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A Pós-Graduação da Faculdade de Medicina da UFMG (página 2)

Joel Alves Lamounier; Anna Luiza Gervásio da Fonseca Torga; Gisele Lemos Fe

Breve histórico da pós-graduação na FMUFMG

A pós-graduação da FMUFMG teve início com a criação do curso de doutorado em Oftalmologia, em 1968. Dessa época até 1995 (27 anos), foram criados mais oito cursos, sendo dois em nível de mestrado e seis com mestrado e doutorado (Tabela 1).

 

Nos cursos de pós-graduação da FMUFMG, até 1995, foram defendidas e aprovadas 419 teses e dissertações, com uma média de três defesas/curso/ano. Isso não significa que a FMUFMG tenha titulado grande parte de seus professores. Lamounier relata que, dos 426 docentes da FMUFMG, somente 64,3% (274) têm titulação e que a titulação prevalente foi a de mestre com 37,9% (158 docentes), seguida pela de doutores com 27,8% (116). Somando-se a esses dados o fato de que parte dos professores se titulou em outras instituições, pode-se concluir que ainda resta um número expressivo de professores sem titulação.

Metodologia

As disciplinas de Didática Médica, Epidemiologia Humana, Bio-estatística, Metodologia Científica e Normalização Bibliográfica facilitam o alcance dos objetivos da pós-graduação, independentemente da linha de pesquisa do projeto de dissertação/tese. Nos cursos da FMUFMG, são obrigatórias na maioria dos cursos, optativas em outros e não fazem parte da grade curricular de alguns cursos. A oferta dessas disciplinas tem sido realizada graças a um intercâmbio com outras unidades da UFMG, como a Faculdade de Educação, de Biblioteconomia, Instituto de Ciências Biológicas e Instituto de Ciências Exatas, que oferecem cursos da grade curricular da pós-graduação da Medicina.

O período escolhido para a pesquisa foi de 1979 a 1995, pois a partir de 1979 a maioria dos cursos de pós-graduação da FMUFMG já estava implantada e, portanto, com defesas de dissertações/teses, sendo possível a avaliação de egressos. Nessa mesma época, a Capes já iniciara seu processo formal de avaliação da pós-graduação no Brasil, permitindo comparações. O ano de 1995 foi o marco final, pois, à época da pesquisa (1996), os egressos já teriam alguma vivência como pós-graduados, podendo melhor avaliar o impacto da pós-graduação em sua vida.

População estudada

Nesse período, o total de egressos dos cursos de mestrado e doutorado da FMUFMG era de 399, sendo 265 (66,4%) mestres e 134 (33,6%) doutores. O critério de inclusão do egresso no estudo foi o término do curso de mestrado e/ou doutorado no período 1979-95 na FMUFMG nas áreas de concentração de Cirurgia Abdominal, Dermatologia, Ginecologia e Obstetrícia, Gastroenterologia, Medicina Tropical, Oftalmologia, Patologia, Pediatria e Saúde Pública. Não foram incluídos quatro egressos que obtiveram o título através de "defesa direta de tese", isto é, foram aprovados nos cursos sem a necessidade de cursar as disciplinas, procedimento previsto nas normas gerais da pós-graduação da UFMG.

Métodos para busca e atualização de endereços

A atualização e a busca dos endereços dos egressos foram feitas junto às secretarias dos cursos de pós-graduação da FMUFMG. Informações adicionais e endereços que não constavam nas secretarias foram pesquisados em órgãos representativos da classe médica, como o Conselho Regional de Medicina de Minas Gerais, o Conselho Regional de Odontologia de Minas Gerais (alguns odontólogos fizeram a pósgraduação em Patologia) e a Associação Médica de Minas Gerais. Foi contatado também o Conselho Federal de Medicina, por meio de telefonemas, cartas e fax. Foi constatado que quatro egressos já tinham falecido e que um estava incapacitado para responder o questionário. Ao final do processo de busca e atualização, não foi possível obter os endereços de dez egressos, sendo oito mestres e dois doutores.

Obteve-se, assim, uma população de estudo composta de 260 (65,8%) egressos, sendo 182 (70,0%) mestres e 78 (30,0%) doutores.

Instrumentos para a coleta de dados

O estudo desenvolvido foi do tipo descritivo. Foram elaborados dois questionários de auto-respostas – um para os egressos do mestrado e outro para os do doutorado –, que continham, entre outras, questões sobre o programa teórico desenvolvido.

