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Avaliação da agressividade de abelhas africanizadas
(apis mellifera) asssociada � hora do dia e a temperatura no munic�pio
de Mossor� – Rn

  1. Resumo
  2. Introdução
  3. Revisão de literatura
  4. Material e m�todos
  5. Resultados e discussão
  6. Conclusões
  7. Literatura citada

RESUMO

Com o crescimento expressivo da atividade ap�cola no
nosso pa�s, têm-se ocorrido muitos acidentes envolvendo o ataque
de abelhas africanizadas as pessoas que as manejam, embora não existam
dados epidemiol�gicos oficiais que confirmem as observações
feitas na pr�tica di�ria (Melo et al, 2004). Por isso cabe a n�s
t�cnicos desenvolvermos e adaptarmos t�cnicas para superar obst�culos
como � agressividade de nossas abelhas.Com o objetivo avaliar o n�vel
de agressividade de abelhas africanizadas em função da hora do
dia, associado � temperatura, bem como verificar o melhor per�odo
para manejar as colm�ias no munic�pio de Mossor�, RN. A
pesquisa foi realizada em api�rios no distrito de Senegal no munic�pio
de Mossor� � RN, A agressividade ser� medida pelo m�todo
de Stort (1974); adaptado por SOUZA & LEAL (1997); onde serão feitas
as seguintes observações: Tempo para ocorrer a primeira ferroada
em uma bola de camurça de 3 cm de diâmetro de coloração
preta; N�mero de ferrões deixados na bola de camurça, durante
os primeiros 60 segundos de teste; Distancia que as abelhas perseguem o observador,
ap�s esse começar a andar se afastando da colônia em velocidade
normal, 60 segundos depois que a bola de camurça foi apresentada. Por
fim, levando em consideração todos os aspectos considerados dentre
os hor�rios avaliados, o de 7:00 �s 9:00 horas mostra uma menor
agressividade das abelhas sugerimos ser este o mais adequado para o manejo das
colm�ias.

Palavras Chaves: Agressividade; Abelhas, Apis mellifera.

SUMMARY

With the expressivo growth of the apicultural activity in our
country, many accidents have been occurred involving the attack of africanized
bees the people who manejam them, even so do not exist given official epidemiologists
who confirm the comments made in practical the daily one (Melo et al, 2004).
Therefore technician fits we to develop and to adaptarmos techniques to surpass
obstacles as to the aggressiveness of ours abelhas.Com the objective to evaluate
the level of aggressiveness of bees africanized in function of the hour of the
day, associated with the temperature, as well as verifying the best period to
manejar the beehives in the city of Mossor�, RN. The research was carried
through in api�rios in the district of Senegal in the city of Mossor�
– RN, the aggressiveness will be measured by the method of Stort (1974); adapted
for LOYAL SOUZA & (1997); where the following comments will be made: Time
to occur the first sting in a suede ball of 3 cm of diameter of black coloration;
Number of ferrões left in the suede ball, during first the 60 seconds
of test; Distancia that the bees pursue the observer, after this to start to
walk if moving away from the colony in normal speed, 60 seconds later that the
suede ball was presented. Finally, taking in consideration all the aspects considered
amongst the evaluated schedules, of 7:00 to the 9:00 hours show a lesser aggressiveness
of the bees suggest to be this the most adjusted for the handling of the beehives.

Words Keys: Aggressiveness; Bees, mellifera Apis.

1-INTRODUÇÃO

Os insetos são os animais mais numerosos e amplamente
distribu�dos no planeta, constituindo-se nos principais invertebrados
capazes de sobreviver em ambientes secos e �midos e que podem voar. A
classe dos insetos � composta por mais de 675 mil esp�cies conhecidas.
Nela se encontra, al�m de outras ordens, a ordem Hymenoptera onde estão
inclu�das as abelhas (CHAUD-NETTO et al., 1994). As abelhas pertencem
a super fam�lia Apoidae, composta aproximadamente de 20 mil esp�cies.

