Introdução gestalt terapia

2938 palavras 12 páginas
TEXTO 1
RODRIGUES, H. E. Introdução à gestalt-terapia: conversando sobre os fundamentos da abordagem gestáltica. Petrópolis: Vozes, 2000

INTRODUÇÃO À GESTALT-TERAPIA
O método conhecido na filosofia como “fenomenologia”, é o modelo sobre a qual se baseia a atitude psicoterápica da Gestalt-Terapia.
É importante ressaltar que uma comparação entre modelos psicoterápicos é algo que pode gerar muitos enganos. A “Gestalt-terapia”, ou “Psicanálise” ou “Behaviorismo”, ou outras abordagens quaisquer, literalmente não existem, não tem concretude que permitam uma comparação. São todas construções teóricas. O que existe de concreto é a prática de cada profissional, em cada abordagem. A relação terapêutica é a mais importante característica que
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A água passada não move o moinho do presente. Mas, em nossa descrição do fato, vemos que, na verdade, a água passada deixa no moinho uma marca, que é o próprio movimento. O que passou deixa sua presença no presente e, em nós, seres humanos, tal presença existe mesmo que esse passado tenha sido “esquecido” ou esteja remotamente “inconsciente”. Enfim, seguindo nossa metáfora, o moinho está se movendo hoje graças às águas passadas. Todo evento, todo fenômeno ocorre em um contexto, em um lugar, em um momento, com uma enorme possibilidade de eventos simultâneos menores que se entrecruzam com o evento maior em observação.
Qual seria a visão de saúde para a Gestalt Terapia? A idéia de saúde esta inextricavelmente ligada ao uso, à atividade do corpo, de maneira que em caso de qualquer interrupção destas atividades, aplicamos a palavra contrária: doença.
Na GT, a saúde implica em um reconhecimento da capacidade do individuo em manter-se em contato com o seu contexto, podendo – dentro de um processo de escolha espontâneo – optar sobre a melhor forma e o melhor momento de efetuar suas trocas com seu mundo. O que vemos, porém, em nosso cotidiano, é algo bem diferente. As pessoas estão “agindo”: trabalhando, estudando, se alimentando, amando... Mas é frequente elas fazerem tudo isso sem notar sua própria existência enquanto vivem. Não percebem as escolhas que fazem não se responsabilizam por elas, não atentam para os seus próprios limites físicos, morais e

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