BRASITAL – PATRIMÔNIO HISTÓRICO

3066 palavras 13 páginas
BRASITAL – PATRIMÔNIO HISTÓRICO
Graziela de Souza Oliveira
Arquitetura e Urbanismo

Resumo:
O presente artigo discorre a historia do inicio da industrialização na cidade de Salto/SP, uma pequena vila rural de Itu que tem sua emancipação como cidade aceita devido ao aumento da população local em busca de trabalho. Apresenta também um grande exemplo de indústria, a
Brasital que mais tarde viria a ser conhecida como a ‘Mãe de Salto’.
Palavras-chave: Brasital, Industrialização Saltense, Patrimônio Histórico.

Introdução
A cidade de Salto esta relacionada com a historia da industrialização brasileira. Na época em que o país se desvincula da escravidão, Salto se destacava, dentre as vizinhas, por suas indústrias. Alem disso atraía
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Figura 3 – Dr. Francisco Fernando de
Barros Júnior
Fonte: Elton Frias Zanoni

Figura 4 – Complexo da antiga fábrica Fortuna
Fonte: Elton Frias Zanoni

A fábrica de papel esta localizada a margem esquerda do rio Tietê e também faz parte da industrialização de Salto e de São Paulo, pois é a primeira fábrica de papel do estado. O complexo fica numa região que pertencia ao Barão de Piracicaba, onde pretendia erguer uma fábrica de tecido.
A propriedade foi vendida pelo Barão em 1875, para uma sociedade inglesa de
Manchester, pertencente a William Fox que, em 1889, revendeu-a a Melchert & Cia (figura
5), que a torna a pioneira na fabricação de papel no Brasil e na América do Sul, abastecendo o mercado nacional, antes inteiramente dependente de importações.
Em 1890 é vendida novamente e passa a se chamar Fábrica de Papel Paulista.

Figura 5 – Antiga Fábrica Melchert & Cia.
Fonte: Elton Frias Zanoni

No começo do século XX, José Weisshon (figura 6) compra as duas fábricas de tecido
(Júpiter e Fortuna) e da o nome de José Weisshon & Cia (figura 7), e amplia a empresa através da apropriação dos terrenos que ficavam em torno da fábrica. Investiu em moradias operárias construindo uma vila com 30 casas, adotou uma política médico-assistencial gratuita para seus operários, que na época já atingiam quatrocentos empregados, dos quais dois terços eram imigrantes.

Figura 6 – José Weisshon

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