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Fluidodinâmica computacional e suas aplicações

 

    1. Introdução
    2. Modelagem
      matemática
    3. Acoplamento
      pressão-velocidade
    4. Métodos
      de discretização
    5. Modelos
      de turbulência
    6. Metodologia
      les
    7. Pacotes
      computacionais
    8. Resultados
    9. Discussão
      e conclusões
    10. Agradecimentos
    11. Referências
      bibliográficas

    RESUMO

    A Dinâmica
    dos Fluidos é um ramo da ciência que envolve estudos ligados a
    problemas de fluidodinâmica, termodinâmica, hidráulica, e
    outros. Em muitas indústrias, os produtos estão relacionados diretamente
    com a Dinâmica dos Fluidos e se investe grandes quantidades de recursos
    para desenvolver novas tecnologias na área de Dinâmica dos Fluidos
    Computacional e Experimental. Contudo o investimento para a obtenção
    de resultados experimentais é muito dispendioso, e, devido a isto, vem
    se investindo muito em modelagem matemática e simulação
    numérica para obtenção destes resultados, sendo chamado
    este método de Dinâmica dos Fluidos Computacional, ou a sigla em
    Inglês CFD (Computacional Fluid Dynamics). Esta metodologia é barata
    e que gera resultados muito satisfatórios. Assim, o presente trabalho
    visa dar uma visão geral sobre CFD, e os modelos matemáticos utilizados
    por ela.

    PALAVRAS CHAVE: Simulação
    Numérica, Dinâmica dos Fluidos Computacional, Modelos Matemáticos.

    ABSTRACT

    The Fluid Dynamics
    is a branch of the science where the problems of fluid dynamics, thermodynamics,
    hydraulical, and others are treated. There are many industries with products
    that are related directly with the Fluid Dynamics. There is great amounts of
    resource engaged to develop new technologies in this area. However the investment
    for the attainment of experimental results is very expensive. So, a high amount
    of effort has been dedicated to mathematical modeling and numerical simulation
    for attainment of these results. This area is called Computacional Fluid Dynamics
    (CFD). Thus, the present work aims at to give a general vision on CFD, and the
    mathematical models used in this domain.

    KEY WORDS: Simulation,
    Computacional Fluid Dynamics, Mathematical Models

    INTRODUÇÃO

    A Fluidodinâmica
    computacional é uma área de grande interesse para a solução
    de muitos problemas práticos. Como exemplo, podem ser citados problemas
    de aerodinâmica, termodinâmica, hidráulica, dentre outros.

    As análises
    nesta área de pesquisa podem ser desenvolvidas com base em experimentos
    bem como em métodos teóricos. Dentro dos métodos teóricos
    destacam-se os métodos computacionais, utilizados para simulação
    numérica aplicada à Dinâmica dos Fluidos.

    Para os escoamentos
    de fluidos, o modelo matemático é estabelecido com base nas equações
    de conservação da quantidade de movimento, da massa e da energia.

    Estas equações,
    quando submetidas a condições de contorno e iniciais apropriadas,
    representam, matematicamente, um problema particular (Shames, Irving Herman,
    1973). A solução analítica destas equações
    somente é possível para escoamentos muito simples. Para se analisar
    problemas reais, lança-se mão do uso dos chamados métodos
    numéricos.

    Nos casos de escoamentos
    laminares, os modelos são relativamente simples, pois as equações
    de Navier-Stokes, conservação da massa e conservação
    de energia são resolvidas. Contudo, como a maioria dos escoamentos que
    acontecem na natureza e no meio industrial são turbulentos, estes tem
    um alto grau de complexidade, e portanto deve-se lançar mão de
    modelos matemáticos de turbulência, acrescentando termos as equações
    anteriormente citadas.

    Os modelos de turbulência
    levam em conta variáveis estatisticas, pois escoamentos turbulentos são
    altamente caóticos, e com isto há a necessidade de ferramentas
    estatisticas para representar os escoamentos turbulentos.

