O homem moralmente livre em kant.

3248 palavras 13 páginas
O homem moralmente livre em Kant.

INTRODUÇÃO

Para Kant o homem é um ser com uma dupla natureza, dimensão animal e natural, sujeita ao determinismo natural condicionada e dimensão racional, independente dos sentimentos e dos instintos animais, incondicionada verdadeiramente livre. A razão pode escolher sem estar submetida às condições materiais da existência humana, porque possui a possibilidade de fundar as tomadas de decisão em princípios a priori. O ser humano deve orientar as suas escolhas morais pela ideia de Dever que assenta na obediência a esses princípios a priori; e essa obediência não é uma limitação da liberdade, mas, pelo contrário, a garantia de que somos sempre livres ao agirmos, uma vez que nos guiamos pela
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Esses imperativos hipotéticos podem funcionar como “ regras de habilidade”, quando estão voltados para um objetivo preciso, como, no exemplo: “se quiseres passar no vestibular, deves estudar”; também, podem funcionar como “conselhos de prudência”, quando estão voltados para objetivos mais gerais, por exemplo, os imperativos voltados para a busca pela felicidade, pois, só podem funcionar como conselhos de prudência,tal como, “seja simpáticos com os outros”, então, a busca da felicidade,pode ser alcançada por diversas formas, sendo dependentes de várias circunstâncias.Então:
[...] os imperativos valem objetivamente,sendo em tudo distintos das máximas, não obstante estas constituírem princípios subjetivos. Determinam aqueles,porém, ou as condições de causalidade do ser racional como causa eficiente, só em consideração do efeito e suficiência para o mesmo, ou, então, determinam só a vontade,seja ou não ela suficiente para o efeito.Os primeiros seriam imperativos hipotéticos e encerrariam meros preceitos da habilidade; os segundos, de forma inversa, seriam categóricos, constituindo, somente eles, leis práticas. Assim,pois, são as máximas,em verdade, princípios, mas não imperativos. (KANT,p.31-32,1959)

Após a breve exposição do que vira ser uma máxima e imperativos hipotéticos ( e como se configuram); veremos adiante, o imperativo

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