Para validar o questionário, foi desenvolvido um teste piloto com cinco egressos do mestrado e cinco do doutorado antes de sua utilização definitiva na pesquisa. O instrumento foi refeito após o levantamento das críticas e dificuldades.

Procedimentos para a coleta de dados

Os questionários foram encaminhados aos egressos de duas formas: entrega direta aos docentes da UFMG e envio pelo correio aos demais. Foram encaminhados com uma carta de apresentação e um envelope etiquetado e postado para o retorno sem qualquer ônus para o egresso. Após cinco meses, apenas 190 (49,86%) dos egressos haviam respondido. Procedeu-se ao reenvio dos questionários com uma segunda carta, explicando o motivo do reenvio e a necessidade de uma resposta.

Alunos da graduação da FMUFMG participaram do estudo realizando atividades de pesquisa bibliográfica, envio de questionários, digitação e análise dos dados, e participação e apresentação em eventos científicos.

Análise dos dados

O programa de informática Microsoft Access 97 foi utilizado para criar um banco de dados dos egressos e para computar as respostas aos questionários. As variáveis estudadas foram descritas estatisticamente pelas freqüências simples e comparação de freqüências utilizando-se o teste do qui-quadrado (÷). Considerou-se estatisticamente significativo o valor de p < 0,05.

Aspectos éticos

Os egressos foram informados pela carta de apresentação sobre os objetivos do estudo e que a identificação não seria necessária. O recebimento do questionário respondido foi considerado uma forma de consentimento do egresso, permitindo a análise e publicação dos dados.

Resultados e discussão características da população

A distribuição dos 260 egressos quanto ao sexo foi de 38,8% de mulheres e 61,2% de homens, sem diferença estatisticamente significativa ao se compararem os egressos do mestrado com os do doutorado (Tabela 2).

Dos mestres, 66,5% e 80,7% dos doutores tinham mais de 40 anos. Uma pequena proporção – 8,8% dos mestres e 7,7% dos doutores – tinha entre 31 e 35 anos (Tabela 3).

Da população estudada, 70,0% residiam em Belo Horizonte, 12,7% no interior de Minas Gerais e 17,3% em outros locais. Quanto aos doutores, 32,1% residiam em outros locais, em contraste com apenas 11,0% dos mestres. A maioria dos egressos que responderam o questionário se graduou em Medicina no Estado de Minas Gerais (85,4%). Havia uma porcentagem maior de graduados de Minas Gerais no doutorado (33,3%) quando comparada com a do mestrado (16,5%) (Tabela 4).

Avaliação de disciplinas

As disciplinas foram avaliadas quanto a conteúdo, carga horária, didática do professor, recursos audiovisuais utilizados, aproveitamento e realização da avaliação da disciplina. A carga horária foi avaliada por meio das opções "exagerada", "satisfatória" e "insuficiente"; o conteúdo, pelas alternativas "adequado" e "deficiente"; já o aproveitamento pessoal – o quanto tinha sido importante, o quanto se aprendeu – foi avaliado pelas opções "elevado’, "satisfatório" ou "deficiente".

Muitas vezes, as disciplinas oferecidas no período de estudo foram ministradas por professores diferentes, já que alguns se aposentarame outros deixaram de ministrá-las. Como nesse período as ementas das disciplinas foram as mesmas, à exceção da didática do professor e dos recursos visuais utilizados, os outros parâmetros (carga horária, conteúdo e aproveitamento pessoal) poderiam ser avaliados. Este viés demonstra a importância e a necessidade da avaliação após o término de cada disciplina com alguns parâmetros comuns a todas.

a) Avaliação do conteúdo das disciplinas (Tabela 5)

Na avaliação do conteúdo da disciplina de Bioestatística, quase dois terços dos egressos do mestrado e do doutorado julgaram-na "adequada"; entretanto, uma porcentagem relativamente alta, por volta de 35,0%, a julgou "deficiente".

O conteúdo da disciplina Epidemiologia foi considerado "adequado" por três quartos dos egressos e "deficiente" por um quarto dos alunos, fato suficiente para que se pesquise o que os alunos da pós- graduação necessitam e que não é oferecido.

A grande maioria considerou "adequado" o conteúdo da disciplina Normalização Bibliográfica, apesar de 15,3% dos mestres e 25,0% dos doutores terem concluído que foi "deficiente".

Dos egressos que responderam, 70,0% pontuaram como "adequado" o conteúdo da disciplina Metodologia da Pesquisa e 30,0% como "deficiente".