    Há diversos
    modelos de turbulência, tais como o modelo K-ε, dos tensores de Reynolds,
    o de grandes escalas e outros.

    MODELAGEM
    MATEMÁTICA

    O modelo matemático
    para os diversos tipos de escoamentos, tais como os escoamentos multicomponentes,
    é estabelecido com base nas equações de Navier-Stokes,
    conservação da massa e da energia, contudo, nos escoamentos multicomponentes,
    deve-se ter um fator de correção nestas equações
    levando em conta a influência de cada componente no escoamento. Este fator
    que leva em conta esta influência é a fração volumétrica
    de cada componente. E devem ser resolvidas todas equações para
    cada componente.

    As equações
    são escritas na forma tensorial a seguir:

    • Equação de Navier-Stokes
      modificada:

    (1)

    • Equação da conservação
      da massa modificada:

    (2)

    Simplificando esta
    equação, considerando que o escoamento é incompressível:

    (3)

    onde o termo representa
    o termo não linear (termo convectivo) e representa
    o termo difusivo.

    Já, o termo
    da fração volumétrica é definido como sendo:

    (4)

    sendo que k representa
    a fase que esta sendo analisada. Quando o escoamento é monocomponente,
    a fração volumétrica tem o valor unitário, pois
    somente um componente é analisado e resolvido.

    ACOPLAMENTO
    PRESSÃO-VELOCIDADE

    Na formulação
    incompressível, o fato de r não variar com P introduz um forte
    acoplamento entre a pressão e a velocidade, causando dificuldades para
    a solução do sistema de equações. O objetivo, então,
    é determinar um campo de pressões que, quando inserido nas equações
    do movimento, origine um campo de velocidade que satisfaça a equação
    da conservação da massa.

    Existem diferentes
    métodos utilizados para fazer o acoplamento Pressão-Velocidade,
    tais como o SIMPLE, SIMPLEC, SIMPLER, o Método dos Passos Fracionados
    com malhas deslocadas (figura 1), é descrito a seguir.

    Figura 1: Esquema
    de malhas deslocadas

    Método dos
    Passos Fracionados

    Neste método
    a equação do movimento é resolvida para as componentes
    da velocidade e uma equação de Poisson é resolvida para
    a pressão.

    Para correção
    de pressão, utilizou-se o método não iterativo, que consiste
    em estimar um campo inicial de velocidade com base em campos de pressão,
    de velocidades da iteração anterior. Com estes campos de velocidades
    estimados calcula-se o campo da correção da pressão e em
    seguida, obtém-se o novo campo de velocidades que satisfaz à equação
    da continuidade.

    As estimativas das
    componentes da velocidade, que são feitas através dos campos de
    pressão e velocidades, calculados na iteração anterior,
    são dadas conforme equação (5):

    (5)

    Subtraindo-se a equação
    (1) da equação (5), ambas já discretizadas, para escoamento
    monofásico, obtêm-se:

    (6)

    Aplicando a conservação
    da massa, têm-se:

    (7)

    (8)

    Rescrevendo a equação
    (7) de modo a obedecer a conservação da massa:

    (9)

    Sendo (8)
    a correção do campo de pressão, obtêm-se:

    (10)

    Portanto, os passos
    a seguir na realização do método dos Passos Fracionados
    são os seguintes:

    • Estima-se valores iniciais para
      os campos de velocidades e pressão;
    • Resolve-se explicitamente a equação
      (7) para se obter a estimativa dos campos de velocidades;
    • Com os campos de velocidades estimadas,
      calcula-se a correção de pressão através da equação
      (9);
    • Com o campo de correção
      de pressão calcula-se explicitamente os campos de velocidades através
      da equação (10) e corrige-se o campo de pressão com a
      equação (8);

    MÉTODOS
    DE DISCRETIZAÇÃO

    As equações
    para as velocidades podem ser discretizadas de forma explícita pelo método
    das Diferenças Finitas.