No gênero Apis encontram-se quatro esp�cies
e dentre essas existem v�rias subesp�cies como: Apis mellifera
ligustica
Spinola, 1806, Apis mellifera Linnaeus, 1758, Apis mellifera
carnica
Pollmann, 1879 e Apis mellifera caucasica Gorbachev, 1916,
que j� habitavam a Am�rica do sul, antes de chegar a Apis mellifera
scutellata
, sendo essa ultima origin�ria de �frica (GONÇALVES,
1994).

A apicultura começou no Brasil em 1839 com a introdução
das abelhas alemãs Apis mellifera, pelo Pe. Antonio Carneiro no
Estado do Rio de Janeiro. A partir dessa data, v�rias outras introduções
foram feitas, principalmente de subesp�cies de origem europ�ia
como A.mellifera ligustica e A.mellifera carnica. Em 1956 foi
feita a introdução da Apis mellifera scutellata, a abelha
africana, o que resultou na africanização de toda a nossa apicultura
(NOGUEIRA-NETO, 1972). Com essa africanização surgiram alguns
problemas como o aumento de agressividade e a maior propensão das abelhas
a enxameação (KERR, 1984). No Brasil a apicultura sofreu muito
nos primeiros anos com as abelhas ditas africanizadas, ou seja, mestiças
de Apis mellifera scutellata e Apis mellifera ligustica principalmente,
porque não havia t�cnicas adequadas para manej�-las. As
abelhas africanas são muito mais produtivas resistentes a doenças,
ao ataque de inimigos naturais e extremamente agressivas, as mesmas conseguem
passar todas essas caracter�sticas para seus descendentes, inclusive
a agressividade (DE JONG, 1992).

A medida que ocorria a africanização, cada vez
mais se sentia a necessidade de se estudar a biologia dessas abelhas e de se
desenvolverem nova t�cnicas de manejo. A literatura internacional contribu�a
com poucos trabalhos, de forma que os t�cnicos, apicultores e pesquisadores
brasileiros tiveram que buscar com seus pr�prios meios os novos conhecimentos.
Com tudo as verdadeiras conseq�ências da africanização
das abelhas do Brasil foram o aprimoramento das t�cnicas ap�colas
e o aumento da produção. (STORT e GONÇALVES, 1994)

Com o crescimento expressivo da atividade ap�cola no
nosso pa�s, têm-se ocorrido muitos acidentes envolvendo o ataque
de abelhas africanizadas as pessoas que as manejam, embora não existam
dados epidemiol�gicos oficiais que confirmem as observações
feitas na pr�tica di�ria (MELO et al, 2004). Por isso cabe a n�s
t�cnicos desenvolvermos e adaptarmos t�cnicas para superar obst�culos
como � agressividade de nossas abelhas.

Alguns trabalhos têm discutido a influencia das condições
clim�ticas na agressividade das abelhas (STORT e GONÇALVES, 1979;
BRANDEBURGO et al, 1979). Segundo Brandeburgo et al., (1982) o comportamento
agressivo das abelhas africanizadas � influenciado pelas condições
clim�ticas, principalmente pela umidade relativa do ar e temperatura.

A rapidez e a magnitude do crescimento dessa atividade na região
semi-�rida têm elevado significativamente a sua importância,
pois est� mudando o quadro s�cio-econômico de alguns munic�pios,
passando de complementar a principal, em relação aos aspectos
de geração de renda para as fam�lias, o que vem estimulando
os governos estadual e federal a demonstrar preocupação em apoiar
a atividade e seus integrantes, atrav�s de pol�ticas p�blicas.
Da� a necessidade de realizarmos cada vez mais pesquisas nessa �rea
tão importante do setor prim�rio (VILELA, 2005).

O objetivo do trabalho � avaliar o n�vel de agressividade
de abelhas africanizadas em função da hora do dia, associado �
temperatura, bem como verificar o melhor per�odo para manejar as colm�ias
no munic�pio de Mossor�, RN.

