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Cabritos Boer x Saanen (página 2)

Juliano Hideo Hashimoto

Material e Métodos

Foram utilizados 27 cabritos mestiços Boer x Saanen (15 machos e 12 fêmeas, com 25,75 ± 3,80 kg de PV inicial e 132 ± 5 dias de idade) mantidos em baias individuais e alimentados no cocho. Os animais apresentavam boa condição corporal ao início do experimento e foram identificados e distribuídos aleatoriamente, de acordo com o sexo, em três tratamentos, totalizando cinco machos e quatro fêmeas por tratamento. Por problemas de saúde, um cabrito macho do tratamento com 100% de grão de milho moído (GMM) foi retirado do experimento.

As rações foram constituídas de feno de grama-estrela (Cynodon spp.), farelo de soja, milho moído, casca do grão de soja e minerais e os tratamentos foram constituídos de 0 (GMM), 50 (CGS50) e 100% (CGS100) de substituição do milho pela casca do grão de soja. As rações foram ajustadas para obtenção de uma dieta com 2,63 Mcal de EM/kg MS e 17% de PB (Tabelas 1 e 2).

Durante todo o período experimental (42 dias), os animais foram mantidos em baias individuais cobertas, com piso ripado e suspenso, equipadas com comedouros individuais e bebedouro para cada dois animais, onde receberam água à vontade. Ao início do experimento e a cada 14 dias, os animais foram pesados após jejum de sólidos por 16 horas.

As rações foram fornecidas uma vez ao dia, às 8h, de modo a proporcionar diariamente aproximadamente 10% de sobras. As quantidades fornecidas eram pesadas diariamente e ajustadas de acordo com o consumo dos animais. O consumo de ração foi determinado pela diferença entre as sobras diárias e o total fornecido.

Foram avaliadas as ingestões de MS, MO, PB, FDN e amido, o ganho de peso diário (GPD) e a conversão alimentar (CA).

Ao atingirem 30,76 ± 3,98 kg de PV, os machos foram abatidos para avaliação dos rendimentos de carcaça, enquanto as fêmeas foram mantidas no plantel para reposição. Após 30 dias do experimento de desempenho, foram realizadas coletas de fezes em todos os cabritos, diretamente no reto, durante seis dias (uma vez ao dia, às 8, 10, 12, 14, 16 e 18h, respectivamente), para determinação da digestibilidade aparente dos nutrientes.

Para obtenção das estimativas de excreção fecal, foi utilizada a FDN indigestível (FDNi) como indicador, estimada pela incubação in situ no rúmen, por 144 horas, de amostras de alimento, sobras e fezes, conforme proposto por Cochran et al. (1986), seguida da determinação da FDN, segundo metodologia da ANKOM® (Detmann et al., 2001), por meio das seguintes equações:

em que: EF = excreção fecal (kg/dia); CFDNi = consumo de FDNi (kg/dia); FDNiF = concentração de FDNi nas fezes (kg/kg); e CFDNi = FDNiA - FDNiS, em que: FDNiA = FDNi presente no alimento (kg/dia); FDNiS = FDNi presente nas sobras (kg/dia).

As amostras das rações fornecidas, das sobras e das fezes coletadas foram pré-secas em estufa com ventilação forçada a 55ºC, por 72 horas. Posteriormente, foram moídas em peneira com crivo de 1 mm para determinação dos teores de MS, PB, cinzas e lignina, conforme metodologia descrita por Silva & Queiroz (2002), e cálculo dos teores de amido, pelo método enzimático adaptado por Pereira & Rossi (1995), e FDN, segundo metodologia de Van Soest et al. (1991).

Foram avaliadas as digestibilidades in vitro da MS (DIVMS) e da parede celular (DIVPC) dos alimentos e das dietas utilizadas. Para determinação da DIVMS, adotou-se a técnica descrita por Tilley & Terry (1963) adaptada ao rúmen artificial (DAISYII), desenvolvida pela ANKOM®, conforme metodologia descrita por Holden (1999), e, para a DIVPC, utilizou-se a metodologia descrita por Goering & Van Soest (1975).

As coletas de líquido ruminal foram realizadas em duas cabras fistuladas no rúmen, mantidas em confinamento em baias individuais recebendo ração com 14,97% de PB e 2,57 Mcal de EM/kg MS, composta por 40% de silagem de milho, 20,18% de grão de milho moído, 18,27% de farelo de soja, 19,46% de casca do grão de soja e minerais. Foram realizadas três coletas de líquido ruminal em intervalos de uma semana.

