Descobrindo Crianças (Violet Oaklander) cap 3

1786 palavras 8 páginas
UNIVERSIDADE DA REGIÃO DA CAMPANHA – URCAMP
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
CURSO DE PSICOLOGIA
DISCIPLINA DE LUDOTERAPIA

DESCOBRINDO CRIANÇAS
(Violete Oaklander)

Aluno:
Zenon Freitas

Bagé
2013

Capítulo 3
Meu Modelo de Trabalho
Em qualquer que seja a situação o objetivo é sempre o mesmo: Ajudar a criança a tomar consciência de si mesma e da

GIZ

sua existência em seu mundo e para isso cada terapeuta terá de

...

encontrar o seu próprio caminho para o equilíbrio entre dirigir e orientar a sessão de um lado ou acompanhar e seguir a

Desenho toda a calçada
Acaba o giz, tem tijolo de construção.
Eu rabisco o sol que a chuva apagou
Quero que saibas que me lembro

direção que a criança está mostrando de
…exibir mais conteúdo…

Outras se protegem querendo aparecer, normalmente recebendo mais atenção e reforçando o comportamento mais detestado pelos adultos.
Crianças fazem o que podem para ir em frente, para sobreviver. As suas investidas são em direção ao crescimento. Assim elas poderão agir de modo agressivo, irado, hiperativo,

poderão se recolher para os mundos da sua própria criação. Poderão se tornar excessivamente boazinhas e solicitas, poderão se apegar de forma irritante a algum adulto, poderão fazer xixi na cama, cocô nas calças, dores de barriga...não há limites para o que uma criança pode fazer para ver atendida suas necessidades.
Quando se tornam adolescente esses comportamentos podem se tornar mais exagerados, ou se transformar em comportamentos novos, incluindo o uso abusivo de álcool e outras drogas.
Com muita frequência crianças crescem com conceitos que não são delas próprias, não lhes pertencem. Crescem acreditando no que falam dela, acreditando em um monte de informações falsas a seu respeito. Uma criança pode pensar que não é capaz de fazer determinada coisa porque seus pais a chamam de burra com frequência, pode pensar que é desajeitada porque seus pais ou colegas riem dela quando ela deixa cair alguma coisa.
Assim assumem e põem para fora características que não são suas, que absorveram dos outros, sendo dever do terapeuta ajudar a criança a recuperar sua identidade

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