Subluxação de Ombro Pós AVEH



  1. Resumo
  2. Introdução
  3. Revisão da literatura
  4. Conclusão

Resumo:

O estudo em questão é baseado em revisão bibliográfica e pretende revisar sobre a subluxação de ombro no pós Acidente Vascular Encefálico Hemorrágico (AVEH), uma vez que essa é uma das seqüelas que promove limitações individuais para a realização das atividades de vida diária. No Brasil, de acordo com os dados do DATASUS, o AVEH representa a primeira causa de morte por doenças cardiovasculares. Dentre os fatores de risco, a hipertensão arterial sistêmica está em primeiro lugar, já o dibetes mellitus e o tabagismo ficaram em segundo lugar. O AVEH é o causado pela ruptura espontânea (não traumática) de um vaso, com extravasamento de sangue para o interior do cérebro (hemorragia intraparenquimatosa), para o sistema ventricular (hemorragia intraventricular) e/ou espaço subaracnóideo (hemorragia subaracnóide). A presença de danos nas funções neurológicas origina défices a nível das funções motora, sensoriais, comportamentais, perceptivas e da linguagem. Os défices motores são caracterizados por paralisias completas (hemiplegia) ou parciais incompletas (hemiparesias) no hemicorpo oposto ao lado da lesão que ocorreu no cérebro. Dependendo da gravidade das seqüelas apresentadas, esses indivíduos têm comprometido seu nível de independência funcional nas atividades cotidianas e uma dessas seqüelas é a subluxação do ombro, que ocorre quando qualquer dos fatores biomecânicos que contribuem para a estabilidade da articulação glenoumeral são interrompidos. O tratamento do membro superior acometido visa normalizar o tônus muscular, garantir o bom posicionamento articular e manter a amplitude de movimento (ADM) através da cinesioterapia, uma vez que em pessoas com hemiplegia, a subluxação é relacionada a uma mudança no ângulo da fossa glenóide, que ocorre por causa da fraqueza muscular.

Palavras chaves: acidente vascular encefálico, hemorrágico, subluxação

Abstract: : The study in question is based on literature review on the aims and shoulder subluxation in post Hemorrhagic Stroke (Aveh), since this is one of the sequels that promotes individual limitations to perform activities of daily living. In Brazil, according to data from DATASUS Aveh represents the first cause of death from cardiovascular disease.

Among the risk factors, hypertension is primarily because the Dibete mellitus and smoking were second. The Aveh is caused by spontaneous rupture (nontraumatic) of a vessel with extravasation of blood into the brain (hemorrhage) into the ventricular system (intraventricular hemorrhage) and / or subarachnoid space (subarachnoid hemorrhage). The presence of damage causes deficits in neurological function at the level of motor, sensory, behavioral, perceptual and language. Motor deficits are characterized by complete paralysis (hemiplegia) or partial incomplete (hemiparesis) in the hemisphere opposite the side of the injury that occurred in the brain. Depending on the severity of the consequences displayed, these individuals have committed their level of functional independence in daily activities and one of these sequels is subluxation of the shoulder, which occurs when any of the biomechanical factors that contribute to the stability of the glenohumeral joint is disrupted. The treatment of the affected upper limb aim normalize muscle tone, ensure the proper positioning and keep joint range of motion (ROM) through the kinesiotherapy, since in people with hemiplegia, subluxation is related to a change in the angle of the glenoid cavity, which occurs because of muscle weakness

Key words: stroke, hemorrhagic, subluxation

INTRODUÇAO

O Acidente Vascular Encefálico (AVE) é causado por uma interrupção do fluxo de sangue para o cérebro devido à obstrução de uma artéria (origem isquêmica) ou ruptura de vasos sangüíneos cerebrais (origem hemorrágica), sendo considerado a doença vascular que mais acomete o sistema nervoso central (SNC)(BENVEGNU et al.,2008).É a causa líder de incapacidades em adultos, o AVE traz conseqüências funcionais dos déficits primários neurológicos que, geralmente predispõem aos sobreviventes um padrão de vida sedentário, com limitações individuais para as atividades de vida diária e reserva cardiológica reduzida. O quadro clínico do AVE pode ser dividido em agudo, pela fraqueza muscular ou hipotonia, confusão e incontinência e crônico, pela espasticidade flexora em membro superior e extensora em membro inferior (SCHUSTER; SANT; DALBOSCO, 2007).

A presença de danos nas funções neurológicas origina défices a nível das funções motora, sensoriais, comportamentais, perceptivas e da linguagem. Os défices motores são caracterizados por paralisias completas (hemiplegia) ou parciais incompletas (hemiparesias) no hemicorpo oposto ao lado da lesão que ocorreu no cérebro (CANCELA, 2008). Dependendo da gravidade das seqüelas apresentadas, esses indivíduos têm comprometido seu nível de independência funcional nas atividades cotidianas, tais como alimentar-se, tomar banho, usar o toalete, vestir-se, deambular, deitar-se e levantar-se, necessitando de auxílio de outra pessoa para a realização das atividades de vida diária (BENVEGNU et al.,2008).


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