O conteúdo da disciplina Didática de Ensino Superior foi analisado como "adequado" por 65,4% dos mestres e 71,9% dos doutores, sendo grande, portanto, a porcentagem que julgou o conteúdo "deficiente": 34,6% e 28,1% respectivamente.

b) Avaliação da carga horária das disciplinas (Tabela 6)

Uma porcentagem considerável julgou a carga horária de Bioestatística "insuficiente" (21,4% para os egressos do mestrado e 31,7% do doutorado).

Em torno de 80,0% dos respondentes que cursaram Epidemiologia consideraram a carga horária "suficiente" e somente 12,0% como "insuficiente".

A carga horária foi relatada como "suficiente" por mais de 75,0% dos egressos que cursaram Normalização Bibliográfica. Houve entre os doutores e os mestres uma diferença não significativa quanto à avaliação da carga horária como "insuficiente": 14,9% pelos doutorese apenas 9,2% pelos mestres. Em oposição, 15,8% dos mestres a julgaram "exagerada".

Dos mestres e doutores, 75,0% avaliaram como "suficiente" a carga horária da Metodologia da Pesquisa, sendo que aproximadamente um quinto a considerou "insuficiente".

A carga horária na Didática do Ensino Superior foi considerada "suficiente" por 74,5% dos mestres e 81,2% dos doutores, e "insuficiente" por apenas 12,4% e 14,1% respectivamente.

c) Avaliação do aproveitamento (Tabela 7)

Quase 30% dos egressos consideraram o aproveitamento da disciplina Bioestatística "deficiente"; e por volta de 60,0%, "suficiente".

O aproveitamento da disciplina Epidemiologia foi considerado "elevado" e "suficiente" por 82,5% dos mestres e 92,3% dos doutores, sendo que somente 7,7% dos últimos julgaram este item como "deficiente", contra 17,5% dos mestres, diferença estatisticamente significante.

O aproveitamento da Normalização Bibliográfica foi avaliado como "elevado/suficiente" por 91,7% dos mestres e 85,7% dos doutores, sendo que 14,3% dos doutores o julgaram "deficiente". Em torno de 20,0% julgaram "elevado" o aproveitamento na disciplina Metodologia da Pesquisae 20,3% dos mestres e 14,3% dos doutores o consideraram "deficiente".

Julgaram o aproveitamento da disciplina de Didática "elevado/suficiente" 80,7% dos egressos do mestrado e 86,2% do doutorado. Dos mestres, 19,3% e 15,4% dos doutores avaliaram este item como "deficiente".

d) Avaliação da didática (Tabela 8)

A didática do professor foi considerada "ótima/boa" por 75,9% dos mestres e 85,9% dos doutores que cursaram a Bioestatística. Uma porcentagem muito pequena julgou-a fraca: por volta de 5,0%. Quase 70,0% dos egressos consideraram "ótima/boa" a didática do professor de Epidemiologia, e 5,1% dos mestres e 7,9% dos doutores a consideraram "fraca". Dos mestres, 80,9% e 62,5% dos doutores assinalaram como "ótima/boa" a didática do professor de Normalização Bibliográfica.

Ao avaliarem a disciplina Metodologia da Pesquisa, 20,5% dos mestres e 16,1% dos doutores consideraram "ótima" a didática do professor. Mais da metade dos egressos a avaliou como "boa". A didática dos professores de Didática do Ensino Médico foi avaliada como "razoável/ fraca" por 31,2% dos mestres e 25,0% dos doutores, uma porcentagem relativamente alta, considerando-se que a disciplina é centrada nadidática.

e) Avaliação dos recursos audiovisuais (Tabela 9)

Os recursos audiovisuais utilizados na Bioestatística foram avaliados como "excelentes" por apenas 2,0% dos egressos. Foram "satisfatórios" para 61,5% dos egressos do mestrado e para 75,5% do doutorado.

Na disciplina Epidemiologia, somente 2,2% dos mestres e nenhum dos doutores consideraram "excelentes" os recursos audiovisuais utilizados e aproximadamente 30,0% julgaram tais recursos "deficientes".

A disciplina Normalização Bibliográfica foi considerada com recursos audiovisuais "satisfatórios" por cerca de 60,0% dos respondentes. Uma porcentagem expressiva dos egressos avaliou esses recursos como "deficientes": 33,0% dos mestres e 40,0% dos doutores.

Na disciplina de Metodologia da Pesquisa, os recursos audiovisuais foram considerados "deficientes" para 38,0% dos egressos e "satisfatórios" para 60,0%.