Os alimentos e as rações moídos em peneira de 1 mm foram incubados em duplicata, utilizando-se filtros F57 ANKOM® com 25 g de amostra.

O fracionamento dos carboidratos e da proteína dos alimentos utilizados foi feito conforme recomendações de Sniffen et al. (1992) e Licitra et al (1996). Os carboidratos foram divididos em fração A e B1 (rapidamente degradável) fração B2 (carboidratos fibrosos potencialmente degradáveis) e fração C (carboidratos fibrosos não-degradáveis). Os valores de CT e NDT foram estimados pelas equações descritas por Sniffen et al. (1992):

CT (%) = 100 - (%PB + %EE + %cinzas) e

NDT = PBD + 2,25xEED + CTD

em que PBD = PB digestível; EED = EE digestível; CTD = carboidratos totais digestíveis.

A proteína bruta foi fracionada em fração A (solúvel), fração B1 (rápida degradação ruminal), fração B2 (degradação intermediária), fração B3 (proteína associada à parede celular potencialmente disponível no rúmen) e fração C (indigestível).

A análise estatística foi realizada utilizando-se o programa SAEG (Sistema para Análises Estatísticas e Genéticas), desenvolvido pela Universidade Federal de Viçosa (UFV, 1997), de acordo com o seguinte modelo:

Yijk = µ + Ti + Sj + TiSj + eijk

em que: Yijk = observação da variável estudada no animal k, do sexo j e do tratamento i; µ = constante geral; T = efeito do tratamento i, i = 0, 50 e 100% de casca do grão de soja em substituição ao grão de milho moído; S = efeito do sexo j, j = 1 para machos e j = 2 para fêmeas; TiSj = interação tratamento i x sexo j; eijk = erro aleatório associado a cada observação Yijk.

A digestibilidade foi determinada utilizando-se o mesmo modelo, porém sem o efeito do sexo e da interação sexo x tratamento.

Resultados e Discussão

Como demonstrado na Tabela 3, o efeito do sexo e da interação tratamento x sexo não foi significativo (P>0,05) para as ingestões diárias de nutrientes.


Os tratamentos não diferiram (P>0,05) quanto às ingestões de MS em %PV, MO e PB e, mesmo apresentando 24,73% a mais de FDN em relação ao tratamento GMM, o tratamento CGS100 não resultou em redução da ingestão de MS. Entretanto, as ingestões de FDN e EM diferiram (P<0,05) entre os tratamentos, observando-se consumos maior de FDN e menor de energia nas rações com casca do grão de soja, como resultado das características químico-bromatológicas deste subproduto.

Estudos com animais da raça Saanen e de cruzamentos Boer têm demonstrado ingestões diárias de 3,1 a 3,7% de MS em %PV; de 0,70 a 0,90 kg de MS; de 0,73 a 0,96 kg de MO; e de 0,09 a 0,13 kg de PB, além de GPD de 0,05 a 0,22 kg/dia e CA de 5,24 a 32,33 (Cameron et al., 2001; Moore et al., 2002; Dhanda et al., 2003; Pereira Filho, 2005; Sheridan et al., 2003; Joemat et al., 2004; Menezes et al., 2004; Silva, 2005).

Os tratamentos não influenciaram (P>0,05) o desempenho dos animais e, portanto, não foi observada diferença para os pesos vivos inicial (PVI) e final (PVF), o ganho de peso (GP), o ganho de peso diário (GPD) e a conversão alimentar (CA) (Tabela 4).

O sexo afetou (P>0,05) os pesos vivos inicial e final. Embora os animais tivessem a mesma idade, as fêmeas apresentaram desenvolvimento mais lento, o que resultou em diferenças de 5,084 e 4,370 kg a mais para os machos no início e no término do experimento, respectivamente. A conversão alimentar (CA) foi influenciada (P<0,05) pelo sexo, sendo obtidos valores de 12,05 (para os machos) e 8,69 (para as fêmeas).

Não houve diferença (P>0,05) entre os tratamentos para o GPD, confirmando que a casca do grão de soja pode ser utilizada em substituição total ao milho.

No período de avaliação da digestibilidade, não houve diferença (P>0,05) para as ingestões de MS, MO, PB, CT e EE entre os tratamentos (Tabela 5). Foi observada diferença (P<0,05) para a ingestão de FDN e amido entre os tratamentos, observando-se que, com as rações contendo casca do grão de soja, foram obtidas as maiores ingestões de FDN e as menores de amido, provavelmente em razão do elevado teor de FDN (60,74%) e da baixa concentração de amido (0,14%) deste subproduto, o que reflete no consumo destes nutrientes.

