A lógica aristotélica e o principio da metafísica

1598 palavras 7 páginas
A Lógica Aristotélica

A lógica aristotélica é estudo sistemático dos conceitos, que visava descobrir as propriedades que eles tem enquanto produzidos pela nossa mente, como podem ser unidos e separados, divididos e definidos e como é possível tirar conceitos novos de conceitos conhecidos anteriormente. Os resultados destes estudos foram reunidos em sua obra “Órganon”, obra que se divide em 5 volumes. O nome “Órganon” significa “instrumento”, este nome fora concebido pelos estudiosos bizantinos que procuravam reunir todas as obras lógicas de Aristóteles em um só volume, e embora o titulo da obra não ter sido criada por ele é um titulo que se adequou perfeitamente visto que a lógica é, de fato, o instrumento do pensamento.
Para
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Mas ela é principalmente o estudo do ser enquanto ser.

Principio da não contradição
Seria possível um conhecimento ser tão árduo e sublime quanto aspira a metafisica ? Primeiramente Aristóteles define que é necessário mostrar que o conhecimento humano tem valor objetivo e certo, pelo menos em relação a algumas verdades fundamentais, “É impossível que a mesma propriedade, considerada do mesmo ponto de vista, possa pertencer e não pertencer á mesma coisa.”
Por causa desta propriedade de ser pressuposto a qualquer outro conhecimento, o principio da não contradição é indemonstrável e por isso era por vezes negado, segundo Aristóteles aqueles que negam o principio da não contradição deveria tornar-se como um tronco de arvore que não diz nem pensa nada. Os que negam são levado a isso ou por uma doutrina sensualista (Protágoras) ou por uma doutrina dinâmica (Heráclito).
Na defesa do principio da não contradição, Aristóteles demonstra que as doutrinas de Protágoras e Heráclito são falsas, contra Protágoras diz: “a sensação nunca diz, no mesmo momento a em relação ao mesmo objeto, que ao mesmo tempo é assim e não é assim. E, em tempos diferentes, a dúvida não recai nunca sobre a quantidade sensível como tal, mas talvez sobre o objeto ao qual pertence tal qualidade. Quero dizer, em outras palavras que o mesmo vinho pode aparecer doce agora e amargo depois; isto porque houve alteração nele ou em nossa disposição, mas o doce, enquanto doce, quando

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