2-REVISÃO
DE LITERATURA

O grau de agressividade � muito vari�vel, dependendo
de uma s�rie de fatores, principalmente o heredit�rio, ou seja,
a raça, esp�cie, tipo de mestiçagem ou de hibridação,
etc., das abelhas examinadas (VIEIRA, 1992). Dentre os fatores gen�ticos,
a raça exerça um efeito de grade relevância. Testes de agressividade
desenvolvidos pelo Prof. Dr. Antônio Carlos Stort, com abelhas africanizadas
provam que estas são mais agressivas que as italianas (COUTO e COUTO,
2002).

Atualmente, no entanto, as africanizadas perderam, bastante,
essa agressividade. Isso se deve, principalmente, aos sucessivos cruzamentos
entre africanas e abelhas europ�ias, bem como de seleção
que os apicultores vêm fazendo durante todos esses anos, escolhendo as
abelhas e as fam�lias mais mansas (VIEIRA, 1992).

Estudos realizados para observar a variação do
comportamento agressivo das abelhas em função das horas de revisões
revelam que a reação das abelhas � manipulação
parece não ser uniforme, mostrando-se mais intensa no in�cio,
no meio e no fim do dia.

2.1 – Fatores que influenciam na agressividade

Al�m dos fatores gen�ticos � necess�rio
conhecermos bem as outras condições que aumentam a agressividade
das abelhas. Dentre eles podemos considerar: movimentação intensa
nas proximidades da colm�ia, objetos ou roupas de lã felpudas,
fatores clim�ticos como: vento, chuvas e tempo inst�vel; idade
da operaria, pois, quanto mais velha maior a sensibilidade ao feromônio
de alarme e, portanto, mais agressiva; estado fisiol�gico das abelhas,
j� que sabemos que as oper�rias poedeiras são mais bravas
(COUTO e COUTO, 2002); cheiros estranhos para elas, como os de perfume, desinfetantes,
etc.; determinadas cores como preto e marrom, não saber manejar com as
abelhas ou com a colm�ia, lidar com as colm�ias em dias impr�prios,
ficar na linha de vôo das abelhas em frente ao alvado, justamente quando
elas, carregadas e j� cansadas, tentam voltar � colm�ia;
presença de animais perto do api�rio, fazer um numero excessivo
de revisões, excesso de fumaça ou sua aplicação
incorreta (VIEIRA, 1992).

2.2 – Benef�cios desse instinto

A agressividade � considerada por muitos apicultores
como um forte aliado para se evitar roubo da sua produção e ainda
vêem a vantagem de serem tolerantes a v�rias pragas e doenças
que assolam a atividade em todo o mundo, mas não têm acarretado
impacto econômico no Brasil.

2.3 – Pr�ticas que reduzem a
agressividade

Algumas atitudes realizadas atrav�s de pol�ticas
de incentivo a atividade e principalmente a transformação do papel
do meleiro em apicultor foram muito importantes e contribu�ram para a
redução da agressividade das abelhas africanas, bem como para
o crescimento e desenvolvimento da atividade, foram elas: a interação
entre produtores e pesquisadores nos congressos e simp�sios; a criação
de concursos premiando novos inventos; a liberação de cr�ditos
para a atividade; a participação do Pa�s em eventos internacionais;
o investimento em pesquisas; a criação da Confederação
Brasileira de Apicultura em 1967; a especialização da atividade
e a valorização progressiva de outros produtos ap�colas
al�m do mel.

3-MATERIAL E M�TODOS

A pesquisa foi realizada em api�rios no distrito de
Senegal no munic�pio de Mossor� – RN, O munic�pio est�
situado na região semi-�rida do Nordeste brasileiro, no Estado
do Rio Grande do Norte, localizado pelas coordenadas geogr�ficas 5o11'de
latitude sul, 37o20'de longitude W. Gr. com 18 m de altitude, com
uma temperatura m�dia anual em torno de 27,50 C, umidade relativa
de 68,9%, nebulosidade m�dia anual de 4,4 d�cimos e precipitação
m�dia anual de 673,9 mm. Segundo classificação clim�tica
de K�ppen, o clima de Mossor�-RN � do tipo BSwh', ou seja,
quente e seco, tipo estepe, com estação chuvosa no verão
atrasando-se para o outono (CARMO FILHO et al., 1987).

