Recursos naturais não renováveis e desenvolvimento sustentável



  1. Desenvolvimento sustentável
  2. Desenvolvimento econômico x desenvolvimento sustentável
  3. Desenvolvimento sustentável e educação ambiental
  4. Meio anbiente e progresso: desafio para nossa sociedade e para as futuras gerações
  5. Conclusão
  6. Bibliografia

"A Amazônia tem ainda um terço das áreas de florestas tropicais do planeta e por isso representa um de seus maiores bancos genéticos, tanto pela extensão como por unidade de área. E o que estamos fazendo para proteger esta imensa riqueza biológica?" (José Márcio Ayres)

1 - DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

O termo foi utilizado pela primeira vez em 1980 pela a Aliança Mundial para a Natureza (UICN). Em 1983, a Assembléia das Nações Unidas encomendou um relatório à comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, presidida pela Primeira Ministra da Noruega, Sra. Brundtland. Sua equipe era composta de 22 membros internacionais, entre os quais ministros de estado, cientistas e diplomatas. O relatório desta comissão, publicado em abril de 1987 e posteriormente denominado "Nosso Futuro Comum", vem difundindo o conceito de desenvolvimento sustentado, que passou a figurar sistematicamente na semántica de linguagem internacional, servindo como eixo central de pesquisas realizadas por organismos multilaterais e mesmo por grandes empresas. Relatório este no qual se dizia que um desenvolvimento é duradouro quando "responde às necessidades do presente sem colocar me perigo as capacidades das gerações futuras para fazer o mesmo". Isso denota a preocupação do ser humano já na década de 80, pós-guerras e industrialização das grandes potências mundiais, assoladas por intemperes climáticas causadas pelos gases e detritos da indústria pesada, em melhor gerir o meio ambiente.

O desenvolvimento sustentável tem sido matéria amplamente discutida nos dias atuais, principalmente após as recentes pesquisas que apontam para a escassez dos recursos naturais, já que estes não se renovam no mesmo ritmo que o ser humano os deteriora. O desenvolvimento sustentável é tão discutido pela necessidade do ser humano em encontrar formar de adequar seu desenvolvimento ao meio ambiente, propiciando sua renovação e garantindo a perpetuação da espécie humana no planeta terra, seria então um modelo eco-econômico capaz de prover riquezas simultaneamente ao fornecimento de modos de impedir a destruição da natureza, seria um meio termo entre progresso e degradação.

Os opositores ao desenvolvimento sustentável, hoje minoria no mundo, atacavam o sistema sob o argumento de que não era possível preservar e progredir ao mesmo tempo, apelidando os ecologista e ambientalistas de "ecochatos" e taxando-os de anti-progrossistas. Hodiernamente o cenário é muito diferente, proliferam-se Organizações não-governamentais (ONG´s) em defesa do meio ambiente e o desenvolvimento sustentável está comprovadamente possível de ser realizado, caindo por terra as argumentações de modelo utópico e sem aplicabilidade.

O que adianta o progresso se as gerações futuras não terão condições mínimas de sobrevivência por inexistência de recursos naturais? Para que tanto progresso se ao final chegaremos à descoberta que dinheiro não se transforma em comida, água e oxigênio para nossa sobrevivência? Estes são alguns dos questionamentos que tem levado o ser humano a estudar o meio ambiente e entender seus processos, de forma a viabilizar formas de garantir que as futuras gerações dele possa tomar proveito. O modelo sustentável desenvolvimento busca satisfazer as necessidades mais básicas do animal homem.

O homem sempre buscou diferenciar-se dos animais e para isso instituiu a palavra "civilizado" para marcar bem sua diferença dos demais mamíferos, do qual ele faz parte. Essa busca de diferenciação levou o ser humano a desvincular-se da natureza, acreditando não fazer parte dela. Tanto é verdade, que quando nos referimos a meio ambiente pensamos em florestas, bosques, cachoeiras, animais silvestres e não nos inserimos no pensamento. Hoje em dia, a moderna doutrina ambiental, define meio ambiente como um conjunto de relações humanas e não humanas, existindo o meio ambiente natural, o meio ambiente do trabalho, o meio ambiente cultural e o meio ambiente criado pelo homem, que seriam as cidades e etc.

Tudo é meio ambiente e este é patrimônio de todos, sendo também dever de todos preserva-lo para as presentes e futuras gerações, consoante a Carta Magna de 1988 preconiza. Então, urge que utilizemos os recursos naturais sem comprometer sua longevidade, utilizando a natureza sem devastá-la, almejando a qualidade de vida para as futuras gerações. Se o mundo adotasse o padrão de consumo americano, seriam necessários quatro planetas terra para viabilizar nossa sobrevivência. Enquanto não se encontra nenhum outro planeta com condições para os seres humanos temos a necessidade de conservar o nosso para a própria sobrevivência da espécie. Além do mais, mesmo que encontremos outro planeta, nós somos civilizados e justamente por esta característica devemos nos comportar como tal, e não como parasitas. Neste sentindo, o modelo de produção e consumo ocidentais são absolutamente destrutivos e representam uma grave ameaça ao futuro da humanidade.


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