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Sensibilidade de tilápias-do-nilo (página 2)

Robie Allan Bombardelli

Material e Métodos

O experimento foi realizado no Centro de Pesquisa em Aqüicultura Ambiental – CPAA/IAP e no Laboratório de Tecnologia da Reprodução Aplicada aos Animais Aquáticos Cultiváveis da Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE – Toledo-PR. O experimento teve 55 dias de duração e foi realizado em duas fases, a primeira constituída pelos tratamentos hormonais e a segunda pela fase de crescimento dos animais até atingirem o comprimento mínimo necessário para avaliação dos resultados. Foram utilizadas 4.000 tilápias-do-nilo (Oreochromis niloticus) provenientes de diversas proles de um mesmo grupo de reprodutores, obtidas por coleta manual dos ovos de fêmeas incubantes seguida de incubação artificial. As proles foram distribuídas em 20 tanques-rede (malha de 1,0 mm e 0,7 x 0,4 x 0,7 m de dimensão), em densidade de 200 tilápias por tanque. Os tanques-rede foram alojados inicialmente dentro de um viveiro escavado, revestido de alvenaria e com 16 m2 de área útil.

Na primeira fase, foram utilizados 3.000 peixes (Tabela 2) provenientes de 15 tanques-rede. Os peixes foram transferidos para 15 recipientes plásticos (unidades experimentais) com 2,0 L de volume útil, distribuídos em delineamento experimental inteiramente casualizado, com cinco tratamentos e três repetições, totalizando 15 unidades experimentais com 200 peixes. Os tratamentos foram organizados considerando os resultados prévios descritos por Bombardelli & Hayashi (2005a) e consistiram da imersão das larvas em diferentes idades ou fases de desenvolvimento ontogênico: 16, 20, 24 e 28 dias pós-eclosão (DPE). Para comparação dos resultados, adotou-se um tratamento controle (16C), no qual animais de 16 DPE foram submetidos ao mesmo procedimento de imersão, porém sem o uso de hormônio.

O andrógeno utilizado nos tratamentos foi o 17a-metiltestosterona, em concentração de 2,0 mg de

17 a-metiltestosterona.L-1 de solução (Bombardelli & Hayashi, 2005a) e o veículo de diluição, álcool etílico (95oGL).

Em todos os tratamentos, os banhos tiveram duração de 36 horas, período no qual as unidades experimentais foram mantidas sob aeração por pedra microporosa para possibilitar a constante homogeneização da solução (Gale et al., 1999) e evitar a hipóxia. A temperatura da água foi controlada e mantida entre 24,0 e 25,0oC e, ao fim dos tratamentos hormonais, foi armazenada para posterior tratamento e descarte.

Os outros cinco tanques-rede foram utilizados para a amostragem de 100 tilápias e determinação do peso e do comprimento inicial médio de cada tratamento.

Ao término de cada tratamento, os animais foram realojados em seus respectivos tanques-rede e, depois do último tratamento de imersão, foram transferidos desses tanques-rede para 15 viveiros escavados, revestidos em alvenaria (16 m2 de área útil), para manutenção da homogeneidade entre as densidades de estocagem. Na fase de crescimento, foram distribuídos em um delineamento inteiramente casualizado, com cinco tratamentos e três repetições, considerando unidade experimental cada viveiro escavado contendo 200 tilápias. Os viveiros foram mantidos sob renovação constante de água para compensar as perdas por infiltração e evaporação. Durante esta fase, os animais foram cultivados até atingirem o comprimento padrão mínimo de 2,5 cm, necessário para a análise da taxa de masculinização. As larvas foram alimentadas à vontade, cinco vezes ao dia (Sanches & Hayashi, 2001), com uma ração prática e sem hormônio (Tabela 1) formulada para atender às exigências nutricionais da espécie nesta fase de crescimento (38,6%PB e 3.800 kcal/kg de ração), conforme descrito por Hayashi et al. (2002). Os alimentos utilizados na ração foram processados segundo técnica relatada por Hayashi et al. (1999) e Meurer et al. (2003a).

A temperatura da água dos viveiros foi medida diariamente por meio de termômetro de máxima e mínima, com precisão de 1oC. Semanalmente, foram mensurados os demais parâmetros físico-químicos da água, como oxigênio dissolvido (mg.L-1), condutividade elétrica (µS.cm-1) e pH.