    O sistema linear,
    originado da equação de Poisson para a correção
    de pressão, pode ser resolvido com diferentes métodos de solução,
    tais como o MSI (Modified Strongly Implicit Procedure) desenvolvido por Schneider
    e Zedan (1981), Gauss-Seidel, Gradiente Conjugado e outros.

    Os termos convectivos
    e os termos difusivos podem ser discretizados por Diferenças Centradas
    (CDS) como mostrado nas equações abaixo.

    • Termos convectivos

    (11)

    (12)

    onde e
    são médias calculadas
    da seguinte forma:

    ;

    ;

    ;

    ;

    • Termos difusivos:

    (13)

    (14)

    Na discretização
    do gradiente de pressão utiliza-se normalmente o esquema Upwind (BDS):

    (15)

    (16)

    Para o termo temporal,
    podem ser utilizados diferentes esquemas de discretização, tais
    como o esquema de Euler de 1� ordem, Adams-Bashford ou outros:

    • Esquema de Euler de 1� ordem

    (17)

    • Esquema de Adams-Bashford

    (18)

    A discretização
    da equação para a correção da pressão (10)
    resulta:

    (19)

    Logo, o sistema linear
    a ser resolvido é:

    cujos coeficientes
    são dados pelas equações abaixo:

    ;
    (20)

    ;
    (21)

    ;
    (22)

    Modelos
    de turbulência

    A turbulência,
    passados muitos anos de pesquisas, ainda continua sendo um grande desafio para
    os pesquisadores, pois os escoamentos turbulentos são instáveis
    e contém flutuações que são dependentes do tempo
    e do espaço.

    Dentre as características
    mais importantes dos escoamentos turbulentos, destaca-se a multiplicidade de
    escalas que os caracterizam, desde as maiores estruturas, controladas pela geometria
    que as geram, até as menores estruturas as quais são controladas
    pela viscosidade do fluido, além de serem altamente rotacionais.

    Muitos acreditam
    que a física básica da turbulência pode ser descrita pelas
    equações de Navier-Stokes, as limitações de tecnologia,
    ainda não permitem a resolução direta para escoamentos
    turbulentos complexos de interesse tecnológico.

    Devido a complexidade
    deste tipo de escoamento, os pesquisadores lançam mão de ferramentas
    estatísticas para análise dos mesmos. No entanto, as médias
    estatísticas não permitem o acesso às mais importantes
    informações dos mecanismos físicos dos escoamentos, especialmente
    no que concerne às instabilidades.

    Delineando-se o estado
    da arte do estudo da turbulência, pode-se partir dos trabalhos pioneiros
    de Reynolds, que estabeleceu os conceitos iniciais de escoamento turbulento,
    passando por pesquisas que visaram o aprimoramento destes conceitos, tais como
    Rayleigh, Boussinesq, Prandtl, Von Karman, tem-se em mais de um século
    de pesquisas o desenvolvimento de diversos modelos de turbulência, os
    quais alguns serão descritos a seguir.

    Modelo K-ε

    É um modelo
    de turbulência de duas equações, baseado na viscosidade
    turbulenta, (que é idealização conhecida como hipótese
    de Boussinesq). Este modelo apresenta duas equações de transporte
    modeladas, separadamente, que são resolvidas, uma para energia cinética
    (k) e outra para o termo de dissipação da energia cinética
    (ε), considerando que os tensores de Reynolds são proporcionais
    aos gradientes de velocidade média, as equações são
    escritas como se segue:

    Para k, conforme
    equação (21):

    (21)

    Onde:

    • Viscosidade efetiva da fase k:

    (22)

    • Geração de energia
      cinética turbulenta no interior da fase k,

    (23)

    • Taxa de dissipação
      de energia cinética turbulenta da fase k,

    (24)

    A partir destas
    equações acima, (22, 23 e 24), chega-se a uma expressão
    para a viscosidade turbulenta da fase k:

    (25),

    no qual ,
    é uma constante empírica do modelo.

