Alfabetização científica
CHASSOT, Attico. Alfabetização científica: questões e desafios para a educação, 2ª ed. Ijuí: UNIJUÍ, 2001. 440 p. (Coleção educação em química)
Autora: Francieuda Bezerra de Sousa*
Attico Chassot é licenciado em Química pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, mestre e doutor em Educação e no ano de 2002 fez pós-doutorado em Ciências Humanas na Universidade Complutense de Madrid. Desde agosto de 2007 é professor do Centro Universitário Metodista IPA, onde se envolve no ensino tanto da graduação como na pós-graduação e pesquisa na área de Alfabetização Científica e de História da Ciência. Foi professor titular da FAPA, PUCRS, UFRGS, ULBRA e UNISINOS. Foi Diretor Geral (Escola Infantil, Ensino Fundamental e …exibir mais conteúdo…
Em Buscando um ensino menos apolítico é proposto que se faça do ensino de Ciências como também de outras áreas uma linguagem que facilite o entendimento do mundo pelos alunos, de forma que esta esteja ligada a realidade na qual o educando se encontra, para que o mesmo possa tornar-se através do ensino que fazemos em homens e mulheres mais críticos, em agentes de transformação do mundo em que vivemos e só assim estaremos juntos lutando por uma educação mais política, contribuindo para a criação de novas possibilidades para que se faça uma mais adequada alfabetização científica.
O capítulo 5 “Linguagem (química) e poder na sala de aula” é de grande interesse, pois o mesmo propõe que o professor deve utilizar uma linguagem mais acessível a seus alunos, isso sem comprometer o seu significado, o autor mostra que a formação permanente dos professores de Química implica propostas para que o ensino deixe de ser tão tecnicista e possa trazer várias problemáticas atuais para a sala de aula, na qual alunos e professores aprendam juntos.
Uma das propostas discutidas no capítulo 6 “Procurando uma inserção numa dimensão ambiental para a educação” é que os professores e professoras de Ciências precisam se envolver com a Educação Ambiental, trabalhando com temas que estejam mais próximos da realidade do aluno e que contribuam para que os mesmos tornem-se responsáveis pela construção de uma sociedade com menos desigualdades. Trabalhar o contexto local é mais