As colm�ias j� estão instaladas nesse local desde 2001. Foram utilizadas 10 colônias de Apis mellifera (abelhas africanizadas), com população adulta e �rea de cria semelhante, sendo que cada colm�ia representa uma repetição, todas estão abrigadas � sombra de plantas nativas.

Os testes de agressividade foram realizados nos dias 29 e 30 de março e 20 e 24 de maio de 2005. Todas as colm�ias analisadas serão escolhidas aleatoriamente.

Os hor�rios para aplicação dos testes foram nos seguintes intervalos de tempo: no inicio da manhã das 7: 00 �s 9: 00 horas, ao meio dia e no in�cio da tarde das 12:00 �s 14:00 horas e no final da tarde das 15:00 �s 17:00.

A agressividade ser� medida pelo m�todo de Stort (1974); adaptado por SOUZA e LEAL (1997); onde serão feitas as seguintes observações:

1-Tempo para ocorrer a primeira ferroada em uma bola de camurça de 3 cm de diâmetro de coloração preta;

2-N�mero de ferrões deixados na bola de camurça, durante os primeiros 60 segundos de teste;

3-Distancia que as abelhas perseguem o observador, ap�s esse começar a andar se afastando da colônia em velocidade normal, 60 segundos depois que a bola de camurça foi apresentada.

Devido � agressividade das abelhas, aplicamos fumaça nas colm�ias que não serão testadas, a fim de que as abelhas que perseguirem o observador sejam apenas as da colm�ia avaliada. � distância de perseguição das abelhas ser� medida pelo n�mero de passos dado pelo observador, quando esse se afastar da colm�ia ap�s o teste e posteriormente transformada em metros. Para cronometrar o tempo gasto para que ocorra a primeira ferroada e o tempo final usamos um cronômetro digital. Todas as observações serão associadas �s temperaturas ambientais registradas nos hor�rios de teste medidas com um termo-hidr�grafo. Transcorrido o tempo do teste o inimigo artificial foi colocado dentro de um recipiente para a posterior contagem dos ferrões.

Durante o per�odo de coleta de dados mais de um observador ser� usado para a coleta dos tempos da primeira ferroada e final. Com base nos dados determinaremos o coeficiente de correlação que � uma medida da intensidade ou do grau de associação entre as vari�veis analisadas. O m�todo matem�tico para c�lculo do coeficiente de correlação foi estabelecido por Karl Pearson, em 1896. Por essa razão � denominado Coeficiente de Correlação de Pearson. O programa usado para analisar os dados da correlação foi o SPSS.

4-RESULTADOS E DISCUSSÃO

O comportamento defensivo, o ataque em massa que as africanizadas apresentam, � respons�vel pela maioria dos problemas que ocorrem, � bem diferente do ataque das europ�ias. As abelhas, ap�s cerca de 15 a 20 segundos do inicio do ataque a um inimigo localizado na frente da colmeia, tornam-se muito bravas e saem em grande quantidade (mais de 200) do interior da colmeia voando para todos os lados e ferroando todos os animais que encontram pela frente. Al�m do maior numero de ferroadas, sua maior persistência em continuar o ataque ao inimigo, mesmo que se afaste da colmeia, tamb�m � bastante t�pico.(STORT e GONÇALVES, 1994)

Os dados coletados nas colônias africanizadas de Apis mellifera nos permite analisar os seguintes resultados:

4.1 – Tempo para ocorre a primeira ferroada na bola de camurça.