    Para ε,
    conforme equaηγo (26)

    (26)

    No qual as constantes
    assumem valores aproximados de:

    (27)

    Metodologia
    LES

    A metodologia LES
    ou método de Simulação de Grandes Escalas é uma
    metodologia intermediária entre a Simulação Direta (DNS)
    e a simulação via equações médias de Reynolds
    (RANS), as quais os outros modelos são baseados.

    Esta metodologia
    filtra as equações de Navier-Stokes e decompõe as variáveis
    do escoamento em duas partes: uma correspondente a grande escala (resolvida)
    e a outra a pequena escala (não resolvida ou modelada).

    A idéia deste
    modelo de turbulência é dividir a velocidade em uma média
    local espacial e as flutuações em torno desta média.

    Assim, qualquer variável
    do escoamento pode ser escrita como
    sendo, . No qual é
    a parte referente a grande escala e é definida através de uma
    média volumétrica, assim:

    (28)

    onde é
    a função filtro.

    E o objetivo
    principal é calcular esta média de maneira mais precisa possível.
    Isto é perfeitamente tangível, pois baseado na idéia, que
    as flutuações tem um comportamento randômico, seus efeitos
    médios no movimento podem ser perfeitamente modelados.

    Depois de feito
    o cálculo da média volumétrica, e desprezando as flutuações
    de densidade, e introduzindo tensores de escala de sub-malha, podem ser escritas
    as equações de movimento como sendo:

    (29)

    (30)

    com:

    (31)

    Dentro desta
    metodologia, o modelo mais utilizado é o de Smagorinsky, que pode ser
    visto como uma combinação da média de Reynolds dada por
    Lij+Cij=0. E é assumido que os tensores SGS são
    proporcionais ao módulo da taxa do tensor tensão, do escoamento
    filtrado de larga escala, mas para fechar a equação, é
    necessário um modelo de viscosidade. Por meio de análise dimensional,
    e fazendo uma analogia ao modelo do comprimento de mistura de Prandtl, chega-se
    ao modelo de Smagorinsky para a viscosidade:

    (32)

    onde:

    (33)

    E a constante Cs
    é substituída dependendo do tipo de escoamento e da resolução
    da malha. Seu valor esta entre um mínimo de 0.065 (escoamentos em canais)
    e um máximo de 0.25. O valor mais freqüente é 0.1.

    Assim, este modelo,
    é uma técnica em que resolve para escoamentos de larga escala
    flutuantes e utiliza modelos de turbulência de sub-malhas para os movimentos
    de pequena escala.

    Este modelo é
    aplicável para escoamentos de altos números de Reynolds, especialmente
    nos seguintes casos:

    • O escoamento é instável;
    • É transiente com estruturas
      coerentes;
    • É flutuante, com grandes
      regiões instáveis;
    • A abordagem RANS é falha;

    E outros tipos de
    escoamentos.

    PACOTES
    COMPUTACIONAIS

    Existem diferentes
    pacotes computacionais para CFD, uns são para construção
    de geometria, como o ICEM CFD, outros já são pacotes mais completos
    tais como o FLUENT®, o CFX®.

    O ICEM CFD é
    um pacote que tem como objetivo a construção de diferentes geometrias
    e malhas numéricas para a simulação.

    Figura 2: Tela do
    ICEM CFD

    O usuário
    pode fazer diferentes geometrias utilizando esta ferramenta.

    Figura 3: Corpo de
    um misturador estático com malha gerado no ICEM

    Figura 4: Malha Numérica
    de um Corpo para Visualização do Escoamento Externo

    O CFX®
    que é um software de CFD integrado, no qual é possível
    construir a geometria, fazer a malha numérica, ajustar os parâmetros
    da simulação, resolver e analisar posteriormente, sendo utilizado
    para a simulação de diversos tipos de escoamentos.

