INTRODUÇÃO

A palavra erosão significa desgaste. A erosão do solo é, portanto, o processo pelo qual ele se desgasta, fragmentando-se principalmente pela ação das águas e do vento. As fortes correntezas de um rio que atravessam regiões de rochas podem desgasta-las pelo atrito, escavando profundas gargantas, chamadas canyons. Este é exemplo de erosão fluvial, ou seja, causada por um rio (Fig.1, Anexo 1). A contínua ação dos ventos sobre rochas mais frágeis, de natureza arenosa, desagrega e solta seus grãos minerais, removendo-os. Temos então a erosão eólica, provocada pelo vento (Fig. 2, Anexo 1). Nas regiões frias, o deslocamento de pesadas geleiras submete as rochas a fortes pressões e atrito, que acabam provocando fraturas e fragmentação. Neste caso, dizemos que a erosão é glacial, ou seja, causada pelo gelo (Fig.1, Anexo 2). Foi também a erosão das rochas, ao longo de milhões de anos, que deu origem aos diferentes tipos de solo. Em regiões tropicais, como o Brasil, os solos são muito castigados pela ação das chuvas, que, especialmente em áreas montanhosas, provocam desmoronamento de encostas. Solos pobres em sais minerais, esgotados pelo cultivo inadequado, podem apresentar rachaduras e grandes fendas, por onde correm as enxurradas. Em casos extremos, formam-se as voçorocas. Elas são profundas fendas irregulares que se ampliam continuamente e acabam destruindo tudo em seu caminho. Evita-se a erosão com medidas que garantam a preservação da cobertura