Reconstruindo o olhar: da su(per)visão à  co-visão.



  1. Resumo
  2. O olhar: metáfora recorrente e desejos de mudanças.
  3. Um novo olhar, tecendo a teia no aprender e no ensinar a magia da vida.
  4. Reflexão ou reflexões?
  5. Intervenções psicosocioeducativas na mediação dos processos de aprender e ensinar.
  6. Educação como um cenário em permanente tessitura.
  7. Conhecimento, atitudes e habilidades, escolhas, princípios e inteligências: travessias e travessuras a serem feitas.
  8. Pressupostos para um novo olhar na teia mágica da vida.
  9. Referências
  10. Bibliografia

Resumo:

Através da Superintendência de Gestão de Rede, a Secretaria Estadual de Educação Rio de Janeiro, entre os meses de novembro e dezembro de 2008, realizou uma série de Jornadas Técnicas, intituladas "Inspeção Escolar: um novo olhar". Em tais jornadas, me coube fazer uma intervenção psicopedagógica como palestra,  com o tema "Reconstruindo o olhar: da su(per)visão à  co-visão". As idéias aqui entretecidas são oriundas de tais intervenções e o objetivo maior de sistematizá-las reside no desejo de seguir partilhando, enredando idéias para que, de fato, seja possível vislumbrarmos novos olhares em Educação.  

  

Palavras-chave:

Educação, Psicopedagogia, Reconstrução do Olhar.

Abstract:

Through the Superintendency of Management Network, the State Department of Education Rio de Janeiro, between the months of November and December 2008, held a series of technical conferences, titled "School inspection: a new look." In those days, I had to make a speech psychopedagogic as lecture with the theme "To Rebuild the look: from their su(per)vision to co-vision". The ideas are interwoven here from such interventions and greater goal to systematize them is the desire to follow sharing, embroiled ideas for that, in fact, be possible to glimpse new perspectives on Education.

Key words

Reconstruction of sight, Education,

I - O olhar: metáfora recorrente e desejos de mudanças.

  

"Uma jornada de mil léguas

começa com um passo."

Tao

Todo encontro humano pode ser um abraço. Podemos abraçar pensamentos e sentimentos, podemos sentipensar. Podemos juntos abraçar novas idéias, novos desejos, movimentos, entusiasmos. Podemos abraçar novas motivações.

De um modo ou de outro, quem atua em educação, possui o desejo de abraçar, novamente e junto com os outros, a alegria da vida, presente em nossa dimensão existencial maior: amar o aprender e o ensinar.  

De um modo ou de outro, quem atua em educação, possui o desejo de cuidar do seu legado, percebendo-se com ser que carrega em si mesmo cada um dos seus muitos ensinantes, cada um de seus muitos aprendentes que por sua passaram, em algum momento, tempo, espaço.

Falta-nos, por vezes, olhar com atenção, para assim, poder sentipensar e lembrar que o que fazemos na vida ecoa na eternidade.  

Para reconstruir o olhar num processo que supere a su(per)visão e nos conduza à co-visão, é preciso olhar junto para poder olhar melhor. mas de que modo podemos fazer isso. Algumas pistas podemos aqui colocar, fazendo um rol de possibilidades: podemos buscar o conectar-se, podemos construir estruturas flexíveis que permitam o auxílio mútuo. Podemos ser capazes de construir novas parcerias e diferenças, em exercícios coletivos de autoria, elaborando "Diários de Bordo como registros de aprendências", onde possam estar presentes a nossa emoção e seja possível com isso ousar, demarcar, atravessar e expandir, trilhar nossos próprios caminhos ao agir-saber-fazer.

II - Um novo olhar, tecendo a teia no aprender e no ensinar a magia da vida.

Um novo olhar, tecendo a teia no aprender

e no ensinar a magia da vida, busca unificar as percepções da realidade, do poder, do desejo e do sonho com as dimensões da humildade, da coerência, da espera, do respeito, do desapego.

Podemos ser capazes de construir um novo olhar ao abraçar o acreditar no viver a metamorfose, uma questão de referenciais. A dúvida maior é:

. Como adquiri-los?

. Como utilizá-los?

. Como partilhá-los?

. Em que condições?

. Com que intenção?

Esta é uma reflexão de grande importância para todos nós, ensinantes do tempo presente. Ficamos a pensar sobre qual é, de fato, a nossa formação profissional e em que condições cada um de nós exerce sua profissionalidade. Ficamos a pensar sobre o lugar onde reside nosso desejo. Ficamos a pensar sobre, afinal de contas, qual é a nossa missão e que legado é este que estamos construindo em nosso cotidiano.


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