Os coeficientes de digestibilidade registrados neste experimento estão de acordo com os observados por outros autores em estudos com caprinos (Moore et al., 2002; Haddad et al., 2005; Bueno et al., 2000) e ovinos (Ludden et al., 1995; Silva et al., 2004a), observando-se que, aumentando o teor de FDN das rações, ocorre diminuição na digestibilidade de MS, MO, PB e CT e aumento na de FDN.

O maior teor de fibra na dieta diminui a digestibilidade da MS, em virtude da redução de carboidratos não-estruturais, de rápida degradação ruminal. Por outro lado, o aumento da ingestão de fibra tende a promover maior estímulo à ruminação e, conseqüentemente, à salivação, melhorando o ambiente ruminal. Este processo mantém o pH do rúmen em níveis adequados, favorecendo o desenvolvimento e a manutenção da flora celulolítica e melhorando a degradação da FDN.

O fracionamento de carboidratos dos alimentos utilizados encontra-se descrito na Tabela 6. Os alimentos concentrados apresentaram maiores teores de carboidratos solúveis (fração A + B1) e menores de carboidratos estruturais (fração B2) e fração insolúvel (C) em relação aos volumosos.

Caracterizando as frações de diversos alimentos, Zeoula et al. (2003) verificaram 87,1; 65,5 e 9,4% de fração A+B1 e 6,9; 4,1 e 71,0% de fração B2 para milho, farelo de soja e feno de coastcross, respectivamente. Resultado semelhante para o milho foi observado por Backes et al. (2000), que registraram 82,5% de carboidratos não-estruturais (CNE) e 10,62% de fração B2.

Barcelos et al. (2001), caracterizando as frações da casca de três variedades de café, observaram 10,10% de fração A, 0,11% de B1, 65,79% de B2 e 23,83% de C, valores semelhantes aos das frações B e C da casca do grão de soja.

A concentração de carboidratos solúveis na casca do grão de soja foi maior que a do milho. O potencial do milho encontra-se na fração B1, caracterizada por 73,11% de amido, o que resulta em fermentação mais rápida, podendo prejudicar o desenvolvimento da flora celulolítica.

Embora a casca do grão de soja apresente considerável teor da fração C, ou seja, carboidrato indisponível, as frações A e B2 são de boa fermentação ruminal, pois, conforme descrito pelo NRC (1996), este produto pode atingir níveis de energia semelhantes ao do milho.

Na Tabela 7 são apresentados os valores das frações da proteína dos alimentos utilizados.

Backes et al. (2000), trabalhando com milho em grão, verificaram 8,31% de PB, constituída por 13,43% de fração A, 17,43% de B1, 64,25% de B2, 2,17% de B3 e 2,70% de C. Cabral et al. (2000) avaliaram vários alimentos e observaram para o feno de coastcross, o farelo de soja e o fubá de milho teores de 7; 8,23 e 15,16% para fração A, 13,29; 7,95 e 6,15% para B1, 18,70; 80,47 e 72,13% para B2, 48,95; 2,37 e 5,74% para B3 e 12,59; 0,98 e 0,82% para C, respectivamente.

Caracterizando a fração protéica de diversos alimentos, Caldas Neto et al. (2003) descreveram 11,2; 12,8; 63,7; 6,1 e 6,2% para o milho, 5,8; 18,5; 65,9; 3,7 e 3,1% para o farelo de soja, 8,2; 20,2; 25,3; 28,1 e 18,2% para o feno de coastcross, para as frações A, B1, B2, B3 e C, respectivamente. Cabral et al. (2004) observaram teores de 4,75 e 14,22% para as frações nitrogênio não-protéico (fração A), 44,04 e 81,78% para B1+B2, 35,01 e 2,14% para B3 e 16,19 e 1,87% para C, verificadas para o feno de tifton 85 e o farelo de soja, respectivamente.

A casca do grão de soja apresentou maiores porcentagens das frações A e B1, o que favorece o desenvolvimento de microrganismos ruminais, resultando em melhor digestibilidade da ração. Além disso, possui boa quantidade da fração B2, podendo promover sincronismo entre a degradação desta fração da proteína da casca do grão de soja com a fração de carboidratos fibrosos potencialmente degradáveis do volumoso, resultando em melhor aproveitamento dos nutrientes. Entretanto, a casca do grão de soja possui elevadas porcentagens das frações B3 e C em relação ao milho. Caso a proteína presente na fração B3 esteja associada à lignina, esta fração não se encontrará disponível à flora ruminal, o que pode superestimar a proteína total disponível da dieta, refletindo em desempenho animal inferior ao esperado.