Dos egressos que responderam essa questão, 66,5% dos mestres e 68,3% dos doutores consideraram "excelentes/satisfatórios" os recursos audiovisuais utilizados pela disciplina Didática do Ensino Médico.

f) Avaliação (Tabela 10)

A avaliação das disciplinas de Bioestatística e Epidemiologia ocorreu em apenas metade dos cursos realizados pelos egressos.

Na disciplina Normalização Bibliográfica, a avaliação foi proposta em somente 36,5% dos cursos freqüentados pelos mestres e em 26,7% dos doutores.

A avaliação na disciplina Metodologia da Pesquisa foi realizada em apenas 38,9% dos cursos freqüentados pelos mestres e em 37,0% pelos doutores.

Com relação à disciplina Didática de Ensino Superior, a metade dos egressos respondeu que não foi avaliada, uma porcentagem muito alta para uma disciplina que em seu conteúdo programático tinha a avaliação como uma necessidade imperiosa para o ensino.

Na opinião dos egressos, as disciplinas durante o curso de pós-graduação foram regularmente oferecidas para 59,3% dos mestres e 61,5% dos doutores.

Sobre quais as disciplinas que julgavam importantes, muitos egressos citaram as oferecidas tanto no mestrado como no doutorado, mas que por algum motivo não puderam cursar. Independentemente de terem cursado o mestrado ou o doutorado, as disciplinas mais citadas foram: Informática Aplicada à Pesquisa Médica, Ética Médica, Redação, História da Medicina, Didática e Pedagogia Médicas, Filosofia e Epistemologia, Metodologia Qualitativa, Saúde Pública, Administração Hospitalar e Orientação sobre Fontes Financiadoras.

As conclusões do Encontro Nacional de Pós-Graduação na Área Médica de 1997 apontam a necessidade, nesses cursos, de um projeto pedagógico cujo conteúdo abrangesse a Filosofia da Ciência, a Metodologia Científica, a Pedagogia e a Didática, para a formação integral do aluno como docente e pesquisador, e não só para a produção final da dissertação/tese.

Na área médica, a avaliação dos processos de ensino assim como as pesquisas na área têm sido evitadas sistematicamente. Salgado expõe claramente a dificuldade que os professores-médicos em especial têm com a participação e avaliação dos processos educativos:

... os cientistas e pesquisadores, apesar do ambiente científicoe de viverem a, para e da pesquisa, quando tratam de assuntos educacionais, em vez de apresentarem resultados de pesquisas educacionais, apresentam gratuitas opiniões pessoais, não raro passionalmente. Ou seja, não têm para com os temas educacionais a mesma atitude científica que manifestam em relação ao objeto cotidiano de suas atividades técnicas.

Na literatura consultada, poucas publicações fazem referência à pesquisa sobre as disciplinas cursadas na pós-graduação. Macari relata as respostas a duas perguntas que procuravam avaliar os cursos ministrados durante a pós-graduação. Os egressos consideraram que os cursos representavam, em sua maioria, uma aquisição de conhecimentos (71,0%) e que havia necessidade de avaliar os conhecimentos adquiridos para 75,0%. Tosta de Souza solicitou aos egressos que listassem as disciplinas mais importantes durante o curso: 80,0% dos mestres e 61,5% dos doutores mencionaram a disciplina Didática e Pedagogia; 70,0% dos dois cursos indicaram a Bioestatística, e 65,0% dos mestres e 100,0% dos doutores registraram a Metodologia da Pesquisa. Os egressos do curso de pós-graduação da FMUSP consideraram, com relação à disciplina Didática Especial, que a carga horária era "suficiente" para 67,0%, "insuficiente" para 24,0% e "exagerada" para 9,0%. Ao avaliarem o desempenho docente, julgaram-no "satisfatório" (60,0% dos egressos), "elevado" (21,0%) e "deficiente" (19,0%). O aproveitamento foi considerado "elevado" por 13,0%, "satisfatório" por 57,0% e "deficiente" por 29,0%. É importante assinalar que essa disciplinaé obrigatória para todos os cursos da USP. O desempenho global dos professores foi considerado "bom" por 61,8% dos alunos em geral e "ótimo" por 11,8% dos homens e 23,2% das mulheres.

