NÃO MEXA NA MINHA AVALIAÇÃO! UMA ABORDAGEM SISTÊMICA DA MUDANÇA

4635 palavras 19 páginas
UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAÚ-UVA
INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL DO MARANHÃO-IDEM

ANA CARLA CARDOSO
ANA CAROLINA AVARENGA
DARLIANE FERREIRA SOARES
EDILENE CUNHA
FABÍOLA RAQUEL
PAULO JORGE
RIBAMAR
ROSANGELA MARTINS
SHYRLENE SANTOS

NÃO MEXA NA MINHA AVALIAÇÃO! UMA ABORDAGEM SISTÊMICA DA MUDANÇA

São Luis,
2010
ANA CARLA CARDOSO
ANA CAROLINA AVARENGA
DARLIANE FERREIRA SOARES
EDILENE CUNHA
FABÍOLA RAQUEL
PAULO JORGE
RIBAMAR
ROSANGELA MARTINS
SHYRLENE SANTOS

NÃO MEXA NA MINHA AVALIAÇÃO! UMA ABORDAGEM SISTÊMICA DA MUDANÇA
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Normalmente, define-se o fracasso escolar como a simples conseqüência de dificuldades de aprendizagem e como a expressão de uma falta "objetiva" de conhecimentos e de competência. Essa visão, que "naturaliza" o fracasso, impede a compreensão do que ele resulta de formas e de normas de excelência instituídas pela escola, cuja execução local revela algumas arbitrariedades, entre as quais a definição do nível de exigência, do qual depende o limiar que separa aqueles que têm êxito daqueles que não os têm.
Nas sociedades humanas, quase todas as desigualdades culturais que correspondem a uma forma ou outra de domínio do real proporcionam classificações, que os sociólogos chamam de "hierarquias de excelência", para distingui-las de outros tipos do hierarquias. A excelência define-se como a qualidade de uma prática, na medida em que se aproxima de uma norma ideal. Ela remete a competências subjacentes, isto é, a uma “hierarquia de competência”.
O fracasso escolar não é a simples tradução “lógica" de desigualdades tão reais quanto naturais. Não se pode pura e simplesmente compará-lo a uma falta de cultura, de conhecimentos ou de competências. Essa falta é sempre relativa a uma classificação, ela própria ligada a formas e a normas de excelência escolar, a programas, a níveis de exigência, a procedimentos de

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