a revolta do congo

4730 palavras 19 páginas
Lista dos Integrantes do Grupo

Nº 21-..........................................................................................Figueiredo Aguinaldo
Nº 22-......................................................................................... Frederico António
Nº 23-......................................................................................... Isaias Pedro
Nº 24-......................................................................................... Ilda Januário
Nº 25-......................................................................................... Joana Paulo Gabriel
Nº 26-..........................................................................................João Nossanga
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Um telégrafo intermitente ligava Luanda a Santo António do Zaire e a Noqui, mas não chegava a S. Salvador. Além destas poucas inovações, todo o trânsito se realizava a pé ou de tipóia, pois ninguém usava carros de bois, mulas ou cavalos como se fazia mais a sul.

Talvez possamos avaliar em 250 000 – 350 000 o número dos Bakongos que estavam nominalmente sob o regime português. 250 000 Para a antiga residência de S. Salvador, quer dizer com todas as novas capitanias-mores de leste. A população parecia em regressão devido aos estragos causados pela doença do sono. Em 1910 contavam-se 46 brancos em toda a residência, isto é, provavelmente, com os dos novos postos e das escalas dos Solongos, á volta de uma centena de Europeus. Por outras palavras, muito menos que em 1860.

Abstraindo do enclave, que, por enquanto, se manteria longe da revolta, não havia em 1913, ao contrário de 1961, espoliação fundiária por parte dos europeus. Em contra partida, a presença portuguesa tinha o enorme defeito de estar mal segura e de, ao mesmo tempo, ser cada vez mais insuportável. Enquanto que no inicio do século era o Estado independente do «red rubber» que fazia as vezes de ovelha ronhosa, em 1913 o Congo português era ainda o grande estábulo de Angola e o purgatório dos funcionários prevaricadores ou mal vistos nas esferas do poder. E isso já não era admissível para uma população

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