A historia do punk

11334 palavras 46 páginas
INTRODUÇÃO

Neste trabalho mostraremos a origem punk, onde e como tudo começou. A ideologia de um grupo que marcou época, através de atitudes, indumentários e estilo próprio que tem seguidores até os dias atuais.

2.A pré-história do punk

Desde seu começo, em meados dos anos 50, o rock vem nos legando impactos, choques, modas, comportamentos, estilos, políticas, revoluções, idéias, entretenimentos – além de música e dança – e mais ápices, declínios e guinadas. É geralmente nas guinadas que acontecem os divisores de águas e tudo recomeça com excitação semelhante àquela primeira, a mesma que tornou conhecidos Elvis e todo aquele pessoal. Para a sua guinada o rock conta sempre com a energia adolescente.
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De jeito que não acontecia desde Carmen Miranda & Tico-Tico no Fubá & Aquarela do Brasil (no começo dos anos 40). Quem duvidar do boom da bossa, que consulte os números da revista Down Beat do período: 9 entre 10 estrelas do jazz – de Monto Santamaria a Ella Fitzgerald – todos carregavam ao menos um número bossa no repertório. João Gilberto era o gênio da bossa, Tom Jobim o maestro e o Astrud sempre eleita a melhor cantora. Então, a próxima grande coisa depois da bossa nova foi o advento dos Beatles, e o resto todo mundo está careca de saber. Mas é bom lembrar que mais uma vez o mundo voltou a ser jovem, isto é, a ter um pouco mais de ação no seu dia-a-dia. Assim como em música pop, arte, política, comportamento, revoluções, a década de 60 foi originalíssima. A toque de lembrete – e de ponte até o punk – aí vai uma listagem de coisas que eclodiram e de temas que foram vividos, explorados e consumidos à exaustão nessa década. E claro que não necessariamente nessa ordem: a permissividade; o rompimento com o tradicional ao mesmo tempo em que se falava de um retorno às raízes; Andy Warhol e a pop art; os happenings; na pintura, o pós-abstrato e o neofigurativismo; o Cinema Novo (no Brasil); Cuba, Fidel e Che; as esquerdas: a lúcida, a séria, a festiva, a elitista e o partidão; o culto ao “cinema de arte” e Ipanema Mon Amour (Rio); os

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