RELAÇÕES INTERNACIONAIS

Causas estruturais e consequências dos regimes: regimes como variáveis intervenientes
Pág. 185-205

Cinthia Mirla Soares Rocha

Cinthia Mirla Soares Rocha

Causas estruturais e consequências dos regimes: regimes como variáveis intervenientes
Pág. 185-205

Resenha Crítica como requisito para obtenção de nota para a disciplina de Teoria das Relações Internacionais, ministrada pela professora Lourrene Maffra do curso de Relações Internacionais.

Causas estruturais e consequências dos regimes: regimes como variáveis intervenientes

KRASNER, Stephen D. Structural causes and regime consequences: regimes as intervening variables. International …exibir mais conteúdo…

Susan Strange, adepta à visão estrutural convencional, condena os regimes como algo significativo e sustenta a ideia de que tem um conceito enganoso e comprometedor das relações entre economia e poder. Rejeitando assim, qualquer importância que possa ser atribuída. Para essa autora, o poder e o interesse por parte dos atores são fundamentais para medir o comportamento no Sistema Internacional. Quando o equilíbrio de poder ou algum interesse nacional é ameaçado, o regime entra em desequilíbrio.
Keneth Waltz, importante autor mencionado no texto expõe que no S.I. os Estados são semelhantes entre si e o que vem a diferenciá-los são suas capacidades relativas. Nesse meio, as nações são bem previsíveis, buscando minimamente sua preservação (sua sobrevivência) e o ápice seria a dominação universal. É a capacidade de poder o principal instrumento desses atores.

Levando em consideração a importância dos regimes, consideraremos, então, que os mesmos não podem ser encarados a partir de curto-prazo. O princípio da reciprocidade (de segurança internacional), como por exemplo, não visa retorno imediato, tentando alcançar uma melhor colaboração entre os interessados à longo-prazo. Outro exemplo é o da soberania, que prevalece nas relações interestatais, e quando isso não é respeitado, é porque o regime está debilitado ou extinto.
É preciso