Quando se compara parâmetros cardiovasculares tais como a frequência cardíaca (FC), volume de ejeção sistólico (VS), débito cardíaco (DC) e diferença arteriovenosa de oxigênio (diferença a-vO2) da população pediátrica com os seus congêneres adultos, nota-se respostas diferenciadas a níveis de esforços máximos e submáximos nessas duas populações. Parte desse fenômeno pode ser explicado pelas menores dimensões corporais das crianças que possuem: (1) menor volume cardíaco e sanguíneo; (2) maior estimulação de quimiorreceptores periféricos; (3) níveis mais baixos de catecolaminas circulantes; (4) menor resposta de receptores beta-adrenérgicos e (5) diferenças nos ajustes de termorregulação (PRADO; DIAS; TROMBETTA, 2006; MCARDLE; KATCH; KATCH, …exibir mais conteúdo…

al. 2010). Todavia, com o avançar da idade, o rendimento em atividades anaeróbicas sofre uma melhora, devido ao aumento da mielinização das fibras nervosas do córtex motor, que acarreta no aperfeiçoamento da coordenação e ativação de unidades motoras nas crianças (PRADO; DIAS; TROMBETTA, 2006). Além disso, a capacidade anaeróbia da criança aumenta com o treinamento anaeróbico (WILMORE; COSTILL; KENNEY, 2010).
No que diz respeito às atividades aeróbicas as crianças