Fichamento do livro Oritameji: o antropólogo na encruzilhada

1480 palavras 6 páginas
BRAGA, Júlio. Oritameji: o antropólogo na encruzilhada. Feira de Santana: Universidade Estadual de Feira de Santana, 2000.

O livro Oritameji: o antropólogo na encruzilhada de Julio Braga é organizado em cinco capítulos, no qual o autor sistematiza sua experiência de antropólogo no campo especifico dos estudos afro-brasileiros. O título assim explicado sugere evidentemente a simbiose entre os mundos, digamos, o cientifico e o mágico. O antropólogo nas “encruzas”, (...) quer anunciar a circunstâncias de se achar diante de dois mundos aparentemente contraditórios e conflitantes. (BRAGA, 2000, p.20) Julio Braga pesquisador e líder de uma comunidade “O Axeloiá”, situada no bairro de São Cristovão na periferia de Salvador. Toda
…exibir mais conteúdo…

A passagem pelo Benin possibilitou “coletar uma densa documentação sobre o culto aos orixás, com atenção especial aos mitos relativos a Iansã, Oiá, divindade conhecida e cultuada nos candomblés”. (BRAGA, 2000, p.73) Possuindo conhecimento sobre o candomblé, BRAGA (2000) afirma que possibilitou saber se portar perante o membro da religião matriz africana
“(...) aprendi a respeitar os limites impostos por meus informantes quando eventualmente avanço em questão considerada delicada do ponto de vista da observação do segredo”. (BRAGA, 2000, p.76)

Capítulo 4: O antropólogo das águas sagradas Neste Capitulo, o autor faz referencia ao texto com que se submeteu a “exame de qualificação ao Doutorado em Ciências Humanas, em 1988(...) a saber ‘A cidade do Salvador e as águas’”. I “Acontece que o texto que segue, na forma original, trata-se da entrevista que Maria Elisabete pereira dos Santos realizou comigo, para elaboração do citado e instigante capítulo da sua tese”. (BRAGA, 2000, p.115) “Conduzida com astuta inteligência, a entrevista abordou temas mais gerias até acercar-se dos aspectos mais específicos da contextualização das águas, sempre sagradas, no interior dos candomblés da Bahia,(...)” (BRAGA, 2000, p.116)

Aborda a repressão vivenciada pelos praticantes da religião de matriz africana pela polícia

Entrevista concedida a Maria Elisabete Pereira dos Santos, considerada pelo autor um sucesso devido sua

Relacionados