Analise do conhecimento em teeteto

1629 palavras 7 páginas
UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DOACARAU
CURSO DE FILOSOFIA- LICENCIATURA
TEORIA DO CONHECIMENTO I

ANALISE DO CONHECIMENTO EM TEETETO

NEYDE MARA DE SOUSA LIMA²

Resumo
Este trabalho trata do conhecimento no dialogo platônico, Teeteto. Com base nesse dialogo busco esclarecer os conceitos de conhecimento apresentados pelo Teeteto e rebatido por Sócrates.

Palavras-chave
Sensação. Conhecimento. Sentido. Teeteto

1 INTRODUÇÃO

Teeteto dialogo platônico onde a questão principal é a origem do conhecimento. E como em todo dialogo Platônico não chegamos a uma conclusão definitiva sobre o assunto em discurçao, assim não chegamos à conclusão sobre o que é conhecimento e sim sobre o que ele não é. Por isso suas obras são
…exibir mais conteúdo…

Contudo sensação e conhecimento não podem ser o mesmo, e com isso, o primeiro conceito de teeteto sobre conhecimento é refutada.

3 CONHECIMENTO É VERDADEIRO JULGAMENTO

“Teeteto: Dizer que tudo é opinião, Sócrates, não é possível, visto haver opinião falsa. Mas bem pode dar-se que conhecimento seja a opinião verdadeira, o que formulo à quisa de resposta. Mas se com o avanço da discussão não nos parecer aceitável, como agora, espero encontrar outra. Sócrates:... continuamos desse jeito, de duas uma há de ser: ou encontramos o que procuramos, ou não pensaremos saber, assim de ligeiro, o que desconheço em absoluto, vantagem que não é para desprezar. E agora, como te manifestas? Havendo duas espécies de opinião, uma verdadeira e outra falsa, define conhecimento como opinião verdadeira? Teeteto: Isso: é como penso neste momento.” (Teteeto pag. 32)

O dialogo nos mostrou que conhecimento exige muito mais do que mera sensação. Teeteto, então sugere que o conhecimento envolve julgamento e, mais afirma que o conhecimento pode se dar pela opinião justificada ou verdadeiro julgamento.
Sócrates então assume a direção, e logo coloca o problema em termos do fenômeno do julgamento falso. E é esse sentido que o debate acaba seguindo. Sócrates diz que não se pode fazer sentido próprio de “juízo verdadeiro”, a menos que se possa explicar o que é um falso julgamento. Assim conhecimento não é opinião justificada, ao

Relacionados

  • teeteto
    1427 palavras | 6 páginas
  • Estranhamento e desnaturalização
    4705 palavras | 19 páginas
  • Pensamento político na antiguidade clássica
    1312 palavras | 6 páginas
  • Vida de platão
    1612 palavras | 7 páginas
  • Teoria naturalista da linguagem: formação, correção e uso dos nomes
    2664 palavras | 11 páginas
  • A simplicidade é o último degrau da sabedoria.
    2180 palavras | 9 páginas
  • Período pré-socrático e clássico
    2747 palavras | 11 páginas
  • História da filosofia antiga
    12821 palavras | 52 páginas
  • Fichamento do De anima
    5029 palavras | 21 páginas
  • Filosofia do direito na antiguidade
    3307 palavras | 14 páginas