O cortiço

1795 palavras 8 páginas
O cortiço
A mais importante obra naturalista brasileira. Focaliza o nascimento, o desenvolvimento e a decadência de um típico cortiço carioca do século XIX, com os tipos humanos que por lá passam – lavadeiras, prostitutas, operários, mascates, malandros, imigrantes -, dando assim uma amostragem da população marginal do Rio de Janeiro.
Obediente aos princípios do naturalismo, o autor destaca a influencia do meio e a força dos instintos no comportamento das personagens, que muitas vezes são comparadas a animais. O ambiente degradado e promiscuo do cortiço molda e determina a conduta dos que ali vivem. É o caso de Pombinha, menina pura e simples que, não resistindo às pressões do ambiente, acaba por se prostituir. O então de Jerônimo,
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Quase todos os jornais da época tinham folhetins, e foi num deles que Aluísio passou a publicar seus romances. A princípio, eram obras menores, escritas apenas para garantir a sobrevivência. Depois, surgiu nova preocupação no universo de Aluísio: a observação e análise dos agrupamentos humanos, a degradação das casas de pensão e sua exploração pelo imigrante, principalmente o português. Dessa preocupação resultariam duas de suas melhores obras: Casa de pensão (1884) e O cortiço (1890). De 1882 a 1895 escreveu sem interrupção romances, contos e crônicas, além de peças de teatro em colaboração com Artur de Azevedo e Emílio Rouède.
Em 1895 ingressou na diplomacia. O primeiro posto foi em Vigo, na Espanha. Depois serviu no Japão, na Argentina, na Inglaterra e na Itália. Passara a viver em companhia de D. Pastora Luquez, de nacionalidade argentina, junto com os dois filhos, Pastor e Zulema, por ele adotados. Em 1910, foi nomeado cônsul de 1ª classe, sendo removido para Assunção. Buenos Aires foi seu último posto. Ali faleceu, aos 56 anos. Foi enterrado naquela cidade. Seis anos depois, por uma iniciativa de Coelho Neto, a urna funerária de Aluísio Azevedo chegou a São Luís, onde o escritor foi sepultado.
Obras: Os doidos (1879); Uma lágrima de mulher, (1880); O mulato, romance (1881);Flor-de-lis (1882);Casa de Orates (1882); Mistérios da Tijuca, romance (1882; reeditado: Girândola

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