Dores do parto, darcy ribeiro

2452 palavras 10 páginas
“As Dores do Parto” de Darcy Ribeiro – O Povo Brasileiro
Em Darcy Ribeiro, e em sua magnífica obra O Povo Brasileiro (2000), encontra-se uma história do
Brasil, em particular, uma história do povo brasileiro. É um trabalho que, por tudo que apresenta, em termos de densidade e complexidade, necessita ser lido por educadores e por todos aqueles interessados em discutir as questões da educação no Brasil, a partir da consideração estrita de nossa realidade. Pensar nossa realidade
3233
é pensar nosso povo, é pensar, em princípio, a relação entre o índio nativo, o negro escravo e o português37
“exilado” da matriz.
Mas, afinal, quem é o povo brasileiro? E, podemos nos considerar um só povo? Enfim, qual é nossa marca dominante? E,
…exibir mais conteúdo…

Em Casa Grande e Senzala, Freire explica: A heterogeneidade étnica e de cultura vamos surpreendê-la nas suas origens remotas do português. Do homem paleolítico em Portugal não se sabe o bastante para precisar-lhe a origem: européia para uns, africana para outros.(...) No que se entrevê remota indecisão do peninsular entre a Europa e a África.
38 Interessante relação entre o que afirma Darcy Ribeiro, do ponto de vista histórico – resgate dos elementos fundamentais para a formação do povo e da história brasileira -, com o que afirma Milton Santos (2001), acerca das condições atuais e desdobramentos, ao nível do consumo, das condições impostas pelas formas presentes de globalização: O consumo é o grande emoliente, produtor ou encorajador de imobilismos. Ele é, também, um veículo de narcisismos, por meio dos seus estímulos estéticos, morais, sociais; e aparece como o grande fundamentalismo do nosso tempo, porque alcança e envolve toda gente. Por isso, o entendimento do que é o mundo passa pelo consumo e competitividade, ambos fundados no mesmo sistema da ideologia.
Consumo e competitividade levam ao emagrecimento moral e intelectual da pessoa.(Santos, 2001, pág. 49).
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Mesmo que descendentes de outros povos – alemães, italianos, espanhóis, japoneses – nós nos misturamos; não produzimos guetos, não nos afastamos pelas diferenças. Vivemos a nos abraçar e desse
contínuo

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