Adoção tardia

2593 palavras 11 páginas
I) Apresentação:
O contexto de execução desse projeto será com a participação da Instituição Casa do Menor¹, e que através desta instituição, realizaremos um trabalho voltado para as famílias que estão cadastradas na fila de espera de adoção com o objetivo de uma maior consciência e reflexão, sobre a adoção tardia. Levando em consideração que a maioria dos candidatos à adoção pleteiam bebês e assim crianças e adolescentes vão ficando cada vez mais longe de conseguirem uma família, um lar.
II) Justificativa:
A adoção é, em si, um tema bastante complexo, sendo a adoção tardia, de acordo com algumas pesquisas (Weber & Cornélio, 1995; Weber & Gagno, 1995), revestida de muito preconceito. Como afirmam Vargas e Weber (1996), a maior parte das
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Como a legislação brasileira defende que a criança seja criada pelos pais ou familiares, e somente depois de esgotadas essas possibilidades é que se pode tentar a adoção, é comum muitas crianças chegarem aos abrigos com 2 ou 3 anos de idade para só saírem de lá quando completam 18 anos.
De acordo com um levantamento que o Fantástico, programa da Rede Globo (edição de 05/02/2006), fez junto às varas da infância e da juventude de vários estados e capitais do Brasil, o número de pessoas na fila de espera para adotar uma criança é maior do que o número de crianças aguardando uma família adotiva. Então, por que, ainda existem tantas crianças aguardando por uma família adotiva nos abrigos. A pesquisadora do Ipea responde: “Os pais geralmente procuram crianças que são meninas, brancas, de até dois anos de idade. E o perfil de crianças que nós temos nos abrigos é o seguinte: mais de 60% são afrodescendentes, são crianças mais velhas, entre 7 e 15 anos, e a maior parte são meninos”. A maioria das pessoas que querem adotar acaba excluindo muitas crianças. Um grande número de interessados em adotar procuram os bebês que consideram ideais; às vezes preferem ficar anos na fila de espera para poderem escolher uma criança que seja da mesma cor deles, que sejam novinhos, saudáveis e tenham uma origem conhecida.
“O que nós entendemos é que, quem quer adotar pretende ser pai e pretende ser mãe. E para isso você não precisa que a criança seja recém-nascida, não

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