Os valores indicam que no per�odo de 13:00 �s 17:00 as abelhas atacaram mais rapidamente com um tempo m�dio de 3,7 segundos (Tabela-1), esse tempo � muito aproximado do encontrado por Souza e Leal, 1992; a correlação foi positiva (0,01), mas não significativa. Segundo Brandeburgo citado por Stort e Gonçalves (1971), embora tenha existido colmeias que atacaram com 13,52 seg. no HI e 1,0 seg. no HIII, sendo esses tempos os extremos. O n�mero de abelhas guerreiras e guardiãs influência positivamente no comportamento defensivo, devido nesse hor�rio a grande maioria das abelhas estarem voltando do campo. Isso confirma o resultado encontrado, uma vez que, nesse intervalo de tempo havia um grande n�mero de abelhas na entrada da colm�ia. A correlação encontrada entre os tempos para ocorrer a primeira ferroada no primeiro per�odo de 7:00 as 9:00 foi negativa (- 0,12), embora não significativa. Essa correlação tamb�m foi encontrada por Souza e Leal, 1992.

Tabela 1. Tempo de ocorrência da primeira ferroada relacionada com o hor�rio e a temperatura.

Tempo p/ 1� ferroada (seg)

Temperatura �C

Colônia

Hor�rio *

 

Hor�rio

 

I

II

III

 

I

II

III

A

10,56

1,85

2,34

29,7

34,5

35,3

B

9,48

1,9

01

31,0

34,4

34,2

C

3,52

03

6,84

32,0

38,0

33,9

D

13,52

2,8

01

33,3

37,5

33,2

E

8,56

1,46

12,5

33,1

34,5

32,8

F

12,34

4,46

4,32

36,4

39,2

33,0

G

5,38

10,36

2,07

39,0

35,9

32,5

H

11,32

5,54

1,97

37,0

35,6

31,8

I

13,18

3,58

03

33,9

38,4

34,0

J

5,48

3,19

2,30

36,0

36,4

30,0

M�dia

9,33

3,81

3,7

34,14

36,44

33,1

*H I – 7:00 �s 9:00, HII – 10:00 �s 12:00 e H III-15:00 �s 17:00.

4.2 – N�mero de ferrões deixados na bola de camurça durante 1 minuto

Os valores indicam que no primeiro per�odo de 7:00 �s 9:00 horas, ocorreu em m�dia um menor n�mero de picadas 16,6; por�m os hor�rios HI e HIII apresentaram a menor e maior quantidade de picadas por colônia 6 e 36 respectivamente (Tabela 2), contudo, houve uma correlação negativa (-0,32), entre esse fator e a temperatura ambiente. O mesmo aconteceu no segundo hor�rio (-0,06). No terceiro per�odo (H-III) ocorreu uma correlação positiva (0,24), por�m, não significativa, isso se deve ao retorno das abelhas campeiras para a colm�ia pois, sabe-se que estas, tendo maior idade são mais aptas a ferroar, o que incrementa a defesa da colm�ia. Isto discorda dos valores obtidos por Silva & Silva (1984), quando afirmam ser ao meio dia o hor�rio de maior agressividade das abelhas.

Podemos averiguar que o maior n�mero de ferrões em m�dia foi de 22,7 no hor�rio que compreende das 15:00 e 17:00 horas. (Tabela 2)

Tabela 2. Quantidade de ferrões relacionada com o hor�rio e a temperatura.

Para ver la tabla seleccione la opci�n �Descargar trabajo� del men� superior

*H I – 7:00 �s 9:00, HII – 10:00 �s 12:00 e H III-15:00 �s 17:00

4.3 – Distância em que as abelhas perseguem o observador

Foi observado que das 7:00 �s 9:00 horas a perseguição � em m�dia maior que nos demais hor�rio chegando a alcançar 293,28 metros (Tabela-3), diferentemente do per�odo (H III) de maior perseguição citado por Silva & Silva (1992), provavelmente devido ao tempo de exposição do inimigo artificial que foi de 1 minuto, ao contr�rio do tempo usado por estes autores (40 segundos). Vale salientar que no per�odo da manhã quando as abelhas perseguiram mais o observador com uma colônia chegando a 358,4m, foi justamente a fam�lia observada no momento de temperatura mais alta 37�C, isso tamb�m ocorreu no final da tarde, quando a temperatura era de 35,3�C tivemos o pico de perseguição para todos os hor�rios avaliados sendo esta de 360m. Entretanto, a correlação entre essa vari�vel e a temperatura foi positiva para os hor�rios H I e H III e negativa para H II. O per�odo de menor perseguição foi H II com 201,76 metro.