Ao final do experimento, os alevinos foram insensibilizados por choque térmico a aproximadamente 2oC, para determinação do peso (g) e comprimento (mm) final e da taxa de sobrevivência (%). Em seguida, foram fixados inteiros em solução de formalina a 10% para análise sob microscopia óptica das gônadas coradas (Popma & Green, 1990) e determinação da proporção

entre os sexos.

Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância a 5% de probabilidade aplicando-se a análise de regressão e o teste Duncan para comparação múltipla de médias e avaliação do efeito dos tratamentos hormonais em comparação ao tratamento controle. O software utilizado nas análises estatísticas foi o Sistema de Análises Estatísticas e Genéticas -SAEG (UFV, 1997).

Resultados e Discussão

Os valores de temperatura (24,45±2,31oC), pH (7,85±0,60), oxigênio dissolvido (7,52±0,51 mg.L-1) e condutividade elétrica (0,16±0,05 µS.cm-1) durante o período experimental não tiveram efeito (P>0,05) sobre os tratamentos e mantiveram-se nos limites considerados adequados para o cultivo de peixes (Boyd, 1990; Sipaúba-Tavares, 1995) e o bom desempenho da espécie (Popma & Phelps, 1998).

Os resultados de desempenho zootécnico e proporção sexual das tilápias-do-nilo são apresentados na Tabela 2. A porcentagem de machos variou de 47,00 a 71,92% e apresentou relação quadrática (P<0,05) entre a taxa de masculinização e a idade das larvas (Tabela 2), além de diferença (P<0,05) entre o tratamento controle e aqueles com hormônio (Tabela 2, Figura 1).

Os resultados de masculinização sugeriram a existência de um período de máxima sensibilidade aos tratamentos hormonais, aos 23,3 DPE (73,02% de machos) para tilápiado-nilo (Oreochromis niloticus) (Figura 1).

A existência de um período ontogênico de maior sensibilidade aos tratamentos hormonais tem sido verificada em diversas espécies, como o salmão, Oncorhynchus kisutch (Goetz et al., 1979; Piferrer & Donaldson, 1989), o sea bass, Dicentrarchus labrax (Blázquez et al., 1995), o medaka, Oryzias latipes (Koger et al., 2000) e a truta arco-íris, Oncorhynchus mykiss (Krisfalusi & Nagler, 2000).

Taxas de masculinização semelhantes às encontradas neste experimento foram obtidas por Gale et al. (1999), em larvas de tilápia-do-nilo submetidas a dois banhos de imersão consecutivos de 3 horas com 0,1 mg de 17 a-metiltestosterona.L-1 em dois períodos ontogênicos (10 e 13 dias após a fertilização). Esses autores obtiveram 73 e 83% de machos em dois ensaios consecutivos.

Apple & Leboute (1995) realizaram banhos de imersão de 2 horas em tilápias-do-nilo com 7 e 14 DPE e verificaram que os tratamentos realizados no 14o DPE foram mais eficientes. Por outro lado, Wassermann et al. (2000) não verificaram consistência nos resultados de masculinização em tilápias-do-nilo com 14 DPE quando utilizaram banhos de imersão de 4 horas com 17 a-metiltestosterona. Fiest et al. (1995) verificaram a existência de um período de maior sensibilidade para truta arco-íris submetidas a tratamentos com 17 a-metiltestosterona.

Contudo, observaram que a imersão resultou em vários graus de masculinização, enquanto a imersão associada à suplementação dietética foi 100% efetiva. Bombardelli & Hayashi (2005a,b) também notaram efeito da idade sobre o sucesso na masculinização e na feminilização, respectivamente, de tilápias-do-nilo a partir de banhos de imersão que evidenciaram efeito linear positivo entre as taxas de masculinização e a idade dos animais até os 15 DPE, sugerindo que o período de maior sensibilidade aos tratamentos hormonais é superior a esta idade. Wassermann & Afonso (2003) registraram elevados índices de masculinização em tilápias-do-nilo (91,60% de machos) submetidas a um único banho de imersão em 1,8 mg de 17a-metiltestosterona.L-1 de solução aos 14 DPE. Esses resultados sugerem que o período apropriado ou de maior sensibilidade aos tratamentos antecede o término da diferenciação sexual morfológica, que, em tilápias-donilo ocorre por volta dos 33 DPE (Alvenida-Casauay & Cariño, 1988).

