Análise da atuação do fisioterapeuta no paciente com bronquite crônica na fase hospitalar

2109 palavras 9 páginas
ANÁLISE DA ATUAÇÃO DO FISIOTERAPEUTA NO PACIENTE COM BRONQUITE CRÔNICA NA FASE HOSPITALAR (REVISÃO DE LITERATURA) Fernanda Maria Garcia Gonzaga1, Marcelo Velloso2, Patricia Salermo de Almeida3
1 2,3

Universidade de Mogi das Cruzes (UMC), Mogi das Cruzes.

fegonzaga@uol.com.br, velloso@umc.com.br, salermo@umc.com.br Resumo - Entende-se por bronquite crônica à condição clínica caracterizada pôr excesso de secreção mucosa na árvore brônquica, havendo tosse crônica ou repetição, junto com expectoração, pelo menos três messes do ano em dois anos sucessivos. As características morfológicas mais evidentes são a hipertrofia e a hiperplasia das glândulas brônquicas produtoras de muco, paralisia ciliar, broncoespasmo, metaplasia das células
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IX Encontro Latino Americano de Iniciação Científica e V Encontro Latino Americano de Pós-Graduação – Universidade do Vale do Paraíba

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Segundo o autor[1], o conceito anatomopatológico vem se modificando nos últimos anos. Antigamente, acreditava-se que o elemento básico fosse a hipertrofia das glândulas produtoras de muco. Mais tarde, ampliou esse conceito, citando também o aumento do nº de células calciformes e as modificações da luz brônquica acompanhada de lesões inflamatórias, supurativas e cavitárias. Por essa ocasião, o diagnóstico deve-se basear na medida da espessura da camada das glândulas mucíparas dividida pela espessura da submucosa. Essa medida é o índice de Reid que é 0,3mm em indivíduos normais e 0,6mm em bronquíticos[8]. Acredita-se que a bronquite crônica pode ser causada por fatores como fumo, álcool, poluição atmosférica e clima frio[1] . No portador de bronquite crônica a tosse inicia-se indiciosamente, tornando-se um fator natural que não é valorizado. Expectoração em quantidade perceptível é sempre anormal. Uma pessoa normal produz cerca de 10ml de secreção brônquica em 24 horas, sendo que a maior parte é deglutida sem ser notada[6]. Ocasionalmente a dispnéia é o único sintoma da DPOC, nesta ocasião, inicia-se indiciosamente, tornando-se cada vez mais grave. Na ausculta pulmonar, o sibilo é a marca registrada da obstrução

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