Tabela 3. Distância em que as abelhas perseguem o observador relacionado as temperaturas nos hor�rio I, II e III.

Para ver la tabla seleccione la opci�n �Descargar trabajo� del men� superior

*H I – 7:00 �s 9:00, HII – 10:00 �s 12:00 e H III-15:00 �s 17:00.

Tabela 4. Correlações entre as caracter�sticas estudadas e as temperaturas ambientais nos hor�rios.

Caracter�sticas

Correlação

(r)

H I

H II

H III

Tempo para primeira ferroada

-0,12*

0,15*

0,01*

N�mero de ferrões

-0,32*

-0,06*

0,24*

Distância de perseguição

0,06*

-0,18*

0,17*

* Não significativo a 1% de probabilidade.

5-CONCLUSÕES



    • Não existe correlação significativa a 1% de
      probabilidade entre os tempos para primeira ferroada e a temperatura ambiental
      nos três hor�rios. Portanto, ocorreu um maior tempo para ocorrer
      a picada no per�odo entre 7:00 e 9:00 horas.
    • O maior n�mero de ferrões deixados no inimigo artificial
      e o menor tempo para ocorrer a primeira picada foi no terceiro hor�rio
      H III. Não existe correlação significativa entre essas
      caracter�sticas e a temperatura.
    • Por fim, levando em consideração todos os aspectos considerados
      dentre os hor�rios avaliados, o de 7:00 �s 9:00 horas mostra
      uma menor agressividade das abelhas sugerimos ser este o mais adequado para
      o manejo das colm�ias.

6-BIBLIOGRAFIA

  1. BRANDEBURGO, M. A. M., GONÇALVES, L.S. e KERR, W.E. Effects of Brazilian climatic conditions upon the aggressiveness of Africanized colonies of honeybees. In: SOCIAL INSECTS IN THE TROPICS. Ed. Pierre Jaisson, Universit� Paris-Nord.1982, p.225 -280.
  2. CARMO FILHO, F.; ESP�NOLA SOBRINHO, J.; AMORIM, A. P. Dados meteorol�gicos de Mossor� (janeiro de 1898 a dezembro de 1986).. Mossor�: ESAM/FGD, 1987. v. 341, 325p. (Coleção Mossoroense).
  3. CHAUD-NETO, J; GOBBI. ; MALASPINA, O. Biologia e t�cnica de manejo de abelhas e vespas. In: BARRAVIERA B. (Ed.). Venenos animais: Uma visão integrada. Rio de Janeiro: EPUC, 1994. Cap.12, p. 173-193.
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  5. GONÇALVES, L. S. Africanização nas Am�ricas, impacto e perspectivas de aproveitamento do material gen�tico. In: CONGRESSO BRSSILEIRO DE APICULTURA, 9., 1992, Candel�ria-RS. Anais… Porto Alegre: UFGRS, 1994. p. 35-41.
  6. KERR, W. E. Biologia geral, comportamento e gen�tica de abelhas. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE APICULTURA, 5 e CONGRESSO LATINO-IBERO-AMERICANO DE APICULTURA, 3., 1984, Viçosa-MG. Anais… Viçosa: UFV, 1984. p. 109-116.
  7. NOGUEIRA NETO, P. Notas sobre a historia da apicultura brasileira. In: CAMARGO, J.M. F. (Ed). Manual de apicultura. São Paulo: Ed. Agronômica Ceres, 1972. p. 17-32.
  8. PEREIRA, F. M. et al. Sistema de produção, 3. Produção de mel. Campinas-SP: EMBRAPA. ISSN 1678-8818, jul./2003 (versão eletrônica). Dispon�vel em: <http://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Mel/SPMel/historico2.html>.Acesso em: 15 de mar. 2005.
  9. SILVA JR., P. G. P. et al. Acidentes causados por abelhas. Cadernos t�cnicos de veterin�ria e zootecnia, Belo Horizonte, n.44, p.113-117, UFMG, 2004.
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  11. STORT, A .C.;GONÇALVES, L.S. A abelha africanizada e a situação atual da apicultura no Brasil. In: SIMP�SIO INTERNACIONAL DE APICULTURA EM CLIMA QUENTE, 1978, Florian�polis-SC. Anais… Florian�polis: APIMONDIA, 1979. p. 155-172.
  12. STORT, A .C.;GONÇALVES, L.S. Africanização das abelhas Apis mellifera nas Am�ricas .In: BARRAVIERA B. (Ed.). Venenos animais: Uma visão integrada. Rio de Janeiro: EPUC, 1994. Cap.3, p. 33-47.
  13. SOUZA, D.C.; LEAL, A. N. Agressividade de abelhas africanizadas associada � temperatura e hora do dia no estado do Piau�. In: SEMIN�RIO DE PESQUISA AGROPECU�RIA DO PIAU�, 7., 1992, Teresina,PI. Anais… Teresina: EMBRAPA MEIO-NORTE, 1997. p. 11-17.
  14. VILELA,S.L.O.Apicultura no semi-�rido nordestino.Dispon�vel em: <http://www.ambientebrasil.com.br/composer.php3?base=./natural/index.html&conteudo=./natural/abelhas/semiarido.html>.Acesso em: 16/maio 2005.

