“O fazer educativo hoje – libertação ou domesticação?”

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“O FAZER EDUCATIVO HOJE – LIBERTAÇÃO OU DOMESTICAÇÃO?”

Com o processo de industrialização na década de 50, os pais queriam colocar os filhos na escola para estarem aptos ao mercado de trabalho, cresceu o número de escolas e de alunos matriculados. A escola era voltada para reflexão, pensamento, formação ampla e aberta, era uma escola elitista, para poucos. Com o processo de industrialização, surgiu a escola para todos, uma escola seriada, com conteúdo para formar profissionais para o mercado de trabalho. Escolas com salas pequenas, pátios pequenos, a escola não foi reformulada pelos arquitetos, perdeu-se a noção de conjunto, unidade, participação e relacionamento, isso fez com que a escola se tornasse um espaço isolado, uma
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Hoje vivemos num mundo instabilizado pela corrupção, terrorismo, a violência com crimes e drogas por toda parte. As pessoas reclamam que não tem liberdade, que não podem deixar seus filhos sair na rua porque é violento, mas nada é feito para reverter à situação, continuamos a mercê do que nos é imposto, seja pelos políticos, pela sociedade ou pela bandidagem. Nosso mundo está caminhando para um processo de conhecimento que nunca existiu. Nós hoje temos a internet que democratizou o pensamento e isso gera uma crise na escola. Os alunos aprendem muito em casa, no mundo virtual e quando chega à sala de aula, o ensino é restrito, militar e cada um isolado na obrigação, no tema tratado apenas com livros, quadro e palavras, sem um contato direto com a matéria, o que poderia deixar a aprendizagem muito mais prazerosa. Hoje temos pessoas nas escolas que fazem o trabalho mandado, não sabem liderar, não sabem coordenar um processo que pode ser ético e respeitoso. Nós estamos passivos demais e isso é ausência de atitude. O ser humano tem que ser uma pessoa completa e não fragmentada. A escola não está preparando o ser humano para a sociedade e para os desafios que ela vive, não está

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