O uso da ventilação não invasiva na insuficiência cardíaca congestiva

2006 palavras 9 páginas
1. INTRODUÇÃO
1.1. Insuficiência Cardíaca Congestiva Pode-se definir a Insuficiência Cardíaca Congestiva (ICC) como um estado fisiopatológico resultante da função cardíaca perturbada tornando o coração incapaz de manter um débito suficiente para as necessidades metabólicas dos tecidos e órgãos do corpo (COTRAN et al,1991). A insuficiência cardíaca congestiva apresenta prevalência de 1 a 2% na população geral, e considerando-se indivíduos entre 65 e 67 anos, esse número eleva-se para 23%, apresentando mortalidade elevada, com sobrevida de 25% em cinco anos (VILLACORTA et al. 2003). BARROS et al (2007) relataram que a doença instala-se por alteração de um ou mais dos seguintes fatores: I. Contratilidade miocárdica: diminuição
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O primeiro é caracterizado por rápido aumento da pressão capilar pulmonar, levando ao aumento de líquido nos espaços intersticiais e alveolares, causando dispnéia intensa e repentina em repouso. O segundo é caracterizado por grave hipotensão arterial, com pressão sistólica abaixo de 90 mmHg ou 30% abaixo dos níveis basais, durante pelo menos trinta minutos, com sinais de hipoperfusão tecidual e disfunção orgânica de fundo cardíaco, descritos como: taquicardia, palidez, extremidades frias, confusão mental, oligúria e acidose metabólica. Os métodos de tratamento abordados pela literatura, abrangem, de forma geral, três objetivos básicos. VILLACORTA et al. (1998), CÉSAR et al. (2003), VILLAS-BOAS et al.(2006), BARROS et al. (2007) I. Oxigenação tecidual, seja através de ventilação mecânica não invasiva, seja por entubação endotraqueal. II. Estabilização hemodinâmica, uma vez que a diminuição do débito cardíaco pode causar lesão de órgãos vitais, agravando o quadro de insuficiência cardíaca congestiva e piorando o prognóstico. A administração concomitante de diuréticos em um paciente com diminuição de débito cardíaco pode diminuir ainda mais o débito efetivo, levando a um espiral de deteriorização progressiva. A estabilização hemodinâmica pode ser obtida por meio da administração intravenosa de vasodilatadores, agentes

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