A meus pais Jos� Francisco e Maria Augusta pela educação,
incentivo, honestidade e pela confiança em mim depositada, durante todos
esses anos de luta.

OFEREÇO

Aos meus irmãos Josilene, Gildevan
e Jaqueline por todo carinho e amizade, que sempre me
orgulharam, incentivando-me a vencer as dificuldades durante
os anos que passaram.

A minha companheira e amiga Joseanny
pelo carinho, paciência, respeito e cumplicidade
que existe entre n�s; e

A todos que promovem o bem.

DEDICO!

AGRADECIMENTOS

A Deus, o grande e verdadeiro respons�vel, não
s� por esses cinco anos de luta, mas sim por estar presente sempre em
meu coração e ajudando-me a seguir em frente.

A todos que verdadeiramente acreditaram que eu era capaz e
sempre me deram força e incentivo para continuar lutando.

Ao meu orientador, professor Patr�cio Borges Maracaj�,
que tanto contribuiu para a minha formação acadêmica e pessoal,
assim como para a realização deste trabalho, com competência,
atenção, dedicação e ensinamento. Nestes cinco anos
de conv�vio.

Aos meus av�s maternos pelo apoio, confiança
e carinho que sempre me demonstraram.

A todos os meus familiares (tios, tias, primos e primas).

Aos meus amigos Luiz Ferreira, Marcelo Gurgel e Jailma que
tanto me ajudaram na coleta e interpretação dos dados com toda
paciência e atenção.

A todos os professores e funcion�rios da ESAM, que de
uma forma ou de outra contribu�ram para a minha formação
profissional.

Aos amigos Armando Ferreira da Silva do SEBRAE e Roberto Vieira
Pordeus por aceitarem fazer parte da banca examinadora da minha monografia.

A todos os colegas que conheci na ESAM. Especialmente os que
residiram na casa 10 e a turma que concluiu em 2005.1.

MUITO OBRIGADO!

 

FRANCISCO JOZIVAN DO NASCIMENTO

Orientador:

PATR�CIO BORGES MARACAJ�

patricio[arroba]esam.br

Profesor de la ESAM

www.esam.br

em Brasil

Monografia apresentada � Escola Superior de Agricultura de Mossor� como um dos requisitos para obtenção do t�tulo de Engenheiro Agrônomo.

Mossor�

Rio Grande do Norte � Brasil

Maio de 2005

 


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