Resumo e Resenha “os problemas da estética” – luigi pareyson

2475 palavras 10 páginas
resumo e resenha: “os problemas da estética” – luigi pareyson

São Paulo
2013

OS PROBLEMAS DA ESTÉTICA

Três definições tradicionais: a arte como fazer, como conhecer ou como exprimir. Estas diversas concepções ora se contrapõem e se excluem umas às outras, ora, pelo contrário, aliam-se e se combinam de várias maneiras.
Na antiguidade prevaleceu a primeira: a arte foi entendida como um fazer em que era, explícita ou implicitamente, acentuando o aspecto executivo, fabril, manual.
Com o romantismo , prevaleceu a terceira, que fez com que a beleza da arte consistisse não na adequação a um modelo ou a um cânone externo de beleza, mas na beleza da expressão , isto é, na íntima coerência das figuras artística com o sentimento que as
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A arte é também invenção. Ela não é execução de qualquer coisa já ideada, realização de um projeto, produção segundo regras dadas ou predispostas. Ela é um tal fazer que, enquanto faz, inventa o por fazer e o modo de fazer.
Execução e invenção são simultâneos e inseparáveis. Nela concebe-se executando, projeta-se fazendo, encontra-se a regra operando, já que a obra existe só quando é acabada.
A arte é, portanto, um fazer em que o aspecto realizativo é particularmente intensificado, unido a um aspecto inventivo. Na realização, é uma invenção tão radical que dá lugar a uma obra absolutamente original e irrepetível, como características da forma, exemplar na sua perfeição e singularíssima na sua originalidade.

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Autonomia e funções da arte

1. Extensão e especificação da arte. Especificar a arte propriamente dita, como atividade distinta das demais. Como Croce, preocupados sobretudo com a distinção da arte, acabam por negar qualquer beleza que não seja artística, não no sentido de estender a arte até compreender os produtos das demais atividades humanas, mas no sentido de restringir a beleza aos produtos da arte propriamente dita. Daí resulta que não somente se nega que uma obra moral ou uma obra moral ou uma obra de pensamento possa ter um caráter artístico, mas também se nega a possibilidade de um caráter estético em objetos úteis, produtos do artesanato ou da técnica.
Não se consegue conceber nenhuma atividade que não tenha um

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