    Como é um
    software comercial, ele é uma "caixa-preta", contudo ele apresenta uma
    boa interface software-usuário, sendo que o usuário tem a possibilidade
    de incluir sub-rotinas computacionais escritas em linguagem FORTRAN, e além
    disto, apresenta a flexibilidade da inclusão de equações
    para o cálculo de certas variáveis.

    • Características do software:

    O pacote computacional
    CFX é composto basicamente de quatro programas, que são:

    • O CFX-Build, para a construção
      das geometrias e da malha numérica;
    • O CFX-Pre, para o ajuste dos parâmetros
      de simulação;

    Figura 5: Tela do
    CFX-Pre


    • O CFX-Solver, para a obtenção
      dos resultados, que podem ser obtidos utilizando um ou vários processadores,
      isto é, pode ser utilizado em cluster;

    Figura 6: Tela do
    CFX-Solver


    • E o CFX-Post, que é o programa
      para a análise dos resultados, que processa e apresenta os dados graficamente,
      podendo o usuário, criar diferentes tipos de imagens gráficas,
      para melhor análise dos resultados.

    Figura 7: Tela do
    CFX-Post

    • Aplicações:

    O CFX e outros softwares
    comerciais são utilizados nas mais variadas aplicações,
    dentre elas:

    • Indústria petroquímica:
      na simulação de diversos equipamentos e processos, como por
      exemplo, o caso da PETROBRAS que utiliza este software para simular diferentes
      equipamentos e processos, tais como Risers, Ciclones e outros.

    Figura
    8: Típico Riser de FCC com 60" de diâmetro

    Figura
    9: Sistema de Ciclones de Dois Estágios

    • Indústria Aeroespacial:
      na simulação e desenvolvimento de aeronaves, o qual o escoamento
      é externo, turbinas, onde o escoamento é interno com reação
      química, que como exemplo se tem a EMBRAER;

    Figura 10: Malha Numérica
    em Diversos Aeroplanos.

    Figura 11: Malha Numérica
    de um Avião Jumbo

    Figura 12: Simulação
    de um Avião Harrier

    Figura 13: Simulação
    de um Avião de Caça F-18

    Figura 14: Simulação
    do Ônibus Espacial

    • Indústria automotiva: na
      simulação e desenvolvimento de automóveis mais aerodinâmicos
      (escoamento externo), motores (escoamento interno com reação);

    Figura 15: Simulação
    de um Carro de Fórmula 1.

    • Escoamentos naturais, como a simulação
      atmosférica para previsão do tempo e simulação
      de rios, lagos, para estudos ambientais.

    RESULTADOS

    Foi simulado um corpo
    submetido ao escoamento externo de ar, utilizando o pacote computacional CFX®.

