RESENHA CRÍTICA
LOCKE, John. Ensaio acerca do entendimento humano. São Paulo: Nova Cultural, 1999.
John Locke (1932-1704) formado em política, medicina e filosofia. É considerado um dos líderes da doutrina filosófica conhecida como empirismo e um dos ideólogos do liberalismo e do iluminismo. Suas principais obras são: Cartas Sobre A Tolerância; Os Dois Tratados Sobre O Governo Civil e sua obra mais importante: Ensaio Acerca Do Entendimento Humano, dividida em quatro livros.
A origem desta obra deu-se, em uma reunião entre amigos, onde eles tentavam solucionar uma questão de âmbito filosófico e tinham dificuldade para achar essa solução. Então Locke escreve o livro querendo saber sobre o conhecimento, questiona sobre até onde ele vai, qual a sua magnitude, seu limite e extensão respectivamente. E nisso começa a perceber as falhas; investigar a origem, certeza e extensão do conhecimento humano. Então depois de cerca de vinte anos dedicado a pesquisas e estudo, Locke expõe seu Ensaio.
O Livro I denominado Nem os Princípios nem as Ideias São Inatas é composto por três capítulos. Nele, Locke expõe uma série de argumentos com a defesa de que nossas ideias provêm da experiência, partindo dos dados sensíveis. Há o julgamento do inatismo (concepção das noções primárias, em que as ideias já teriam vindo com o indivíduo, estampadas, impressas em sua mente, alma e trazidas ao mundo), o considera inútil, e ele o aborda como “uma doutrina de preconceito que acaba levando ao