Os resultados deste trabalho corroboram estas afirmações, pois o período de maior sensibilidade teórica foi aos 23,3 DPE, contudo, variações intra-específicas podem existir, pois os resultados variam em diferentes idades para a mesma espécie. Além disso, estes resultados indicam que a pressuposição de Yamamoto (1969) sobre a duração dos tratamentos hormonais durante todo o período de diferenciação sexual não sejam uma regra plena, o que pode ser comprovado pelos resultados obtidos por Piferrer & Donaldson (1989), que, conhecendo e respeitando o período

de maior sensibilidade aos tratamentos hormonais, obtiveram em Oncorhynchus kisutch grande eficiência nos tratamentos com 17 a-metiltestosterona e 17 b-estradiol em banhos imersão de apenas 2 horas. O mesmo foi verificado por Gale et al. (1999), que realizaram dois banhos consecutivos (3 horas cada um) em tilápias-do-nilo (Oreochromis niloticus) utilizando 17 a-metildihidrotestosterona.

O peso final médio (g), o comprimento final médio (cm) e a taxa de sobrevivência (%) não diferiram significativamente (P>0,05) entre os tratamentos (Tabela 2), o que está de acordo com os resultados obtidos por Koger et al. (2000), que verificaram que banhos de imersão em diferentes estádios de desenvolvimento não influenciaram significativamente a sobrevivência e o peso corporal de Oryzias latipes.

Apesar da inconsistência nos resultados de sobrevivência, deve-se observar que os tratamentos hormonais com larvas em idades mais avançadas resultaram, numericamente, em menores taxas de sobrevivência, o que, possivelmente, pode inviabilizar o processo.

Bombardelli & Hayashi (2005a) verificaram o mesmo comportamento para a sobrevivência, mas estas taxas para tilápias mais velhas permaneceram relativamente altas (88,50%). Embora neste experimento tenha sido utilizada a mesma densidade de estocagem durante os banhos hormonais adotada por Bombardelli & Hayashi (2005a) e Bombardelli & Hayashi (2005b), a mortalidade pode estar relacionada ao tamanho dos peixes. Este fato elevou, conseqüentemente, a relação de estocagem em peso vivo:volume de solução, ocasionando redução da qualidade da água durante o tratamento de imersão. Este problema pode ser resolvido em futuros trabalhos, a partir do estudo das densidades de estocagem durante os banhos.

A partir destes resultados, novos trabalhos devem ser realizados para o ajuste de outros parâmetros (Piferrer, 2001), como dose, duração dos tratamentos, densidade de estocagem, manejo, período de imersão e outros, a fim de aprimorar a técnica de reversão sexual por meio de banhos de imersão e viabilizar sua aplicação efetiva em protocolos comerciais de reversão sexual, melhorando a eficiência dos tratamentos.

Conclusões

Os tratamentos hormonais em diferentes idades, por meio de banhos de imersão em solução contendo 17 a-metiltestosterona, não influenciaram os índices de desempenho zootécnico. O período ontogênico de maior sensibilidade de tilápias-do-nilo (Oreochromis niloticus) aos tratamentos foi aos 23,3 dias pós-eclosão.

Literatura Citada

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Recebido: 12/12/05

Aprovado: 14/08/06

Robie Allan Bombardelli1,

rabombardelli@gmail.com

Eduardo Antônio Sanches2,

Donovan Filipe Henrique Pinto2,

Ronan Maciel Marcos2,

Leandro Barbero3

1 Curso de Engenharia de Pesca da Universidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE - Campus de Toledo. Rua da Faculdade, nº 645 - Jardim La Salle - CEP: 85903-000, Toledo/PR.

2 Graduando em Engenharia de Pesca da Universidade Estadual do Oeste do Paraná.

3 Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Zootecnia da Universidade Estadual de Maringá.

Revista Brasileira de Zootecnia

© 2007 Sociedade Brasileira de Zootecnia

ISSN impresso: 1516-3598 R. Bras. Zootec., v.36, n.1, p.1-6, 2007

ISSN on-line: 1806-9290

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