A digestibilidade in vitro dos alimentos e das rações utilizadas é apresentada na Tabela 8. As digestibilidades in vitro da MS (DIVMS) e da parede celular (DIVPC) do milho foram semelhantes às verificadas por Zambom et al. (2001).

Os resultados de DIVMS da casca do grão de soja (CGS) obtidos (84,19%) foram similares aos observados por Miron et al. (2001) e Silva et al. (2004b), de 87,70 e 76,88%, mas foram inferiores ao reportado por Zambom et al. (2001), de 94,96%. Os resultados de DIVPC da CGS diferiram daqueles reportados por Masoero et al. (1994), Zambom et al. (2001), Miron et al. (2001) e Silva et al. (2004b), de 92,73; 95,69; 83,0 e 85,65%.

As variações nos resultados de digestibilidade in vitro, tanto para a MS quanto para a parede celular, podem variar segundo vários fatores, como tipo de metodologia utilizadas na análise, diferenças na composição química dos alimentos, granulometria do material, contaminação por terra, entre outros.

Oliveira et al. (2000) observaram 50,10 e 44,80% de DIVMS da lâmina e colmo do capim-tifton 85 com 70 dias de rebrota, respectivamente. Avaliando fenos de tifton 85 com diferentes idades ao corte, Gonçalves et al. (2003) observaram DIVMS de 54,50% para fenos obtidos pelo corte aos 84 dias. Moreira et al. (2003), avaliando a grama-estrela-roxa no inverno, obtiveram valores de DIVMS entre 42,71 e 44,13%.

A baixa digestibilidade dos volumosos é reflexo do teor de carboidratos e proteína da fração C destes alimentos, visto que a casca do grão de soja apresentou 20,05 e 9,52% e o feno, 21,54 e 14,54% destes nutrientes, respectivamente.

O tratamento CGS100 resultou em menor (P<0,05) valor de DIVMS, aproximadamente 7% abaixo dos demais tratamentos, provavelmente em virtude da menor DIVMS da casca do grão de soja em relação ao milho, promovida pela maior concentração de fração indigestível (fração C), sendo que estes fatores também explicariam a diferença (P<0,05) entre os tratamentos para a digestibilidade aparente da MS. O milho, no entanto, possui DIVPC menor que a casca do grão de soja, contudo, a quantidade de FDN neste alimento é baixa e não difere (P>0,05) entre os tratamentos para a DIVPC.

A digestibilidade in vitro, quando comparada à determinação in vivo por meio de indicador, superestimou a digestibilidade das rações. Apesar de ser um importante método para determinação do potencial de digestibilidade de alimentos e rações, a técnica in vitro não reproduz o funcionamento dinâmico do rúmen, onde há renovação constante de microrganismos e diferentes taxas de passagem, pH e tempo de degradação.

Conclusões

A substituição do milho pela casca do grão de soja nas rações pode ser utilizada nas rações não altera o desempenho de cabritos em crescimento.

São necessários mais estudos para esclarecimentos sobre o nível de substituição adequado para máximo desempenho animal sem interferência na digestibilidade da ração.

Agradecimento

À Cooperativa Agroindustrial de Maringá - COCAMAR, pelo apoio à pesquisa e pela doação da casca do grão de soja, imprescindível para a realização deste trabalho.

Literatura Citada

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Juliano Hideo HashimotoI, *;

juliano@teracom.com.br

Claudete Regina AlcaldeII; Maximiliane Alavarse ZambomI; Karina Toledo da SilvaI; Francisco de Assis Fonseca de MacedoII; Elias Nunes MartinsII; Carlos Eduardo Crispim de Oliveira RamosIII; Gabriella de Oliveira PassianotoIII

IPrograma de Pós-Graduação em Zootecnia - UEM
IIDepartamento de Zootecnia da Universidade Estadual de Maringá - UEM. Av. Colombo 5790, CEP: 87020-900, Maringá - PR
IIICurso de Zootecnia - UEM. Bolsista de Iniciação Científica - CNPq

Revista Brasileira de Zootecnia v.36 n.1 Viçosa jan./fev. 2007



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