Norato e Silva relatam que a avaliação quanto aos professores das disciplinas Pedagogia Médica e Didática Especial foi bastante positiva, com os conceitos de "muito bom" e "bom" sendo atribuídos à maioria deles. O conceito "deficiente" não foi atribuído a nenhum docente. Embora relatado que foram elaboradas questões sobre a avaliação e o material usado nas aulas, não são descritos os dados obtidos. Silva conclui, em sua pesquisa com egressos da área de concentração de Dermatologia, que a maioria considerou "ótimo" ou "bom" o desempenho dos professores (77,8%), o conteúdo das disciplinas (66,7%) e o aproveitamento pessoal (72,2%)

Conclusões

Sessenta por cento dos mestres e doutores avaliaram as disciplinas com conteúdo "adequado", carga horária "suficiente", didática entre "ótima e boa", recursos audiovisuais entre "excelentes e satisfatórios"e aproveitamento "suficiente". Cerca de 50% dos egressos relataram quea avaliação das disciplinas, durante ou no término, não foi realizada.

Inquiridos sobre que disciplinas os egressos julgavam importantes, as mais citadas foram: Informática Aplicada à Pesquisa Médica, Ética Médica, Redação, História da Medicina, Didática e Pedagogia Médicas, Filosofia e Epistemologia, Metodologia Qualitativa, Saúde Pública, Administração Hospitalar e Orientação sobre Fontes Financiadoras.

Estes achados confirmam a necessidade de incluir na grade curricular dos cursos as disciplinas voltadas para a formação docente e de pesquisadores, objetivos primordiais dos cursos de pós-graduação. Os dados indicam também a necessidade de reavaliar as disciplinas quanto a conteúdo, didática, uso de recursos visuais e carga horária, em busca de um aproveitamento melhor pelos egressos.

Referências bibliográficas

  1. Conselho Federal de Educação – CFE. Parecer n. 977/65. Relator: Newton Sucupira. 03 dez. 1965. Documenta 1965; 44: 67-86.
  2. Maia Filho T, Pilati O, Lira SC. O Exame Nacional de Cursos (ENC). Rev. Bras. Estud. Pedag. 1998; 79: 74-91.
  3. Lamounier JA, Cunha FAF, Abrantes MN. Nível de titulação docente na FMUFMG; Congresso Brasileiro de Educação Médica, 23 1997. Uberaba, ABEM, 1997. p.66.
  4. Rocha MOC. Auto-avaliação e controle de qualidade; Encontro Nacional de Pós-Graduação na Área Médica, 1997, Ribeirão Preto, Faculdade de Medicina Ribeirão Preto – USP, 1997. p. 5-7.
  5. Salgado JA. Educação e formação profissional; Simpósio Nacional de Pós-Graduação nas Áreas das Ciências da Saúde, 4, 1978, Belo Horizonte, UFMG, 1978, p. 68-78.
  6. Macari M, Costa JA, Costa FBR. Estudo da situação dos pós-graduados da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo; impósio Nacional de Pós-Graduação nas Áreas Bio-médicas, 3, 1975, Ribeirão Preto: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, 1975. p. 225-240.
  7. Tosta de Souza, VC. Pós-Graduação sentido estrito em Medicina: avaliação dos egressos do curso de Pós-Graduação em Técnica Operatória e Cirurgia Experimental da Escola Paulista de Medicina. [dissertação] São Paulo, Escola Paulista de Medicina, 1991.
  8. Cohn A et al. Evolução da Pós-Graduação na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. São Paulo: Universidade de São Paulo, 1994.
  9. Norato DYJ, Silva SHS. A formação do professor de medicina em foco: avaliação discente das disciplinas de Pedagogia Médica e Didática Especial na pós-graduação da FCM/UNICAMP. Campinas,1996; 1-10. Documento de trabalho.
  10. Silva CMR. Os mestres em dermatologia da UFMG, 1980-95: o perfil acadêmico, profissional e a percepção do curso. [dissertação] Minas Gerais, Faculdade de Medicina UFMG, 1998.

Maria Regina de Almeida Viana1 Joel Alves Lamounier2 Adriana Martins Rios3 Alexandre Leon Ribeiro de Ávila3 jalamo[arroba]medicina.ufmg.br

1. Professora Adjunta Doutora do Departamento de Pediatria da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais.

2. Professor Adjunto Doutor do Departamento de Pediatria da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais. Rio de Janeiro, v .25, nº 1, jan./abr. 2001

3. Aluno da Graduação da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais.

Endereço para correspondência Maria Regina de Almeida Viana Rua Engenheiro Amaro Lanari, 300 / 401 – Sion 30310-580 – Belo Horizonte-MG e-mail: mraviana[arroba]task.com.br



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