    Figura 16: Distribuição
    de Pressão no Plano XZ

    Figura 17: Distribuição
    de Pressão no Plano YZ, na Posição X = 0

    Figura 18: Distribuição
    de Pressão no Plano YZ, na Posição X = 5

    Figura 19: distribuição
    de Pressão no Plano YZ, na Posição X = 10

    Figura 20: Velocidade
    em X do Gás, no Plano XZ com Y = 0

    Figura 21: Velocidade
    em Y do Gás no Plano XZ com Y = 0

    Figura 22: Velocidade
    em Z do Gás no Plano XZ com Y = 0

    Figura 23: Contorno
    de Velocidade em Torno do Corpo

    Figura 24: Contorno
    de Velocidade em Torno do Corpo no Plano XY com Z = 5

    Figura 25: Velocidade
    em Y no Plano YZ em X = 0

    Figura 26: Velocidade
    em Y no Plano YZ em X = 5

    Figura 27: Velocidade
    em Y no Plano YZ em X = 10

    Figura 28: Velocidade
    em Z no Plano YZ em X = 0

    Figura 29: Velocidade
    em Z no Plano YZ em X = 5

    Figura 30: Velocidade
    em Z no Plano YZ em X = 10

    Figura 31: Vetores
    Velocidade do Gás no Plano XZ em Y = 0

    Figura 32: Vetores
    Velocidade do Gás no Plano YZ em X = 2

    Figura 33: Vetores
    Velocidade do Gás no Plano YZ em X = 5

    Figura 34: Vetores
    Velocidade do Gás no Plano XY em X = 0

    Figura 35: Vetores
    Velocidade do Gás no Plano XY em Z = 5

    Figura 36: Vetores
    Velocidade do Gás no Plano XY em Z = 10

    DISCUSSÃO
    E CONCLUSÕES

    Nos dias atuais,
    as indústrias estão cada vez mais competitivas e, para se manter
    em um mercado como este são necessários vários investimentos
    em pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias.

    Para isto, as empresas
    investem em ferramentas computacionais que forneçam resultados precisos
    e confiáveis. Principalmente, aquelas empresas cujo produto está
    relacionado com escoamentos de fluidos, isto é, à fluidodinâmica.

    As equações
    que regem a fluidodinâmica de escoamentos industriais são de difícil
    resolução analítica, como foi mostrado anteriormente. Desta
    forma deve-se lançar mão de métodos numéricos ou
    experimentais para a obtenção de resultados de tais escoamentos.

    Contudo, a simulação
    experimental destes, se torna dispendiosa, pois são necessários
    modelos que representem o equipamento a ser simulado, equipamentos caros, tais
    como túneis de vento, termopares, anemômetros, e outros equipamentos.

    Com isto, a simulação
    numérica vem se tornando cada vez mais popular, pois é um método
    barato e de fácil utilização. Existem diversos programas
    de simulação hoje em dia no mercado, que possibilitam obter resultados
    muito satisfatórios.

    Pode-se ver, através
    das figuras, que os softwares de CFD são ferramentas poderosas que ajudam
    cada vez mais os engenheiros. E os resultados obtidos são utilizados
    para obtenção de dados importantes durante a fase de projeto ou
    até de otimização de um equipamento industrial.

    Contudo, ainda existe
    um longo caminho a ser percorrido, pois ainda não se tem o entendimento
    completo de determinados escoamentos, e os modelos matemáticos para tal,
    ainda não são suficientemente precisos para que se tenham resultados
    coerentes com a prática.

    Além disto,
    ainda não existe tecnologia suficiente para simulação numérica
    de grandes equipamentos utilizando a metodologia DNS (Simulação
    Numérica Direta).

    Espera-se que futuros
    pesquisadores venham contribuir ainda mais com este ramo da ciência que
    é tão importante, e que sejam desenvolvidos modelos matemáticos
    que representem bem a diversidade de fenômenos encontrada na natureza
    e na meio industrial, para que se possa ter um entendimento maior dos mesmos.

    AGRADECIMENTOS

    Os autores agradecem
    a FAPEMIG, através do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação
    Científica / PIBIC, pela bolsa concedida ao aluno Matheus Guilherme Reimann
    Herckert, para a realização deste trabalho. E as várias
    pessoas que de algum modo participaram deste projeto.

    E o aluno Matheus
    gostaria muito de agradecer ao Professor Dr. Aristeu de lhe ter dado esta grande
    oportunidade.

    REFERÊNCIAS
    BIBLIOGRÁFICAS

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    MATHEUS GUILHERME REIMANN HERCKERT

    matheusreimann[arroba]yahoo.com.br

    Faculdade
    de Engenharia Mecânica � Universidade Federal de Uberlândia � Av.
    João Naves de Ávila, sn � Campus Santa Mônica � Uberlândia
    � MG � Brasil
    � CEP 38400-902

    ARISTEU DA S. NETO

    aristeus[arroba]mecanica.ufu.br

     


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