Resumo - o principe de maquiavel

4268 palavras 18 páginas
1 - INTRODUÇÃO

Com base na observação de procedimentos da ação dos grandes homens (os líderes, no dizer de Maquiavel) e no conhecimento adquirido pela leitura de tal ação em diferentes momentos da história, o segundo secretário do Dieci fundamenta sua teoria do poder. Esta tem dois princípios básicos: a legitimidade e a organização.

Legitimidade implica em saber o Príncipe ser aceito como poder pelos dominados. Organização implica em ter boas leis e boas armas. Boas leis, na ótica de Maquiavel, são os que asseguram o poder centralizado e boas armas são aquelas inteiramente fieis e obedientes ao Príncipe. É uma fórmula quase matemática que possibilita a quem souber utilizá-las o exercício do poder.

Portanto, não
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A técnica passa a ser de suma importância e distancia-se da ética. É assim que Nicolau Maquiavel rompe com o período medievo que relegara a técnica a segundo plano e caminha para a aurora da modernidade. O importante é a prática, a aplicação, o que seria mais tarde conhecido como o estilo pragmático. Nesse aspecto, com ele, a política surge como na ciência, de pura técnica. Deixa frisado que tudo aprendera no “estudo contínuo das coisas do mundo”. A política deixa de ser idealizada, em sentido utópico, para ganhar o terreno da prática. O pensador político era, acima de tudo, um grande observador, inclusive nas suas atuações. A “virtù” é o que se torna imprescindível: agir conforme as circunstâncias e isso, em política, está além da ética. Eis o legado de Maquiavel.

3 – RESUMO DA OBRA – O PRINCÍPE

3.1 – CAPÍTULOS DE I A V

Todos os Estados, todos os governos que tiveram e têm poder sobre os homens foram e são republicas ou principados. Os principados são hereditários, quando a dinastia do príncipe reina há muito tempo, ou novos. Os estados hereditários, afeito à dinastia do príncipe, são mais facilmente conserváveis que os novos, já que basta ater-se às práticas dos antecessores e depois contemporizar com os imprevistos. É que o príncipe natural tem menos razões e menor necessidade de ofender, conseguindo assim ser mais amado. Mas é no principado novo que residem as dificuldades. As

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