Metodologia Recreação e Cidadania empregada tornam-se fundamental no processo de ensino aprendizagem, pois instigam a aprendizagem pelos estímulos, motivadores e oportunidades que proporciona. O que comprova que se pode ter acesso a todas as informações e os conhecimentos do mundo, mas sem uma metodologia específica não se chega a lugar nenhum. A sua dinâmica exigiu um planejamento flexível, uma organização com metas, objetivos e uma visão bem definida.

Na seqüência do trabalho, pretende-se criar no Município de Santa Maria um Centro de Pesquisas, no intuito de gerar oportunidades de trabalho aos pesquisadores. Para instigar a busca de novos conhecimentos, a troca de experiências, de forma que contribuam com o aprimoramento do processo de ensino aprendizagem e a melhoria do sistema. Assim, como a criação de cursos de qualificação de professores (as), meios e mecanismos que viabilizem o alargamento da pesquisa e trocas de experiências. A criação de uma página na internet para divulgar as produções dos (as) professores (as) e das escolas.

O resultado do trabalho do ano de 2007 foi muito bom. Os objetivos foram alcançados e os desafios superados. O Festival "Cid Canta e Dança" superou as expectativas, proporcionou oportunidades inestimáveis a quase 1200 alunos (as). Espera-se que para o próximo festival todos possam ganhar um presente pela participação, para ninguém ficar triste. No final, espera-se que os melhores sejam premiados, pois também faz parte da educação a competição. Os (as) alunos (as) têm que aprender a buscar, a se organizar e adaptar-se para lutar pela vida. Dessa forma inspiram-se nas brincadeiras e podem sonhar em construir um mundo melhor. "Quem vivencia essas experiências não as esquece jamais."

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Lisete Maria Massulini Pigatto

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